Meu nome é Iris da Silva Black. Muito prazer!

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Sinopse da parte I:
Imagine se esse mundo que nós vemos fosse só uma parte dele. Imagine se existisse mais um lado dele? Ou mais dois?
Talvez fosse melhor imaginar que os pais de Iris da Silva Black aparentemente cometeram suicídio mas, apesar das brigas constantes, não havia motivo para tal ato.
São várias as perguntas, mas as respostas estão aqui, na parte I da minha primeira obra!

***

-A muitos anos, seres-comuns descobriram que a Terra que eles vêem, é só uma parte dela. E eles foram mais a fundo quando descobriram, e acabaram se dando mal. Mas não só eles, nós também!- disse um homem alto e magro, de cabelos ondulados e pretos.

Era uma noite fria na Rua Travessa dos venezianos em Porto Alegre, Brasil. Iris (uma menina de cabelos longos e pretos, era mediana em relação à altura), dormia tranquilamente em sua cama, no segundo andar. Seu quarto estava muito bagunçado, pois tinha acabado de procurar todos os seus materiais para o seu novo ano na sua escola Santa Isabel, só para meninas. Iris não gostava muito da escola, mas era melhor do que ficar em casa ouvindo a mãe, Camila da Silva (uma mulher alta e magra, cabelos pretos e lisos), brigar o seu pai, Artur Black (um homem baixo e de cabelos louros e cacheados), discutirem.

A casa de Iris era grande (para ela, até demais). Quando eles se mudaram para aquela casa, ela escolheu um dos menores quartos. Iris preferia a antiga casa que ficava na rua vinde e quatro de outubro. Era ao lado da casa de sua melhor amiga, Hermione Lopes (seus pais amam Harry Potter). A única coisa boa de ir para a escola, era saber que Hermione estaria lá.

Quando Iris acordou, se sentiu incomodada pois sempre sonha com a mesma pessoa e a mesma fala, todas as noites, mas nunca consegue acabar o sonho. Sempre acontece algo! Até parece que a cabeça de Iris quer esconder isso dela, mas não está conseguindo, não por muito mais tempo...
Enfim, Iris se levantou e foi jantar. Ela sempre ficava na ponta da mesa pois não gostava de ouvir seus pais discutirem. Então pegou um prato e se serviu de lasanha e comeu em silencio. Seus pais não estavam sentados a mesa, era sempre assim, mas já tinha se passado uma hora, e nem sinal deles. Iris estava começando a ficar preocupada, o máximo que eles demoravam eram trinta minutos.
Uma hora e meia depois, alguém bateu na porta e Iris correu para abrir. Queria muito ver os pais.

-Ainda bem que vocês chegaram o jantar já vai esf... -ela abriu a porta e viu um policial. Na sua roupa estava escrito: "Policial Alves". Iris não falou nada, em choque. Passou-se alguns minutos (é impossível dizer quantos), então o policial falou:

-Seus pais... É... Lamento. Não resistiram - finalmente disse o policial Alvez, com uma cara de tristeza -, e já que seu parente mais próximo é o seu tio, Jorge Black, e como você só tem 15 anos, vai precisar morar com ele. Amanhã o senhor Black recebera uma cópia do testamento dos seus pais, e você receberá tudo que eles deixaram para você em até dois dias úteis.

Iris ficou boquiaberta, com lagrimas nos olhos. Não sabia o que fazer, o que falar... Mesmo com as brigas frequentes dos pais, ela os amava. E o seu tio? Ela mal o conhecia! Iris se lembra dele, mas não era uma memória recente.

Então, parando de pensar no tio, perguntou:

-Como eles...?

-Ah, sim. Tudo indica que eles pularam de uma ponte de quinze metros. - disse o policial em tom de tristeza e desanimo.

-Como assim "tudo indica"?- perguntou Iris.

-Bem... É difícil explicar... Eles foram encontrados embaixo da ponte, sem nenhum arranhão nem nada. Fiquei impressionado!... Com todo o respeito.- O policial parecia estar confuso.
"Seu tio te dará mais detalhes. Afinal, ele que achou o corpo dos dois."
Iris ficou, mais uma vez, boquiaberta. Agora seu tio encontrou o corpo dos seus pais!? Era muita coisa para uma noite. Ela só queria acordar e saber que aquilo não passava de um pesadelo, e que tudo esta bem.

-Olá, Iris! Eu sou o seu tio, Jorge. Nós nos víamos muito quando você era menor! Vejo que você cresceu muito desde os seus quatro anos. Agora precisamos ir. - disse seu tio parecendo apressado- Já arrumei suas malas enquanto conversavam!- disse o tio quando viu Iris fazendo um gesto de que iria subir, sem falar nada, para arrumar as malas.
Iris não estava com animo para perguntar como, só entrou no carro e não falou nada o caminho todo até chegarem à casa do tio.

Oie, pessoal! Espero que estejam gostando!
Se vocês puderem comentar a cada final de capítulo sobre o que estão achando, eu agradeceria!
Bjss;
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Clara♡

Os três lados [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora