Cap. 27 - Pouco e demais

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Oieeeee, como estamos??? Desculpa a demora gente é que as coisa n estavam saindo. É impressionante né eu escrevi essa semana oq n tinha conseguido nas outras três(?) Aiai, vai entender a inspiração né. Gente lembra que eu falei há um tempão que a gente tava em reta final, pois... Esse é o penúltimo capítulo tá. Leiam as notinhas finais, são essenciais. Sem mais delongas, boa leitura.

Espero que gostem xX

{Palavras: 5.951}

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• Liam •

— Uuh, alguém tá com pressa.

— Me dê as chaves, Zayn. Eu preciso dirigir. — Ele apenas me olhou com as pálpebras pesadas e o sorriso cheio de provocação.

— E muito mandão. — Sorriu ainda mais quando eu perdi minha paciência e pegou a chave antes que eu tivesse a chance, esticando o braço para trás como uma maldita criança idiota.

— Para de ser idiota, Zayn. — Tentei alcançar, mas como ele estava encostado no carro, eu teria que entrar nele para pegar a chave e toda essa movimentação entre nossos corpos... ele estava disposto a me enlouquecer. — Me dá a porra da chave, Zayn.

— Senão o quê? — Ele podia estar no seu modo cem por cento provocativo, mas isso não quer dizer que não estava excitado e eu conhecia muito bem todos os seus limites.

— Eu vou ter que arrumar outro jeito de ir pra casa e me virar sozinho ou talvez... — Nem esperou que eu concluísse apenas me beijou com volúpia. Uuh, alguém perdeu o controle. — Obrigado pelas chaves. — Ele se afastou e em uma pequena brecha do desejo selvagem, ele sorriu afetuosamente e me olhou com tanto... amor. Eu não sabia como eu sabia, só que era o que seus olhos refletiam pra mim. Não por muito tempo, é claro. Quer dizer, o amor ainda estava lá, mas suas pupilas estavam imersas em tesão no momento. — Zayn!

— O quê? — O vento estava um pouco frio, mas não foi ele que arrancou arrepios de mim. — Eu nem estou tocando em você.

— Nem precisa, só do jeito que você fica me olhando já... Zayn!

— Então não posso nem olhar pra você?

— Não desse jeito enquanto eu estou dirigindo. Me desconcentra.

— Ótimo. Como é que eu vou lidar com isso agora? — Fez uma vaga menção a sua ereção e não sei por que infernos eu desviei o olhar pra lá.

Tentei não me mexer ou pensar. Ou associar os dois, mas em algum ponto se tornou inevitável. Simplesmente inevitável, mesmo com o volante sofrendo severamente pela tentativa, eu não consegui resistir e quando me dei conta já estava...

Ele estava tão duro e latejante e-oh! Por Deus! Eu o queria tanto, por que minha casa não chegava logo?

Zayn tentou restringir seus sons e movimentos, mas os lábios sendo sensualmente mordidos que eu vi pelo canto do olho só me fizeram querer aumentar a fricção, mas eu não deveria. Ele merecia ficar daquele jeito, sem contato direto. Ninguém mandou ele me provocar.

— Li-iam, pelo amor de Deus-oh! — Colocou a mão impressionantemente quente na minha coxa e decidiu descontar todo seu tesão lá, provavelmente deixando uma marca que só me fazia querer mais.

Finalmente avistei minha casa e agradeci a todos os cirurgiões que operaram aquele milagre, porque minha pupila virou uma moeda há muito tempo.

Entrei na garagem e Zayn se apressou para sair do carro, mas ele me trazia lembranças tão boas, seria completamente estúpido não as homenagear. Segurei seu braço e o meu toque, surpreendentemente, fez com que eu me arrepiasse também. Ou talvez foi o jeito que ele me olhou... sedento, necessitado, carente... droga! Eu o quero tanto que qualquer mínimo contato é pouco e demais.

• 1968 • {Ziam}Onde histórias criam vida. Descubra agora