Make it Reign

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Hey! Olha quem voltou rsrs

Depois de uma semana intensa, eu finalmente consegui terminar o cap e ficou enorme hehe mas melhor assim certo? Bom, deixa eu falar algo com vcs. 

Todos que leem as minhas fanfics ha um tempo, ou desde Flares, sabem como eu adoro criar misterios e devo dizer que vcs me decepcionaram. Pensei q fossem criar teorias, pensar no q esta acontecendo, mas vcs so sabem xingar a Lena de burra e assumir q ela é lerda. Gente, qm n me conhece q me compre ne? Espero q leiam tudo com mais atenção e pensem mais. 

Segunda coisa: qual a necessidade de apressar tudo? Eu vejo vcs quase gritando dizendo quão obvio sao as coisas, q a kara tem a contar logo a verdade, q a lena n ve oq ta na frente dela. Gente, literatura, assim como cinema, estão ai para nos tirar da obviedade da vida. Se querem coisas obvias é simples, só sair de casa. A arte foi feita pra nos fazer refletir e ver as coisas de uma forma diferente. Parece q vcs querem tudo na pressa e acabam n aproveitando o meio, apenas focam no inicio e no final. Aproveitem a historia, criem teorias, se divirtam, chorem, riam e enfim. 

Obrigada pelo retorno, pelos comentarios e pelos votos. Eu amo vcs demais <3

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Assim que Kara abriu a porta do carro, depois de sorrir e cumprimentar o motorista, uma rajada de vento frio entrou no veículo, deixando as duas do lado de dentro um pouco arrepiadas. Estava praticamente na hora do almoço, logo acabaria o horário da visita e por isso precisavam ter um pouco de pressa. Lena buscou a amiga primeiro, aproveitando a oportunidade para pegar o pequeno Ezra no colo e enchê-lo de beijos, o que causou uma risada gostosa no menino. Ele ficaria com o pai, afinal crianças na maternidade são permitidas apenas depois dos doze anos — sendo sincera, a Luthor sequer sabia dessa regra, nunca esteve num local desses antes.

— Julie! — Kara sorriu ao ver a morena — como você está? Como está o bebê? Onde está o Ezra? — tapou a boca ao perceber que tinha falado demais.

— Grace está bem, estamos bem — respondeu sorridente — Ezra ficou com o pai e amou ver a tia favorita — piscou para a CEO — Alguém tem que avisá-lo que é melhor investir na filha do que na mãe — riram.

— Eu senti sua falta — Lena sussurrou para a loira, vendo a forma quase infantil que ela deitava em seu ombro e entrelaçava seu braço ao dela.

— Senti mais a sua — sussurrou de volta, a beijando rapidamente. Julie observou ternamente aquela cena, pois era difícil encontrar casais que fossem tão carinhosos e amorosos como as duas. Certamente que tinha achado o tão esperado final feliz uma na outra — e como a sementinha está? — acariciou o ventre da morena, baixando o olhar.

— Ela está... ai — franziu o cenho, colocando uma das mãos sobre o vestido.

— Ops, ela chutou — a pequena Danvers riu — também senti sua falta, meu amorzinho — cochichou para a filha.

— Os bebês reconhecem os pais — Julie comentou — principalmente suas vozes. É quase instantâneo, acontece com o meu marido e até com a minha mãe, às vezes. Mas com meu marido é sempre.

Kara sentiu as bochechas corarem e não teve coragem de olhar para a namorada, pensando que talvez fosse demais para ela. Lizzie era sua filha, sangue do seu sangue, mas Lena ainda não sabia, por isso ficou assustada, esperando que a reação não fosse boa. Em seu interior, ela queria contar a verdade, queria ser sincera e correr o risco que teria que correr. Claro, conhecia a amiga, não era novidade que a Luthor detestava mentiras ou segredos, afinal sempre houveram tantos em sua vida. E muitos deles foram extremamente fatais. No entanto, tinha medo. E se ela a afastasse para sempre? E se não pudesse participar dos últimos meses de gestação? Ou pior.

What to expect (When you're expecting)Onde histórias criam vida. Descubra agora