Desejo Incerto ʚ TAEKOOK! (Concluída)

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Me inclinei em direção a Taehyung e o abracei, senti quando o mesmo se retesou, provavelmente surpreso com minha atitude.

Tae tinha o mesmo cheiro de lavanda que eu me recordava, misturado a suor. Mas ainda assim era bom.

Continuei com os braços em sua volta, queria reconforta-lo, mostrar a ele que eu estava ao seu lado e que não havia motivos para chorar ou sentir medo.

- Não chore - sussurrei e senti seus braços me apertar de volta.

Taehyung estava retribuindo.

Suspirei aliviado, o medo de ser rejeitado novamente antes presente foi substituído pela maravilhosa sensação de ter Taehyung nos meus braços e vice e versa.

Ele me apertou mais e fungou e eu o abracei com força, puxando-o para mais perto de mim.

- Eu estou aqui.

- Por quanto tempo? - senti sua voz vacilar.

- Pela eternidade se quiser.

- Não diga isso - ele me repreendeu e eu me senti péssimo por deixa-lo dessa maneira.

Taehyung não duvidaria se eu não tivesse sido tão idiota antes. Mas mostraria a ele que eu não iria embora nunca mais.

- Eu estou aqui agora. - disse, tentando tranquiliza-lo.

- Não é o suficiente. Como eu posso saber se você não vai se afastar de novo e levar outro pedaço de mim com você?

Com uma mão fiquei acariciando as costas de Tae, suas palavras me pegaram de surpresa. Não imaginava que nossa ligação era tao profunda para ele quanto para mim.

- Eu não vou me afastar hoje, nem amanha e não quero fazer isso nem daqui anos.

- E que garantia eu tenho?

- Eu - disse baixinho. -, por completo. Eu sou sua garantia.

Ouvi Taehyung soluçar de novo, provavelmente se lembrando de seu pesadelo comigo.

Afinal, tinha sido tao horrível assim?

- "Esta tudo bem" - comecei a cantar. - "conte até três e esqueça. Apague as memórias ruins, segure em minha mão e sorria."

Senti Tae relaxar sobre meus braços. E então repeti o ultimo verso.

Ele soltou uma risadinha chorosa.

- Nossa música.

- E dos armys. - disse.

- Ela também diz que teremos momentos difíceis - Tae sussurrou, se mexeu e colocou a testa em meu ombro, mas não se separou de mim e nem de meu abraço.

- É inevitável - sussurrei.

- Mas no fim você estará comigo não é?

- Se você quiser...

- Como assim?

- Eu percebi que isso não é uma decisão apenas minha.

Ele suspirou e eu senti seu hálito quente em meu pescoço. Respirei fundo, me concentrando em suas palavras seguintes.

- Agora a pouco, quando me encarou, pensei que fosse me beijar.

Estremeci.

- Confesso que isso passou pela minha cabeça. - ele riu.

- Que bom que não fez isso, eu o odiaria por se aproveitar da minha fragilidade

- Eu jamais faria isso, não se você se recusasse.