Cap. 19 - El corazón roto

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Oioiii pudinzinhes! Como estão?! Tenses? Nervoses? Saudoses? Um pouco de tudo?? Adivinha quem passou 10 dias escrevendo um capítulo pra no fim jogar ele no lixo e escrever um mt melhor em 4 dias?! Eu msm. Esse cap era pra ter saído hj cedo mas minha internet foi embora, eu sou tão sortuda justo no dia do aniversário de 10 anos da one direction minha internet vai embora aiai. Sem mais delongas, bom jogos vorazes, que a sorte esteja sempre ao seu favor kkkkkkkkl brincadeira eu acho q n tá tão assim mas isso cabe a vcs decidirem. Daqui a pouco eu volto pra apurrinhar o juizo de vcs.

Boa leitura xX.

{Palavras: 3.509}

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• Liam •

— Não, Andy. Tô fora. — Puxei a grade da oficina com a intenção de não escutar as suas reclamações.

— Ah, qual é! Lee... — Droga! Eu deveria ter deixado a última grade para fechar um pouco depois. — Eu acho que vai ser ótimo para você, uma mudança de ambiente, uh? Uma distração.

Me virei para ele apenas pra poder dizer: — Não — enquanto olhava nos seus olhos. — Vai ser um desastre, Andy. Eu não tô a fim de ir para um pub, menos ainda de ver gente e ainda menos de estragar a festa de todos com meu astral pesado. — Peguei meus pertences e dei uma última olhada na oficina para ter certeza que eu tranquei tudo. Minha cabeça não estava das melhores ultimamente.

— É, exatamente por isso que você tem que ir. Para dar uma levantada no seu astral. Sabe quem eu conheço que depois de alguns drinks começa a dançar loucamente e esquece tudo ao seu redor? — Esse é o argumento dele? Jesus.

— Não tô no clima para isso. Eu só quero ir pra casa, tomar um banho e...

— Relaxar. Já sei. — Revirou os olhos.

— Bom, parece que não. Se soubesse, não estava enchendo meu saco com essa história de festa. — Eu não sabia se ele ter vindo com seu carro era motivo de agradecer ou de reclamar, porque isso significa que ele não vai encher meu saco no trajeto até a minha casa, mas também significa que ele está realmente empenhado a me levar nessa festa e dormir lá em casa.

Eu entendo as intenções dele, mas eu gosto de viver as fases da minha vida e se isso significa ficar em casa sozinho sábado à noite, então assim será. Eu não vou parar de sentir tudo que eu estou sentindo de uma hora para a outra, eu não vou esquecer tudo de uma hora para outra, então é isso. Não quero apressar as coisas e acabar superando sem ter realmente superado.

Porra! Eu amo esse carro. Não é só sobre o carro, é como você se sente quando está dentro dele, sabe? Seria muito estranho se eu dissesse que um carro antigo me faz dar um novo significado para a juventude? — Ele me encarou com os olhos irradiando vida, com um sorriso permanente nos lábios finos e pela milésima vez senti falta do seu cabelo dançando com o vento. — Esse carro tem história, Lee, tem uma geração inteira por trás dele, tem um estilo de música, de dança, de arte, tem todo um mistério e uma certa elegância. — Eu adorava vê-lo assim tão cheio de vida, tão expressivo e tão empolgado. — Tem uma juventude inteira por trás disso, não é como hoje que tudo é descartável e as pessoas esquecem o valor emocional das coisas. Para pra pensar, depois dos anos 90, você consegue pensar em algum carro que marcou uma geração? Em algo material, mas sublime, algo que marcou a vida das pessoas?

— A internet e tudo que ela trouxe? — Minha voz soou esquisita para mim, foi como assistir meu corpo estando fora dele, mas incrivelmente sentia cada membro do meu corpo intensamente e mais vivo do que nunca. Meu pé começou a formigar e dei algumas batidinhas no chão do carro, mas o formigamento não passou, ele pareceu se espalhar ainda mais. Logo minhas pernas sucumbiram a sensação controversa de paralisia e movimento. Em seguida, meus braços e tronco se renderam ao sentimento, mas somente quando meu estômago afundou que eu tive uma ideia do que estava acontecendo. Não era físico. E estava longe de ser.

• 1968 • {Ziam}Onde histórias criam vida. Descubra agora