CAPÍTULO 21 - Um momento só nosso

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Acho que talvez a noite daquele sábado tinha chegado. Acho também que tinha sido um dia sábado comum. Não me lembro se fui trabalhar, se fui ver os meus pais ou mesmo se fiquei em casa, cuidando das coisas. Tudo o que eu conseguia lembrar daquele momento é que o Gabriel finalmente tinha decidido dormir aqui em casa e a gente tinha acabado de voltar de um mirante da minha cidade. Sinceramente não consigo me lembrar se saímos somente para passear ou para comer alguma coisa em uma lanchonete. Lembro apenas de flashes em alguns momentos com ele no alto da cidade, caminhando pela praça e observando os prédios lá baixo.

Mas uma coisa não consigo tirar da minha mente! Do momento em que chegamos na minha casa. Tudo foi muito rápido e nem consigo lembrar se viemos a pé, de Uber ou de ônibus, sei que já estávamos na minha cozinha. Não tínhamos sujado nada, mas por alguma razão o Gabriel estava lavando alguma coisa na pia de lavar louças e eu estava conversando sobre aquele passeio que tivemos. Então, em um momento que ele ficou de costas para mim, eu levantei e fui em sua direção, lhe abraçando por trás ali mesmo ao pé da pia.

Não sei em qual rapidez, mas sem perceber o meu pau já estava duro contra a bunda dele. Eu o apertava contra o meu corpo e logo comecei a beijar e chupar o seu pescoço. A sensação era boa. Então ele se virou para mim, tirou a minha camiseta, passou a me beijar e lamber a região do meu ombro, se inclinando para o meu peito e apertando as minhas costas e também a minha bunda.

Saímos de perto daquela pia, agarrados um no outro e fomos em direção a uns estofados vermelhos que tenho na sala. Ele não sentou, mas ficou de costas para mim, apoiando os joelhos e as mãos no estofado, enquanto eu lambia e beijava suas costas nuas. Minhas mãos também trabalhavam percorrendo as estradas do seu corpo. Então ele se virou para mim, sentou naquela cadeira estofada com suas pernas semiabertas em minha direção.

No mesmo instante eu me ajoelhei em sua frente para ficar a sua altura e apoiei o meu corpo sobre o dele, para chupar na sua língua, no seu pescoço e também morder levemente a sua orelha. A minha boca foi descendo até chegar a bermuda do Gabriel. Lentamente, eu abaixei e tirei a cueca dele. O seu pau já estava meia bomba e sem perca de tempo, mergulhei aquele mastro cor de caramelo na minha boca e mamei nele por alguns minutos. Que delícia era aquilo!

De repente ele me fez parar, levantou-se e me jogou sobre o estofado. Agora ele tinha o domínio sobre mim e então, tirou minhas calças e o meu pau saltou duro. Ele começou a me chupar também e eu reclinava a minha cabeça e me contorcia todo enquanto a sua língua contornava meu pênis com todos aqueles movimentos circulares, aproveitando aquela chupada. E ele continuou fazendo aquilo por uns cinco minutos, até que eu pedi para que ele parasse, pois eu ameaçava gozar.

Mas não pensem que acabamos ali. Sem dar um tempo para descansar e com os nossos paus bem duros, ele pediu para que eu ficasse de costas para ele. Eu apoiei as minhas mão na cadeira e ele colocou a cabecinha do seu pau na minha bunda e com força, foi penetrando. Eu não lembro de sentir dor. Com um tranco mais forte deslizou aquele mastro para dentro de mim, o que me fez soltar um gemido abafado. Eu podia até sentir os poucos e pequenos pelos do Gabriel na minha bunda. Eu estava sendo passivo pela primeira vez!

Suas estocadas passaram a ser efetuadas com mais rapidez. Eu podia sentir o seu pau sair e antes que a cabecinha escapasse, ele voltava e me penetrava até o seu púbis bater na minha bunda. Enquanto ele fazia isso, as suas mãos me masturbavam e ficamos assim por algum tempo, até que o Gabriel sacou o seu pau para fora e gozou sobre minha bunda e também sobre minhas costas. Era um liquido viscoso, com um tom meio embranquecido e bem quente. Então eu me virei de frente para ele e ele me chupou outra vez e bateu uma punheta até que eu gozei muito, fazendo os meus espermas percorrerem por entre os seus dedos.

Depois dali, eu acho que fomos tomar um banho. Eu não consigo me lembrar, mas sei que abri os meus olhos e no silêncio da madrugada respirei profundamente, me dando conta daquele sonho sinistro que eu tinha tido com ele. Eu achei que sonharia sim, mas não dessa forma! Passei a mão por dentro da minha cueca e percebi que meu pau estava meio molhado.

Continuei ali deitado, naquele escurinho e lentamente peguei o meu celular para verificar a hora. Me alegrei duas vezes antes de tornar a dormir: uma, porque ainda era muito cedo pra eu levantar e outra, porque eu tinha sentido a presença do Gabriel, o meu boy magia, ainda que tudo não tenha passado de um sonho erótico. Também tive que trazer os dois travesseiros de volta para a cabeceira da cama, pois estavam na altura da minha cintura, próximo a minhas pernas, além de eu estar desenrolado e desprotegido do frio. Não faço ideia de como me mexi tanto. Ou de como um sonho foi capaz de fazer tudo aquilo.

Refém do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora