Cap. 24 - Do "se" para o "já que"

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IIIIIEEEEEIIIIIII!!!! FOI POR ISSO QUE EU DEMOREI ATT DUPLAAAA. Eu ia demorar mais pra postar esse mas n quis brincar com o coração de vcs. Que rufem os tambores...

{Palavras: 3.685}

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• Liam •

Antes que eu pudesse bater, a porta abriu. — Liam! Uau! — Eu esqueci disso, do sorriso automático e do brilho nos seus olhos. Era assim que ele reagia toda vez que me via e parece que nada mudou. Ou será que estou imaginando coisas? Não seria a primeira vez, não é mesmo?

— Oi.

— Eu vou lá, cara. — Zayn piscou voltando a se concentrar no homem ao seu lado. Ele era lindo. Um pouco mais alto e musculoso que Zayn, seu cabelo estava trançado, com longas tranças pretas; seu rosto era bem esculpido e as roupas coloridas que usava o tornavam ainda mais atraente.

— Ah! Marcus, esse é o Liam. Liam, Marcus.

— Prazer, cara. — Apertou minha mão. Ele parecia apressado.

— Igualmente.

— Ele está de saída, Lee. — Desgraçado! Ele não pode simplesmente me chamar assim. — Tchau, M.

— Tchau, Z. — Entrou na BMW e saiu depressa.

— Entre. — Desde que abriu a porta, ele não parava de sorrir e sua empolgação era palpável. O que será que o deixou assim?

— Então, ele é seu amigo? — Meu Deus, parecia que tinha décadas que eu não entrava nessa casa. Mas, incrivelmente, as memórias ainda estavam frescas e pareciam uma avalanche pronta para me engolir a qualquer momento.

— É. Mais ou menos. Ele está mais para amigo de festa, por isso você não o conheceu antes. — Eu não perguntei isso. — Por quê? Ciúme? — Zayn estava animadinho demais pro meu gosto.

— Não. Ele é muito bonito. — Uh! Parece que eu não perdi a manha.

— Interessado? — Me olhou com suas feições praticamente escrevendo a palavra ciúme. Os olhos entediados, a sobrancelha erguida e a língua afiada.

— Não. — Eu tive que me segurar muito para não rir. — Então, eu vim aqui para dizer que... eu te perdoei e... eu vou te dar uma segunda chance. — Eu não estava pronto para sua reação e ela me atingiu com força total, mas ele não pareceu perceber e apenas continuou me apertando em seus braços. — Zayn. — Pigarreei, ele não precisava saber em qual ritmo meu coração estava trabalhando.

— Desculpe. — Se afastou sem graça com as bochechas bem mordíveis, rosadinhas, eu quis dizer rosadinhas. — Desculpe. Não fiz de propósito, desculpa.

— Ah, tudo bem. — Ele balançou a cabeça, fazendo do chão o novo centro de toda a sua atenção. — Nós precisamos conversar.

— Claro, claro. É. Sim. Vamos para a cozinha. — Me ofereceu água enquanto tomava um bom gole. Eu não estava com sede, mas minha garganta secou. — Fica para o jantar?

— Eu não sei se é uma boa ideia.

— Por favor. — Até quando a cara de cachorrinho que caiu da mudança vai funcionar comigo?

— Tá.

— Ebaaa! Eu aprendi uma receita nova, acho que você vai adorar.

— Você vai cozinhar? Até onde eu sei, você não gosta? — Tive me controlar para dizer que eu não tinha certeza já que não o conhecia direito. É, Liam, parece que você não estava tão resolvido assim.

• 1968 • {Ziam}Onde histórias criam vida. Descubra agora