Sabia o quanto estava sendo difícil pra ele tentar conter aquela sensação. Ainda mais ele, que geme até se o vento o tocar.
Mas não era por isso que iria facilitar. Me movi com força, fazendo-o entrar e sair repetidas vezes. Nesse ponto, ele mordia o manto para evitar qualquer barulho. O deixei entrar totalmente e senti seus pulmões se expandirem, em busca de ar.
Não me mexi. Senti ele começar a se desesperar com minha inércia. Sua mão em meu quadril começou a me embalar ditando ritmo.
-"Não é pra parar agora." - Ele alertou, falando tão baixo em meu ouvido que quase não entendi.
Me afastei para frente, fazendo-o sair o suficiente para que eu pudesse agarrá-lo. Masturbando-o enquanto ia e vinha, fazendo-o sair e entrar repetidas vezes.
-"Awwh..." - Ele não conseguiu conter um gemido dessa vez.
-"Shiii" - Sibilei, colocando um dedo em sua boca.
Retirei minha mão, deixando-o entrar completamente. Senti ele apertar os lábios sob meu dedo. Me puxei, fazendo-o sair. Ele protestou me puxando para si. O segurei, desenhando minha entrada com sua ponta. Apenas continuei brincando com esse vai e vem. Sua mão em meu quadril fazia pressão me pedindo pra parar. O guiei mais para trás, encaixando-o em minha outra entrada. Me empinei, indo pra trás, fazendo ele deslizar para dentro de mim.
-"A-aah..." - Ouvi seu gemido mesmo que ele tivesse tentado abafar com o lençol. Seu membro tremia. E então ele se puxou para fora.
Ele se moveu rapidamente e em poucos segundos estava de pé. Levantei no mesmo instante.
O encontrei encostado na parede do banheiro, respirando profundamente.
-"Desculpa..." - Ele falou tentando manter a respiração num ritmo normal.
-"Não, não. Eu que tenho que pedir. Me desculpe por isso, Ville."
Comecei a me perguntar onde eu estava com a cabeça. Era óbvio que ele não conseguiria conter aquilo. O garoto não era um robô. Ele já estava no limite antes mesmo disso.
-"Não faz isso comigo, kulta."
O jeito que ele pediu me fez sentir extremamente culpada. Sabia que ele estava apenas sendo sincero mas vê-lo assim largado na parede tentando respirar era outra história. Ele tirou a bombinha do bolso e a usou.
-"Prevenir é melhor que remediar." - Ele brincou, ainda de olhos fechados, a cabeça erguida e um pouco inclinada para trás para facilitar a respiração.
-"Não faço mais. Juro." - Prometi.
Ele abriu os olhos, virando a cabeça pra mim. Seus olhos cintilavam ainda com o desejo. Em pensar que minutos antes ele estava quase dormindo...
-"Não prometa o que não vai cumprir."
O tom que ele usou me deixou alerta. Por mais que fosse um cavalheiro, um príncipe encantado moderno e um romântico de coração, ele não estava à salvo da ação dos hormônios masculinos. E por algum motivo tive um certo medo.
Confiava nele cegamente, é claro. Mas também já havia confiado assim antes e não acabou nada bem. Não queria comparar Ville com Henrik. Mas foi a única coisa em que consegui pensar naquele momento.
Meus pensamentos foram trazidos de volta quando o vi tirar a camisa. Dessa vez não senti o mesmo de sempre. Estava apenas com um pouco mais de medo.
-"O que tá fazendo?" - Perguntei apenas por perguntar.
Ele não respondeu.
Senti meu estômago começar a revirar quando ele abriu a calça e a baixou, deixando-a cair. Já tinha visto e feito isso inúmeras vezes, mas desta... era diferente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Love: in Theory and Practice - Chapter one (Ville Valo OC) - Em Reforma
FanficBeatrice é uma jovem que está prestes à completar 20 anos. Ela vê sua vida virar de ponta cabeça quando se muda para a fria e sombria Finlândia. Ela não imaginava que seria assim quando ganhou a bolsa para estudar Designer de Moda. Muito menos que i...