Nunca vou ser seu irmão

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Lili narrando...

Depois que Eduard correu, eu pedi licença e fui atrás dele.

Lili: eu vou falar com ele. - digo e subo pra porta de seu quarto, que estava fechada. - Eduard - digo batendo, e ele não responde. - Eduard! - me encosto e sento na porta do seu quarto. - por favor me responde. - ele continua sem me responder. - eu vou ficar aqui até você me responder.

Eduard: vai embora. - fala sem expressão na voz.

Lili: porque tá chateado? Vamos ficar juntos sem fronteira, vamos nós ver sempre.

Eduard: sabe que quero mais que isso.

Lili: Eduard....

Eduard: não quero ser seu irmão, isso acabaria com as chances que eu teria de conquistar você.

Lili: já conversamos sobre isso...

Eduard: saiba que eu nunca vou ser seu irmão.

Lili: mas....

Eduard: Lili sai por favor.

Lili: não fica bravo comigo? - digo e ele não responde, saiu e volto pro meu quarto, lá estão Iasmin e Tales.

Tales: com o tempo ele se acostuma.

Iasmin: ele irá entender queria, mais... Oque me diz? Aceita morar conosco?

Lili: ....... Sim, eu aceito. - aceitei, isso seria oque minha mãe iria querer, e assim, eu não vou pra nenhum lugar mais longe, e, eu ficaria perto de Eduard.

Fui pro quarto, amanhã seria domingo, eu olhei o quarto e fiquei pensando em minha mãe, com saudade de dormir sem antes lhe dar um abraço.

E depois em Eduard, ele não falou comigo mesmo, realmente ele tava muito chateado.

Eduard narrando...

Depois de falar com Lili, fiquei deitado na minha cama, olhando pro teto, só oque tinha na minha cabeça era ela, ela viraria Minha irmã, o mundo todo saberia, e eu nunca iria poder ter alguma coisa a mais com ela.

Eu tava com muita raiva.

Eu adormece, tarde, e acordei no outro dia com a luz na minha cara, era domingo, eu mal levantei da cama, não sai do quarto, fiquei lá pensando na minha vida, se eu esqueceria Lili e aceitaria que ela iria ser minha irmã ou, eu continuaria com raiva dela.

Continuei com raiva, eu não podia aceitar que a garota que eu amei a vida toda iria ser minha irmã.

Lili narrando...

Levantei e Eduard não tinha saido do quarto, decidi dar um tempo pra ele.

Tomei banho, comi, os pais de Eduard tinham ido trabalhar e logo a empregada veio trazer a roupa da minha escola.

MEU DEUS A EMPREGADA!!!

Joyce: você não me é estranha.

Lili: serio?

Joyce: agente já se viu?

Lili: não, eu nunca te vi.

Joyce: tem certeza?

Lili: absoluta.

Joyce: se você diz. - ela diz descendo.

Ela se convenceu e eu arrumei a roupa da escola no meu guarda roupas, passei o domingo assistindo, sozinha já que Eduard não saiu do quarto, sei que ele tá bravo comigo mais poxa, é meu primeiro dia nessa casa, ele podia me fazer compainha ne?

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora