Anything He Wants (Primeira Temporada) » ziam

PARTE 1: O encontro

A posição temporária de Zayn Malik não é muito o emprego dos seus sonhos mas paga as contas. O ponto forte do seu dia é andar no elevador de manhã com um bonito estranho. Alto, cabelos castanhos e sexy como o inferno, Zayn sabe que ele está fora da sua realidade, mas um garoto pode olhar, certo? Tudo muda o dia em que o estranho o seduz. Completamente fora da sua natureza, ele se rende sem lutar, mas não tem ideia que seus atos devassos com um homem, cujo nome ele não sabe vai mudar sua vida para sempre. Porque o estranho sexy não é outro senão Liam Payne, bilionário CEO das Industrias Payne, e uma prova não é bastante o suficiente para satisfazer as suas necessidade. Enquanto o bilionário puxa Zayn mais fundo em seu mundo de grandes apostas de negócios e aquisições cruéis, ele exige nada menos do que sua completa rendição. Mas, mesmo enquanto inimigos buscam vingança mortal contra ele, ele vai descobrir que sua maior ameaça é estar se apaixonando por seu chefe ferozmente vigiado... E ceder as suas próprias mais escuras necessidades.

Ultimamente, o ponto alto de meus dias no escritório era ver aquele lindo desconhecido todas as manhãs.

Eu corria pelo saguão do prédio tão rapidamente quanto o decoro e meus sapatos permitiam, passando pelas escadas dobráveis e pelas equipes de manutenção que estavam trabalhando no antiquado sistema elétrico daquele antigo edifício. O estranho de cabelos castanhos chegava ao elevador pontualmente às 8h20 todos os dias, e nessa manhã não foi exceção. Esforcei-me para abrir caminho através da multidão até que consegui ficar perto dele, mas não tanto que ele percebesse, e fiquei olhando fixamente para as portas do elevador, fingindo que o estava ignorando. Aquilo não era bem um jogo, embora de vez em quando se parecesse com um. Homens bonitos como aquele sempre ficavam muitos degraus acima de minha esfera de influência, e ele não era diferente.

Mas isso não significava que um garoto não pudesse sonhar...

As portas do elevador se abriram e eu entrei com uma pequena multidão, certificando-me de que o botão do andar até onde eu iria estava pressionado. Aquele velho prédio, ou "prédio histórico", como algumas pessoas preferem chamar, estava em meio a uma completa renovação. Tudo estava sendo atualizado para novas e mais modernas instalações, mas, por enquanto, eles ainda mantinham os elevadores de estilo antigo. Menores e mais lentos do que os modelos atuais, a caixa de metal, no entanto, fazia o seu trabalho bem, enquanto resfolegava, esforçando-se para chegar até os andares mais altos.

Rearranjei minha enorme bolsa em meu ombro, enquanto deslizava um olhar lateral, que, de repente, encontrou o dele. Será que ele sabe que eu vivo o observando? Corei, desviando meu olhar para frente mais uma vez, enquanto o elevador abria suas portas para deixar outra torrente de pessoas descerem em seu andar. Minha parada estava ainda a 11 andares de distância; eu tinha um trabalho temporário de analista de dados nas Indústrias Payne. A empresa tinha eliminado a maior parte dos cargos de escalão mais alto, mas o meu pequeno cubículo ficava escondido em um canto esquecido perto dos níveis médios.

Eu adorava a aparência bem-apessoada dele, e o homem de cabelos castanhos estava sempre impecavelmente vestido de terno e gravata, que provavelmente custavam mais do que eu ganhava em um mês. Tudo nele escancarava sua posição de elite, muito longe de meu alcance, mas isso nunca impediu que minha vida de fantasia o incluísse. Aquele belo desconhecido fazia parte de meus sonhos, o rosto que eu via quando fechava os olhos na hora de dormir. Como eu não tivera nada que não fosse movido a pilhas entre as minhas pernas por mais de um ano, minhas fantasias estavam ficando cada vez mais... Depravadas... Fiquei pensando nelas por um momento e um lento sorriso se estendeu pelo meu rosto. Não demorou muito para que eu me deixasse levar pelas fantasias, e aquela imagem em minha mente, sendo empurrado contra a parede e sendo devassado... Oh...

Os ocupantes continuaram a desembarcar e, no mesmo instante em que as portas do elevador se fecharam, arranquei-me de meu devaneio quando percebi que, pela primeira vez, estava realmente sozinho com o homem desconhecido. Limpando a garganta nervosamente, alisei a blusa social com a mão livre enquanto o velho elevador continuava seguindo seu caminho até o andar em que eu trabalhava. Respire, Zayn, apenas respire. O desejo se contorcia em meu estômago, alimentado pelos pensamentos de todos os tipos de coisas impróprias que podiam acontecer em elevadores... Fiquei me perguntando se esta antiga caixa de metal estava equipada com câmeras...