Capítulo 11

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Capítulo curtinho ;)

YURI

   Quando me deito de noite eu já sei que algo está errado. Rachel passou grande parte do dia estranha, ela até tentou disfarçar quando perguntei o que estava acontecendo, mas eu não aceitei a desculpa que ela deu. A família de Rachel trouxe mais alegria para minha casa.

   Meu celular toca e pego-o, o número de Ansel pisca na tela.

- Pode falar.

- Tivemos um pista do Alec. Ele foi visto em uma boate há cinco dias atrás. As câmeras mostram ele conversando com o primo da Rachel.

- Josh?

- Sim - ele confirma - Conversei com um amigo de Josh que estava perto e ele disse ter ouvido algo em relação a morte de pessoas que ela gosta.

- Investigou mais?

- Fiz uma investigação sobre os amigos de Rachel e a família e descobri que o namorado de Josh foi assassinado no dia seguinte a ameaça que ele recebeu. Posso ter certeza que os tiros que o cara levou foi de Alec ou seus homens.

  Merda. Merda. As coisas só pioraram.

- Tem mais alguma coisa?

  Ele suspira.

- Tem uma grande movimentação de homens da Tríade em Phoenix.

- Caralho! Investigue se Alec tem alguma ligação com a Tríade - falo.

- Pode deixar.

  Encerro a ligação e vou até o banheiro procurar algum remédio para a dor de cabeça que já chegou.

- Yuri? - Rachel chama.

- Já estou indo.

   Engulo o comprimido e bebo um pouco de água da torneira.

Encontro Rachel sentada na cama. Seus cabelos ruivos estão presos em um coque frouxo, amo a cor do cabelo dela. Mas não é isso que quero ficar pensando.

- Sua família já dormiu? - pergunto.

- Sim, acabei de por Anne na cama. Minha mãe e Josh já foram se deitar.

- O que aconteceu com Josh? Ele me pareceu abatido.

   Espero que ela me diga a verdade. Não é do feitio dela mentir, quero que ela não minta. Que me conte a verdade, que confie em mim.

- O namorado dele morreu... e foi o Alec. Mas você já deve saber disso.

- Sei sim e estou tomando as providências necessárias.

- Ele matou uma pessoa inocente! Tudo isso porque ele me quer. Eu prefiro morrer do que voltar para ele.

  Me sento ao lado dela e seguro seu rosto.

- Você não vai morrer e não vai voltar para ele - digo.

  Ela acena e começa a tirar minha camisa.

- Acho que a greve acabou - ela diz.

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Marcas do Passado #2 |Série TambovskayaOnde histórias criam vida. Descubra agora