Cap. 03 - Desenho

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Oioiiii amoresss. Eu mudei os nomes para "cap. X" pq já sei que isso n vai ser só uma oneshot. Eu não editei direito pq só tenho hj para postar isso, me desculpem. De verdade. Boa leitura, daqui a pouco eu voltooo. Ah, o Zayn 'tá narrandoooo.

{Palavras: 4.634}

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• Zayn •

Meus olhos queimavam e eu nem queria saber como me sentiria se abrisse eles. Mas eu não sabia onde estava e meus outros sentidos me diziam que o ambiente não era familiar.

Eu estou de ressaca, em um lugar estranho; não confio nas minhas decisões, preciso abrir os olhos.

Senti como se tivesse um quilo de cimento em cada pálpebra. Isso porque só entreabri os olhos.

A princípio não consegui enxergar absolutamente nada, porque para piorar a minha situação o ambiente estava claro e banhado por luz natural.

Tentei pensar no que mais podia sentir até minha visão voltar ao normal. Eu estava deitado em um lugar macio, que julguei ser uma cama depois de tatear e encontrar travesseiros e lençóis.

Se eu estivesse em cativeiro, pelo menos não fui algemado porque conseguia movimentar todo o corpo sem problemas. Exceto pela cabeça e pelas leves picadas que eu sentia por todo o corpo, como se estivessem colocando pequenas agulhas em mim.

Esse pensamento me fez abrir os olhos rapidamente, eu estava em um quarto grande, bem decorado em tons neutros, com janelas, uma cama enorme, duas portas visíveis que eu supus que daria para o banheiro e talvez o closet.

Ainda assim, eu não fazia ideia de onde estava e quando tentei forçar a memória para lembrar, o cosmos me mandou um sinal.

Um husky siberiano (ou mestiço não tenho certeza) entra no quarto e pula direto em mim, ele era tão fofinho com seus olhos pretos, os pelos brancos e pretos, eu não estava nem ligando se ele estava lambendo meu rosto enquanto eu lhe fazia carinho.

Tê-lo em cima do meu abdômen me fez perceber que eu estava nu, apenas coberto por lençóis da cintura para baixo.

Tentei me sentar para poder fazer um carinho melhor, mas minha cabeça girou 360 graus e caiu no travesseiro. O cachorrinho começou a soltar grunhidos que pareciam um choro baixinho, ele estava preocupado comigo. Tinha como ser mais fofo?

— Não se preocupe, eu estou bem, pequeno. — Minha voz saiu muito rouca e baixa, minha garganta doeu como o inferno.

Esse cachorrinho era muito familiar e eu sentia saber seu nome, mas não conseguir me lembrar. Forçar a minha mente era como mergulhar de cabeça em um vulcão, em erupção.

Como se atendesse novamente as minhas preces pelas minhas memórias, o cosmos me manda outro sinal.

— Loki. — Ouço uma voz grave e rouca chamando. Foi necessário apenas essa palavra nessa voz para desencadear minhas memórias.

Eu me senti caindo e flutuando ao mesmo tempo, enquanto me lembrava de ontem, do encontro, do sexo. Minha cabeça girava trazendo lembranças e detalhes.

Eu só não sabia como vim parar na cama, porém eu sabia que estava na casa de Lia-

— Aí está você, seu sapeca. — O homem que estava em meus pensamentos se materializou na minha frente. — Quantas vezes te disse para não acordar o Zayn? — Colocou as mãos na cintura e encarou o cachorrinho que se encolheu e começou a chorar se aproximando de mim.

• 1968 • {Ziam}Onde histórias criam vida. Descubra agora