5 - Basta só você acreditar em mim.

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"Amar pode doer,Amar pode doer as vezes

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"Amar pode doer,
Amar pode doer as vezes.
Mas é a única coisa que eu sei.
Quando fica difícil,
Você sabe que pode ficar difícil as vezes.
É a única coisas que nos mantém vivos."

Photograph - Ed Sheeran

Meu celular despertou às 6 em ponto, mas nem precisei dele, porque não preguei o olho a noite toda. O cheiro do Jungkook nos lençóis da cama não me deixou dormir, e pensar que a parte pior ainda estava por vim, dormir ao lado dele. Tudo era estranho, desde o travesseiro ate o sabonete no banheiro. Tudo tinha o cheiro dele, dos perfumes que ele usava, das loções que passava no rosto e eu me sentia inquieta com isso.

Eu estava no mundo dele. Totalmente no mundo dele.

E ficar deitada na cama enquanto ele passava de um lado para o outro do quarto se arrumando pra sair deixava tudo mais estranho ainda. Era como estar mesmo casada com ele.

Sem aviso prévio ele sentou na beirada da cama, vestido em uma calça social preta e uma blusa social branca, para calçar as meias. Seu cabelo novamente com o cacheado permanente que comecei a achar que ele gastava horas pra fazer aquilo. Querendo evitar qualquer tipo de contato com ele levantei e fui direto para o banheiro. Fiz minhas obrigações matinais e vesti meu uniforme. A saia branca acizentada, a blusa social branca, o suéter xadrez azul com bege, a gravata também xadrez azul dois tons e o terno azul marinho com litras brancas na pala. Coloquei minhas meis 3/4 brancas e penteei meu cabelo em um rabo de cavalo.

Suspirei olhando para o espelho depois de disfarçar minhas olheiras. Por último coloquei o anel de brilhantes, que agora pesava toneladas, no meu dedo anelar esquerdo. Era hora de encarar a pior das coisas, o olhar triste do Jimin.

Peguei minha mochila jogando todos os meus objetos dentro e desci para a cozinha. O Jungkook tomava uma xícara de café com duas torradas. Tirei um gole rápido de leite direto do galão, quase me sujando, e o encarei. Ele entendeu que assim como ele, eu estava pronta.

  - Aqui seu cartão - ele falou empurrando um cartão dourado para mim. - Não perca, mas se perder, a senha da porta é 0109. - tentei guardar mentalmente o número da porta, mas eram tantas informações uma seguida da outra que ficava até difícil de acompanhar. Como de costume seguimos para o elevador em silêncio e fomos direto para a garagem onde o chamativo conversível vermelho dele nos esperava. Mas diferente do que eu pensei o alarme que tocou foi de um mercedes sedã Preto, clássico e convencional. Claro, ele tinha mais de um carro. Fui direto para o lado do passageiro jogando minha mochila no banco detrás. Fiquei jogando no meu celular aleatoriamente até que estávamos em frente ao Colégio.

Até aqui eu tinha tentado evitar pensar nisso, mas agora era impossível não pensar e claro, dezenas de olhos curiosos já encaravam o carro que deduzi ser tão chamativo quanto o conversível. Tirei o cinto e me virei para pegar minha mochila.

Providência do Destino - JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora