Lili narrando...Eduard: que cara de cu é essa?
Noah: Cala boca. – ele tava com a maior cara de sono, o cabelo que estava grande novamente todo bagunçado ( confesso que deixa ele atraente mais isso não vem ao caso agora ).
Lili: o dia começou agora, esperem pelo menos dar 10:00 horas. – digo me referindo a discussão dos dois, que parecia mais briga de criança. – oque houve?
Noah: Fiquei até tarde ontem arrumando coisas da faculdade, não dormi muito bem.
Lili: você fica bonito de cabelo bagunçado. – digo, logo seguindo com minha frase – mais não acha que deveria cortar?
Noah: pra mim assim tá bom.
Mary desceu as escadas.
Mary: levou um choque foi? – perguntou pra Noah, que levantou o dedo do meio pra ela. Ela riu. – porque essa cara?
Noah: já ouviu falar em insônia? Pois então.
Lili: faculdade. – desfaço a mentira dele, e lanço um sorriso de vitória.
Mary: entendo. – sentou em frente a nós. – cadê Joyce?
Eduard: saiu pra comprar algumas coisas que estavam faltando pro bolo.
Noah: tenho que ir. – disse, me deu um beijo, depois beijou a bochecha de Mary e comprimentou Eduard.
Eduard: ah, qual é marido, me dá um beijinho. – falou tentando o irritar com uma voz engraçada. Segurando seu braço.
Noah: sai seu gay. – entrou na brincadeira.
Eduard: só um. – fez um bico.
Noah: Eca. – fez uma careca e Mary caiu na gargalhada. – me solta poha. – disse se afastando, dando algumas risadas entre as frases.
Eduard: vaaai marido.
Noah: nãooo. – soltou o braço de Eduard e saiu rápido da cozinha, saindo de casa.
Nós duas olhamos pra ele, ele sorriu.
Mary: eu tô começando a duvidar da sua heterossexualidade.
Lili: eu duvido desde o começo dessa amizade.
Eduard: arrasou Mona. – brincou.
{...}
Hoje o dia na escola tinha sido cansativo, as aulas de Educação física com o treino acabaram comigo, eu estava muito cansada.
Eduard: Mary segura a Lili que daqui a pouco ela cai no meio da rua.
Lili: tem água? – bebi a garrafa inteira do Eduard e então chegamos em casa.
Hugo: oi crianças. – disse alegre.
Eduard: Crianças? – disse baixo pra mim.
Lili: não começa, da última vez deu merda. – digo no mesmo tom, apertando seu braço por trás e depois soltando.
Mary: Dá pra vocês calarem a boca? – disse baixo também. – oi Hugo, como vai?
Hugo: bem, e vocês ?
Lili: eu tô bem.
Eduard: onde está minha mãe? – pergunta ignorando a pergunta.
Hugo: Ela está se aprontando, bem, nós vamos sair.
Eduard: pra onde?
Lili: Não interessa, agora sobe. – digo num tom razoável e o puxei pro quarto dele. – coitado.
Eduard: coitado nada. – tirou os sapatos. – eu não confio nele.
Lili: ele fica nervoso quando fala com você. – joguei minha mochila no chão. – não vai mesmo dar uma chance pra ele?
Eduard: eu tô dando uma chance. – Mary entrou no quarto. – mais não é fácil e nem rápido.
Mary: Eles saíram. – disse sentando na cama. – eu pedi açaí.
Fomos comer açaí, e depois ouvimos a porta ser aberta.
Noah: então quer dizer que tava tendo reuniasinha e eu não tava sabendo né?
Mary: Falsidade.
Noah: falou a cobra que engole cobra. – tomou o açaí dela.
Mary: como é?
Noah: nada.
Comemos até não aguentar e depois fui pro quarto descansar, pensei sobre hoje, e sobre meu pai. Eu deveria falar com ele?
Noah ficou mexendo no meu cabelo, enquanto eu pensava.
Lili: o Açaí da Mary tava gostoso?
Noah: tava. – sorriu perverso. – como foi hoje?
Lili: ah, normal, eu só tô um pouco cansada por causa dos treinos e das aulas mais eu tô bem. – digo, e ele acaricia meu rosto, depois volta pro meu cabelo.
Noah: não acha que tem muita coisa pra você fazer de uma vez só?
Lili: eu dou conta, sempre dei, e eu gosto de fazer, então, né.
Noah: se você diz. – pensou – quer sair amanhã? Quando eu voltar? Vai ter uma festa de um amigo.
Lili: vamos. – dou um espirro. E logo depois fiquei tocindo.
Noah: tá doente?
Lili: não, foi só um espirro.
Noah: certeza?
Lili: absoluta. – ele me beijou e depois foi dormir.
Deitei e fui dormir.
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O Garoto do Outro Lado da Rua
Teen Fictionum mundo cruel, onde títulos e nomes mudam completamente sua reputação, ela do lado mais pobre porém humilde, e ele do lado mais rico porém esnobe, se vendo apenas por centímetros de distância, e se comunicando com a única forma que eles tem, mais l...