A heart full of lost

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Hey!!! Eu volteeeeei! Finalmente e aleluia kasjdnakjdsdn

Seguinte, muitos vieram me pedir para eu postar WTE tbm no ano novo, só que mano eu não sou capaz nem de escrever meu nome quando fico trilouca e eu vou realmente ficar trilouca na virada do ano, então ja adianto a vcs q n vou postar WTE no dia 31 ou dia 1 de janeiro, okay?

Segundo, eu não revisei esse cap aksdjansdkjandajds e choca o total de 0 pessoas

Ele ficou grande demais e eu lutei contra o sono pra poder finalizar o cap e poder postar hj. Então me perdoem, vai ta cheio de erros e tals, apenas ignorem rs

boa leitura!!!

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O frio e o silêncio se fizeram um e apenas o som dos seus batimentos cardíacos ressoavam pelo corredor escuro e pequeno em frente ao elevador privado do apartamento. Com Lilian esperando do lado de fora. Era como se seu cérebro lutasse para mandar as sinapses corretas até seus lábios, mas ela nada conseguisse falar. Como uma paralisia. Engraçado seria se Lena não reagisse dessa forma, principalmente depois do seus último encontro com sua mãe, ou qualquer coisa que aquela mulher fosse e significasse para ela. Sendo sincera, nem a morena sabia o que pensar, do que chamá-la. Quando pequena, se martirizava o tempo inteiro por ter deixado a palavra mãe sair tão precocemente, tão fácil, sem nem esperar o corpo frio da mulher que lhe deu a vida apodrecer em alguma cova.

Se punia constantemente por não ter sentido um pingo de dor ao pronunciá-la, por não ter chorado, por não ter gritado para tê-la de volta. Era sua mãe, a mulher que jurou amá-la por toda a eternidade, que lhe dizia palavras carinhosas antes de dormir e que sempre a considerou boa o suficiente. Bom, pelo menos era o que Lena acreditava, afinal não se lembrava de nada. Nem ao menos do rosto dela, do cheiro, da maciez dos seus cabelos e da mornidão dos seus lábios em suas bochechas frias. Ela lutou, muito. Lutou para manter, de certa forma, aquela mulher viva dentro do seu coração. Mas tinha apenas quatro anos, era uma criança perdida e assustada, e quando menos imaginou já estava morando com outra família, com uma mulher fria e calculista que lhe ensinaria tudo sobre o mundo, sobre o quão cruel as pessoas podem ser.

Quando menos pode evitar, havia chamado Lilian de mãe. E aquela palavra nunca pareceu tão sem sabor quanto a primeira vez que falou em voz alta para ela.

— Não precisa ficar com essa cara — finalmente falou e viu a filha apertar a pequena no colo — e não vim para causar algum mal. Vim apenas para te ver e conhecer a minha neta.

— Não pode chamá-la dessa forma — balbuciou ainda com os lábios trêmulos — e não pode me culpar por ter medo.

— Eu sei e, por isso, eu peço desculpa — era mentira, Lena disse a si mesma mentalmente. Tinha que ser mentira. Preferia que fosse mentira.

Porém seu coração estava longe de enfrentar mais uma luta emocional.

— Posso entrar, ou não sou bem vinda? — sorriu calma.

— Kara pode chegar a qualquer momento — sentiu as palavras escaparem dos lábios antes mesmo de raciocinar.

— Não precisa chamar sua namorada, Lena. Como eu disse, eu vim em paz e estou sozinha — apontou para o corredor escuro e sorriu novamente.

— Ela não é minha namorada — ouvi-se pronunciar a verdade cedo demais. Bufou internamente, não acreditando no que sua vida havia se tornado e deu espaço para que Lilian entrasse.

Ambas caminharam até a sala e a Luthor confortavelmente sentou-se no sofá, observando o apartamento bagunçado, com roupas e fraldas espalhados em alguns cantos, com livros e pertences que claramente não eram da filha. Kara Danvers, pensou consigo. Então a loira kryptoniana estava morando ali, não era tão difícil de perceber. Os detalhes denunciavam a verdade, como, por exemplo, as revistas da CatCo, o notebook sobre a mesa da sala, as camisas dobradas sobre uma cadeira e o cheiro de perfume adocicado que grudou em cada parede. Era como se ela estivesse ali agora, como uma presença fantasmagórica. Suspirou descontente e tentou não julgar a falta de organização que existia no apartamento. Havia ensinado a filha sobre ordem, porém não era para isso que estava ali.

What to expect (When you're expecting)Onde histórias criam vida. Descubra agora