me desculpa

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Lili narrando...

Fomos num carro, e quando chegamos os pais de Eduard vieram, onde eles estavam o tempo todo?

Eles vieram e tinham levado o Eduard pra uma sala.

Nós três, eu Noah, e Mary ficamos só pensando e os pais de Eduard vieram na minha direção.

Tales: vocês dois. - olhou pra mim e pra Noah. - venham comigo, agora. - ele parecia nervoso, nos olhamos e ele foi com agente até uma sala do hospital sem ninguém, e a Iasmin foi junto.

Mary narrando...

Eles foram e eu fiquei esperando por um bom tempo, oque eles conversavam? Não sei, mais eu queria saber. Um tempo depois uma médica veio até mim.

Medica: ele perdeu bastante sangue, se não tivessem ido logo, estaria morto.

Mary: posso vê -lo?

Médica: pode, ele jaja acorda. - ela me levou e ele tava tomando soro, sentei numa cadeira do lado da cama e olhei pra ele.

Eu me sentia culpada? Sim, porque se eu não tivesse ido brigar ele não teria mais um motivo pra se cortar e quase morrer.

Ele abriu os olhos e depois fechou por conta da luz, olhou pro lado e me viu. Tentou se sentar e começou a olhar o soro e o quarto.

Eduard: eu morri? - perguntou franzindo o cenho. Eu confesso que queria rir um pouco, mais a culpa não deixou.

Mary: não, você perdeu muito sangue, se não te achassem logo, você estaria morto. - ele suspirou e pensou.

Eduard: deviam ter me deixado morrer.

Mary: não, ainda bem que acharam você a tempo.

Eduard: não, que pena, que me acharam a tempo.

Mary: você não dá valor pra sua vida?

Eduard: e isso importa? Se eu morresse todo mundo aqui só tiraria um peso das costas.

Mary: você não é um peso.

Eduard: sou sim. - ele suspirou de novo, parecia decepcionado, ele queria mesmo morrer?

Mary: você se cortou com a intenção de se matar?

Eduard: a pessoa não se corta com a intenção de morrer, só de aliviar uma dor, mais isso não quer dizer que EU, não quisesse errar entendeu?

Mary: porque você não para?

Eduard: acha que é assim? Dizer pra parar é fácil né? - fiquei calada. - cadê a Lili e seu irmão?

Mary: Tales chamou eles pra conversar, não sei o porque.

Eduard: tá. - ficamos em silêncio.

Mary: acho que você sai daqui amanhã.

Eduard: tabom.

Mary: tem alguma coisa errada?

Eduard: não.

Mary: certeza? - ele fechou os olhos e respirou fundo.

Eduard: Mary eu to bem, porque tá aqui?

Mary: porque eu tô aqui?

Eduard: é, você me odeia, deveria achar bom eu quase morrer.

Mary: eu não odeio você.

Eduard: você é doida?

Mary: não.

Eduard: disse mais cedo que me odiava. Como.. - não deixei terminar.

Mary: eu não queria que você morresse, eu tô sentindo culpa.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora