Capítulo 8

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Tô na escola e não paro de pensar no aconteceu ontem, não queria que ele tivesse chegado nesse ponto. Mais a culpa é minha por ter deixado ele me tocar na primeira vez, saio dos meu desvaneios com a Bianca me chamando (minha melhor amiga)

- oi terra chamando Jenny (ela fala estalando os dedos)

- oi? o que foi?

- o que tá acontecendo com você, ta área. Parece que tá com a cabeça em outro lugar. Vai fala, o que aconteceu que eu não tô sabendo?

- nada (fala sorrindo, o sinal toca e eu me levanto pra ir embora)

- Jennifer Lawrence eu te conheço muito bem

- ihhh ta ficando paranóica, não aconteceu nada

- hum tá bom, amanha os meninos vão lá pra minha casa ta afim de ir?

- não sei, tenho que falar com a minha mãe. Eu te ligo (dei um beijo nela e me despedi)

Tô indo pra casa e pensando, que seria bom eu ir pra casa Bianca pelo menos fugia do Cris. Chego em casa e jogo a bolsa no sofá. Esculto vozes na cozinha e sei que é minha mãe.

- oi (falo envergonhada ao ver o Cris)

- oi meu amor (minha mãe fala)

- oi linda (Cris me chamou de linda na frente da minha mãe, ainda bem que ela nem recebeu)

- vem filha olha o que o Cris fez pra gente almoçar (ela mostra uma travessa de lasanha, meu prato favorito)

- você que fez (pergunto sem acreditar)

- é hoje eu acordei super animado e resolvi fazer o prato preferido da minha enteada (fala com um olhar safado e eu ignoro)

- você é um amor sabia (minha mãe fala e dá uma beijo nele)

Sentamos na mesa pra comer a lasanha e está uma delícia, aproveito a animação da mesa pra pedir

- mãe, amanhã vai ter uma festa na piscina na casa da Bianca, eu posso ir? (Ela já ia responder mais o Cris toma a frente)

- não (minha mãe olha espantada pra ele) quer dizer eu não acho uma boa ideia, pois nessas festas tem bebidas

- é filha o Cris tem razão! (Não acredito que ela não deixar)

- mais mãe, você sabe que eu não bebo, e outra eu preciso sair um pouco dessa casa tô ficando sufocada aqui (olho pra Cris)

- oh meu amor desculpa, não sabia que você se sentia assim (minha mãe pega na minha mão, mais eu puxo e falo brava)

- claro que não sabe, você não sabe de nada, vive mais naquele hospital do que em casa (levanto e saio da mesa bufando)

Vou pro meu quarto e bato a porta com força, deito na cama chorando sem acreditar que ela não me deixa ir por causa do Cris, aquele desgraçado me paga. Alguém bate na porta

- O QUE É (grito)

- amor me desculpa, eu não achei que você tava se sentindo assim (minha mãe abre a porta e vai ao meu encontro falando) tudo bem você pode ir, mais toma cuidado

- obrigado (abraço ela) eu vou dormir lá tá, pra não vir muito tarde pra casa

- já tá abusando né dona Jeniffer (faço uma cara de triste e ela acaba concordando)

Hoje posso dormir tranquila pois minha mãe está de folga e o Cris não se atreveria vir pro meu quarto.

Amantes (CONCLUIDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora