Love: in Theory and Practice - Chapter one (Ville Valo OC) - Em Reforma

Cap 40: Aos Meus Cuidados

Hello Dear!
Vocês já sabem, conteúdo impróprio para menores de 18 anos e blá blá blá. Infelizmente, tenho de avisar...
Mais um Hot Chapter para vocês!
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Ele me olhava atentamente, enquanto eu passava um algodão embebido em remédio no canto de sua boca. Seus olhos estavam grudados em minha boca.

-"Ville?" - Chamei. Ele desviou o olhar para o meu. Sorri. - "Você bate bem..."

Ele desviou o olhar novamente, virando o rosto, quase rindo.

-"O que foi?" - Ri também.

-"Tenho experiência quando o assunto é bater..." - Ele disse corando num sorrisinho safado.

-"Meu deus, Valo!" - O bati de leve, entendendo o que ele queria dizer.

Nós rimos.

Quando tratei o machucado saímos do banheiro. Lexy tinha ido trabalhar, Yoko ainda estava nas ruas de Helsinki capturando momentos. Estávamos sozinhos em meu apartamento. Não demorou muito pra aquela mente criativa começar a funcionar.

-"Está bonito." - O cantei. - "Mesmo com esse rombo na cara."

Ele riu. Mas era verdade. Ele havia ganho mais corpo. Braços mais delineados, coxas mais grossas. Aquele abdômen então... Quando você acha que o homem não pode ser mais bonito do que já é, ele vem e te dá um tapa na cara.

-"Estamos sozinhos?" - Ele observou ao redor e então me olhou.

-"Ville, Ville... o que tá planejando?"

-"Eu? Nada..."

Ele tentou parecer inocente mas aquele sorrisinho debochado falava por si só. Ele se aproximou como quem não quer nada, taciturno. Beijou minha bochecha, depois de novo.

-"Vamos pro seu quarto?" - Ele sussurrou em meu ouvido.

Como negar um pedido dele, quando ele me olhava daquele jeito? Apesar da briga, ele estava feliz. Era bem óbvio. E porque não comemorar?

Tive o cuidado de beijá-lo suavemente para não magoar o machucado no canto de sua boca. Entramos no quarto entre beijos, sem olhar direito para onde íamos, apenas guiados pelo desejo.

Ele fez uma carinha de dor, algumas vezes. O corte devia estar doendo. Fui gentil, dando apenas selinhos em seus lábios. Mesmo assim, ele franziu as sobrancelhas novamente.

-"Espera..." - Ele disse, quebrando o beijo, ainda de olhos fechados. - "Essa calça tá me matando."

Ele tentou se ajustar à calça, sem sucesso.

-"Basta abrir, bobinho..." - Meus dedos rapidamente desabotoaram sua calça, puxando o zíper em seguida.

Me perguntei como ele ainda estava conseguindo respirar. Aquilo tava muito justo, não havia espaço nenhum.

-"Como entrou nisso? Tá tentando se suicidar?" - Brinquei. Ele riu.

Sua mão guiou a minha, me fazendo apertá-lo, sentindo sua ereção.

-"Não tava desse jeito antes. Foi assim que entrei." - Ele respondeu simpático e sexy ao mesmo tempo. - "Erro meu ter usado isso pra te ver."

Minhas sobrancelhas arquearam.

-"Que foi? Sempre acontece, não consigo controlar. Você sabe." - Ele explicou, se desculpando.

-"Naquela entrevista você disse que dava trabalho..." - Deixei a frase no ar.

Ele mexeu as pálpebras de um jeito irônico, chegava a ser engraçado.