The misadventures of Supergirl and the beans

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Não, isso não é uma miragem kkkkkkkkk é apenas o cap extra de WTE que eu escrevi para o livro e resolvi postar por um motivo:

WHAT TO EXPECT ULTRAPASSOU OS 200K DE VIEWS E EU QUERIA COMEMORAR E AGRADECER MUITO!

Sério galera, eu devo TUDO  a vocês, desde o cap 1 até o livro que vocês compraram e tanto elogiaram. Essa história não seria nada sem o carinho de vcs e eu nem tenho palavras o suficiente para agradecer, apenas obrigada e obrigada. 

Nesse cap temos um pouco de como ficou a vida de todos após os anos, se Lizzie e Ellie ficaram bem, se Alex se realizou sendo mãe e como todo o enredo se seguiu... enfim, espero que se divirtam, matem a saudade e que WTE fique em seus corações pare sempre, assim como ficará no meu <3

Amo vocês e boa leitura! 

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Mais um início de semana, mais uma segunda feira que esperava todas as mulheres da casa acordarem. Bom, nem todas. Lena, como sempre, acordou alguns minutos antes do despertador, sentindo o corpo quente e adormecido da esposa ao seu lado com os braços possessivamente agarrados em sua cintura. Anos atrás ela jamais se imaginaria nessa situação onde Kara Danvers, a repórter que primeiro acreditou em sua essência e caráter antes de fazer qualquer julgamento, a mesma pessoa que por mais que estivesse escondendo parte de si atrás da figura icônica de uma heroína, ainda sim escolheu ficar ao seu lado. E então, quase um ano após seu primeiro encontro, ambas se descobriram mães da mesma garotinha e toda a montanha russa de emoções, sentimentos, lutas e discussões começou. Era estranho, quase bizarro — para não dizer engraçado e louco — lembrar-se de que um dia elas foram apenas melhores amigas com histórias complicadas, porém tão semelhantes em sua caminhada. Acordar e olhar para os cabelos dourados esparramados no travesseiro, as sardinhas cobrindo parte de sua bochecha e seus lábios rosados entreabertos, indicando que a kryptoniana provavelmente estava num profundo sono, ainda soava como um sonho.

Às vezes Lena não acreditava que era real. Que elas estavam casadas, que a aliança permanecia firme em seu dedo anelar mesmo após quase dezesseis anos e que o sentimento estava intacto. Não podia dizer que a amava da mesma forma, porque esse carinho, afeição, cuidado e prazer em se compartilhar a vida ao lado da mesma pessoa aumentava gradativamente conforme os dias, meses e anos se passavam. Lena sentia orgulho de dizer que agora também era uma Danvers.

E mais orgulho ainda de ser uma Zor-El.

Tentando não acordar a outra e se esquivar de seu abraço forte e teimoso, a morena sorriu, beijou-a no rosto e então deixou o quarto. Ainda estava cedo e ela preferia assim, pelo menos dava tempo para fazer o café da manhã, ficar um pouco com Margot, a nova cachorrinha — já que Agnes havia partido há quase três anos atrás, devido a velhice avançada — e então ir até o quarto das meninas a fim de chamá-las para a escola. Ainda continuavam morando na mesma casa, era besteira querer se mudar quando todas as memórias estavam tão bem escritas em todas as paredes e cômodos. Claro, Lizzie tinha partes de sua infância gravadas em seu antigo apartamento e também no da esposa, porém gostava de acreditar que a melhor parte começou ali. Ellie deu os primeiros passos naquela sala, falou as primeiras palavras, quebrou os primeiros móveis com a força incontrolável e também gargalhou com a irmã mais velha. Tinha tanto orgulho de suas meninas, ao ponto de nem conseguir se lembrar de uma vida sem elas, sem seus abraços, manhas, risadas histéricas e as brigas por atenção. Certamente que criar duas crianças com idades tão próximas e com personalidades tão fortes nunca foi uma tarefa fácil, no entanto também nunca foi impossível.

Kara era a base, força e amparo que Lena sempre precisou e nunca ficou sem. A loira se dividia entre a CatCo, a vida de heroína e a de mãe, esposa e amiga. Ficou relativamente mais tranquilo de lidar depois que as duas sementinhas completaram oito anos e se tornaram mais independentes, porém quando ambas entraram na adolescência, a Luthor pensou que realmente não teria mais condições psicológicas e emocionais para duas garotas de dezesseis anos que passavam todos os meses pela temível TPM, espinhas no rosto, problemas com garotos, medo de passar vergonha na escola, roupas que nunca estavam boas o suficiente e as inúmeras atividades extracurriculares nas quais ambas adoravam se enfiar e depois se sentiam sobrecarregadas. Bom, tirando todos esses pormenores assustadores e desesperadores, Lizzie e Ellie se tornaram meninas lindas, carinhosas, empáticas, com um senso de justiça digno da casa El e também com uma inteligência e perspicácia dignas de um Luthor.

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