Capítulo 35

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- Vadia!

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- Vadia!

Chavi bateu no meu rosto tão forte, que eu cai no chão. Eu ouvi as outras marcadas chorarem, mas eu ri.

- Sabe o que aconteceu com o último lobo que me chamou de vadia? - perguntei para ele. Sua expressão era de ódio.

- Não vou perder mais tempo com você - ele disse me puxando pela gola da minha camiseta - mas logo logo, vou ter o prazer de te matar! - ele me empurrou para outro lobo que me segurou com força - Vamos embora, amarrem essa aí muito bem e a amordacem. Ela vai do meu lado no carro para eu ter certeza que não vai aprontar nada! - ele falou e um lobo me puxou com força, a ponto de suas garras me arranharem. Eu já estava calculando o que eu podia fazer para me soltar, quando Chavi agarrou o meu rosto com força - Se você tentar fazer algo, a sua sogra é a primeira a morrer! Você já me fez perder Marcados demais, mas eu realmente só preciso da rainha!

Eu olhei para trás e vi um lobo segurando Luana pelo pescoço. Seus olhos estavam vermelhos e grossas lágrimas rolavam pelo seu rosto, ela tremia de medo. Eu não podia fazer nada.

- Que bom que nos acertamos - Chavi deu três tapinhas no meu rosto - Vamos embora, eu tenho certeza que essa daí deu um jeito de chamar os Acker's!

Colocaram uma fita adesiva na minha boca com um tapa forte, tanto que senti o gosto de sangue. Alguém amarrou um saco na minha cabeça e puxaram as minhas mãos para trás, machucando meus ombros e amarrando meus pulsos.

Fui empurrada por um caminho desconhecido. Eu ouvia os passos esmagando as pedrinhas do caminho, ouvia os choros das Marcadas a minha volta, ouvia os resmungos dos lobos que me puxavam.

Me jogaram dentro de um carro, dois lobos se sentaram ao meu lado. Reconheci um dos que me puxava, ele tinha o hábito de estralar o pescoço e engolir em seco.

Do outro lado estava Chavi. Se a fita adesiva na minha boca me permitisse sorrir, eu teria sorrido de canto. Ele realmente estava com medo do que eu poderia fazer.

Sábio da parte dele, já que eu pretendia mata-lo na primeira oportunidade que eu tivesse.

O carro seguia em alto velocidade, fazia curvas bruscamente e sacolejava muito. Meus braços estavam ficando dormente, meu corpo estava dolorido e eu não conseguia respirar direito por causa da fita e do saco na minha cabeça. Minha visão era zero, mas eu prestava atenção em cada som, tentando recriar o caminho na minha cabeça.

Provavelmente se passaram horas, meu corpo estava muito cansado, acabei apagando em alguns momentos, o que prejudicou o mapa na minha cabeça.
O carro parou e fui arrancada dele, havia outro veículo parado perto de nós. Pelo barulho ele era grande, talvez um caminhão. Outro carro parou, eram as marcadas.

Eles iam nos trocar de veículos para despistar quem estivesse nos seguindo. Inteligente, mas da última vez não deu certo e não ia dar nessa.

"Eu posso sentir o seu cheiro de qualquer distância"

Caçada - MarcadosOnde histórias criam vida. Descubra agora