+18
Livro
O que fazer quando se descobre que sua vida foi uma completa mentira? Essa era a pergunta que Luísa se Fazia no momento em que descobriu que seu "Pai" na verdade era seu padrasto, após a verdade Luísa toma a decisão de conhecer seu verda...
Três meses o tempo havia passado muito rápido, os sentimentos neste tempo foram intensificados e consequentemente meu coração ainda se encontra em frangalhos com tudo que aconteceu, mas mesmo assim a vida continua não vou mentir sinto falta do Jaimes e o mais difícil de tudo é saber que ele também sente algo por mim, mas não vai assumir isso novamente, é extremamente frustrante e somado com a sensação de estar sendo seguida tudo torna-se mais complicado.
— Luísa?— Rapidamente desvencilho-me dos meus pensamentos e fito o professor Clóvis de filosofia.— Suponho que a senhorita possa me dizer qual os pontos comuns e distintos entre a filosofia e a ciência.
— E... bem...
— Como eu pensei você não faz a menor ideia não é mesmo?— Sinto minhas bochechas queimarem mas eu obviamente não deixaria ele sair por cima dessa vez, disfarçadamente direciono meu olhar para meu caderno e logo em seguida olho o professor novamente.
— Bem professor como eu ia dizer, a filosofia procura refletir criticamente sobre os modos do conhecimento e do agir, se distinguindo assim da ciência que busca saber somente o que faz e para que serve.
— Certo preste mais atenção na aula.
O professor volta a dar aula completamente sem graça ou no mínimo frustrado por não conseguir desbancar-me perante a turma, assim que ele vira-se para a lousa, Júlia olha rapidamente para mim e da um pequeno sorriso de vitória, e logo depois vira-se de novo para frente.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Luísa você é demais sabia? Deixou o carrasco do Clóvis totalmente sem graça.— Diz minha amiga rindo enquanto mexe em sua mochila.
— Dessa vez peguei ele, mas aposto que ele vai ferrar com minha vida no próximo trabalho.
— Não esquenta você é boa em filosofia, vai se dar bem como sempre nos trabalhos dele.
— Deus te ouça. — Júlia nega com a cabeça e continua mexendo em sua mochila.— O que você tanto procura nessa mochila Júlia?
— Meu celular, joguei ele aqui dentro e agora não consigo achar.
— Só não perde a cabeça porquê está grudada ao corpo.— Falo soltando uma risada divertida.
— Não enche Luísa.
— Presta atenção o sinal vai fechar, anda logo com isso ou vamos perder o ônibus— Digo já atravessando a rua.
— Não... não... não
Júlia deixa sua chave cair no chão e a bolinha do seu chaveiro rola para o meio da faixa de pedestre, corro até lá e sem demora abaixo-me para pegar a bolinha, o sinal ainda está verde para mim então com certeza da tempo de pegar.
