What to expect (When you're expecting)

I'm not human (but I can fall apart)

Hey, olha quem está de volta! Parece miragem né? Mas não, eu só estou inspirada demais pra parar de escrever akdjnksjdkasjdn

Espero que estejam gostando da história, mesmo ela ainda estando um pouco pesada. Não se preocupem, ela vai suavizar a partir do proximo cap, apesar de ainda falarmos sobre os assuntos mal resolvidos hehe

Boa leitura!

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— Alex? — Kara assustou-se ao encontrar a irmã dormindo no seu sofá em plena segunda feira de manhã. Não que fosse incomum, mas geralmente ela avisava ou pelo menos a acordava.

— Fale baixo e apague a luz — resmungou mal humorada, puxando uma almofada para cima do rosto e bufando — apague a luz, por favor.

— Está de dia, Alex — a loira cruzou os braços e a encarou — não tem luz ligada, a não ser a do sol.

— Merda! — resmungou novamente e então resolveu se sentar. Tinha que trabalhar de qualquer forma, voltar para casa e se trocar, antes de ir para a DEO — caramba, você está péssima — exclamou ao perceber os olhos inchados da irmã e a exaustão em seu rosto.

— Obrigada, você também está linda — bufou, sentando-se ao lado dela — porque está aqui? Aconteceu alguma coisa?

— Eu que te pergunto — franziu o cenho — você não está bem, o que houve?

— Não mude de assunto — ambas, na verdade, estavam fugindo do assunto.

— Eu sou a mais velha, então desembuche — usou a tática de sempre — vamos, sabe que pode confiar em mim.

— Certo — suspirou. Mal sabia como começar — eu... eu e a Lena... porcaria... — fechou os olhos ao se lembrar da noite anterior — nós meio que discutimos, não foi bem uma... discussão, eu acho — mordeu os lábios — eu não sei, Alex, eu só... queria ajudar, fazê-la se sentir melhor ou alguma coisa assim, mas... eu não consigo... eu...

— Respire fundo — afagou os ombros da irmã — me conte o que aconteceu.

— Ela quer deixar pronto os documentos para a adoção — falou tristemente — mas o advogado disse para Lena esperar até o sétimo mês, pois ainda pode mudar de ideia. Eu perguntei a ela... se...

— Se podia mudar de ideia? — assentiu em silêncio — entendo.

— Lena disse que precisava ficar sozinha e ela... ela nunca me mandou ir embora — suspirou, lutando contra as lágrimas — e isso... doeu, muito.

Alex respirou fundo e tentou absorver toda aquela confissão. Não era simples e nem muito menos fácil mediar aquela situação, principalmente porque nunca havia passado por aquilo ou visto alguém enfrentar algo semelhante. Kara era sua irmã e ela faria qualquer coisa para ajudá-la, porém Lena a tinha contado coisas que não era da sua responsabilidade dizer. Ambas tinham que conversar, falar o que sentiam, ao invés de fugirem e se esconderem.

— Kara, meu bem, me escute — ignorou a latente dor de cabeça, chamada de ressaca, e encarou aquela íris azul sempre tão encantadora — eu sei que ama muito sua amiga, sei que vê-la assim te machuca e sei também que você não a compreende totalmente — a loira franziu o cenho. Alex estava praticamente falando grego — Lena passou por muita coisa, coisas que você nem tem ideia e nem vai ter, ao menos que ela te conte. Você precisa entender que nem sempre uma gravidez traz bons sentimentos ou bons momentos — explicou — tente olhar para Lena com mais paciência, com mais compreensão e até com mais amor. Eu sei, é complicado, mas talvez você esteja priorizando demais essa criança e se esquecendo de quem a está gerando — sorriu carinhosamente — tenha paciência, Kara.