Capítulo 31

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Fazia exatamente 1 mês que eu acompanhava Dinah nas consultas com a psicóloga, e ela estava progredindo bastante ao meu ver, estava mais calma e menos paranóica, menos ciumenta e mais carinhosa e eu percebia que ela fazia de tudo pra não se irritar, eu estava orgulhosa dela e era nisso que eu pensava enquanto ela dirigia direto para a minha casa na tarde de verão.

-- Bom eu acho que chegamos -- ela disse parando o carro enfrente a porta da minha casa e tirando o cinto de segurança.

Eu queria muito acabar com o castigo que eu estava dando nela e pular em seus braços dizendo o quanto eu a amava, mas não sabia como fazer isso já que nós estavamos respeitando o espaço uma da outra.

-- Você não quer entrar pra tomar uma xícara de café? -- perguntei receosa e ela logo ela abriu um sorrindo tímido aceitando.

-- Eu estava com saudade do seu café --  ela comentou enquanto eu preparava nosso café na cozinha e ela estava sentada em uma cadeira perto do balcão.

-- Só do café? -- perguntei em voz alta o que era pra ser só um pensamento.ç e logo me arrependir quando ela levantou da cadeira e veio em minha direção.

-- Não -- ela deu um sorriso safado e eu revirei os olhos porque eu conhecia bem aquele sorriso -- Saudade de muitas outras coisas também, como o seu cheiro -- ela disse cheirando o meu pescoço e dando alguns beijos leves -- Do seu corpo e principalmente do seu beijo.

Virei de frente pra ela e coloquei meus braços em seu pescoço ficando assim abraçada com ela, fiquei olhando aqueles olhos que eu tanto amava e aquele sorriso tímido que ela tinha em seus lábios quando estava com vergonha, eu queria muito dizer que eu a amava mais do que eu demonstrava e que ela era tudo e muito mais do que eu imaginei pra mim.

-- Eu te amo -- Falei mordendo os lábios.

-- Eu te amo demais -- Ela respondeu beijando os meus lábios como se fosse a primeira vez.

Seu beijo era calmo mas ao mesmo tempo preciso, nós sabíamos o que queriamos naquele momento, coloquei minha mão em sua nuca e aprofundei aquele beijo, eu precisava muito daquilo, eu precisava dela naquele momento.

-- Vamos subir para o meu quarto -- disse pegando ela pela mão e subindo para o meu quarto.

-- Tem certeza quer isso mesmo? É que eu to com tanta vontade de te foder que eu juro que não vou me controlar -- ela disse chupando o meu pescoço me fazendo soltar um gemido arrastado.

Suas mãos adentravam a minha blusa e arranhavam as minhas costas me deixando mais molhada do que eu já estava naquele momento, o clima do quarto estava quente mesmo com o ar condicionado ligado, minhas mãos estavam em sua cintura trazendo ela mais perto de mim o máximo que eu podia, parecia que nossos corpos queriam se fundir, na verdade eles queriam se foder, minha boca estava colada na sua, e eu gemia cada vez que ela descia e chupava o meu pescoço ou mordia a minha orelha.

-- Eu não aguento mais -- disse ofegante -- Eu quero você agora.

Ela me pegou no colo e me deitou na cama tirando a minha roupa com presa enquanto eu fazia o mesmo com ela e percebi que não era só eu que estava tão molhada assim.

-- Olha só como eu to por você -- peguei a sua mão e levei até a minha boceta colocando bem na minha entrada, ela soltou um palavrão e eu sorri internamente com aquilo, eu estava com saudades daquilo -- Você me deixa molhada assim só com beijos, imagina o que você pode fazer com essa língua -- provoquei.

A empurrei pelos ombros e abrir as pernas me deixando totalmente exposta para ela, passei meus dedos entre minhas dobras até chegar na entrada da minha boceta onde coloquei dois dedos de uma vez, ela me observava totalmente hipnotizada com aquilo, e pra finalizar eu comecei a gemer de olhos fechados.

Sentir minha mão ser substituída pela sua língua quente e molhada, ela me chupava tão forte que meus gemidos se tornaram mais altos, sua língua passeava na minha boceta de cima pra baixo até a minha entrada onde em penetrou me fazendo levar as mãos até os seus cabelos e pressionar sua cabeça, olhei para o lado vi no espelho a cena mais erótica que eu ja tinha visto, eu estava deitada de pernas abertas com ela me chupando e minhas mãos em sua cabeça, aquilo so me deixou com mais vontade.

-- Eu acho que vou gozar -- disse gemendo loucamente enquanto sentia ela colocar três dedos dentro de mim ao mesmo tempo sem parar de me chupar, aquilo foi o ápice e eu gozei demoradamente na sua boca, gemendo com as mãos em seus cabelos.

Ela subiu e me deu um beijo bem lento e gostoso onde eu pude sentir o meu próprio gosto ali, mordi seu lábio inferior arrancando um gemido dela que deixou o beijo mais selvagem e lá estava eu com desejo novamente.

-- Você é tão gostosa -- ela disse ainda de olhos fechados em cima de mim, nossos corpos suados, nossas respirações ofegantes e o clima quente só faziam eu me ter mais vontade de me entregar totalmente pra aquele mulher.

Virei e fiquei em cima dela, no começo ela estranhou mais logo fechou os olhos quando eu beijei o seu pescoço e desci até o seio esquerdo onde passei a minha lingua bem devagar por cima do bico e depois dei um chupada bem forte arrancando um gemido alto junto com um palavrão dela.

Deixei minha boceta bem em cima da dela e comecei a fazer um movimento de vai e vem enquanto eu chupava os seus seios, eu rodeava a minha lingua pelo bico de cada um deles pra depois chupar até fazer ela gemer, nossos quadris começaram a ficar descontrolados e nossos gemidos tomaram de conta do quarto, até que gozamos juntas e eu cair de vez em cima do seu corpo nú em minha cama.

-- Eu te amo e prometo nunca mais fazer nada que possa te machucar porque eu não aguento mais ficar sem você Ally -- Ela disse depois de alguns minutos em silêncio.

-- E eu prometo te ajudar sempre que você precisar meu amor -- falei abraçando o seu corpo e beijando a sua boca.

-- Então você aceita ser minha namorada de novo? -- ela perguntou me fazendo sorrir.

-- Eu nunca deixei de ser a sua namorada bobinha -- dei um selinho nela e voltei a olhar em seus olhos -- Mas sim eu aceito hoje e sempre.

-- Eu te amo.

Fim.

Namorada de Aluguel (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora