defesas bucólicas erguidas!

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Há espíritos da natureza enraivecidos,
remexendo as bagunçadas gavetas do
meu passado
Espíritos d'uma Tormenta de devaneios,
que vorazmente trovejam suas mágoas a mim
E reviraram o meu passado, e espero renovar-me
novamente neste inverno...
Quero parar com certas atitudes minhas!
Na verdade, quero esquecê-las, mesmo
Porém, há espíritos da natureza enraivecidos,
trazendo tudo à tona
Como se meu passado fosse algo
de caráter recreativo
Mesmo que haja um eu, meu, que chora
n'um passado não muito distante
Magoado por infinitas coisas do tempo, da vida
E do coração... às vezes apenas magoado por apenas estar
Assim, sem motivo aparente
Mas que mesmo assim chora, chora no
colo dos espíritos da natureza
Zelado pelo espírito da Tormenta, do pranto que cai do céu
Esse menino chorou tanto, que, ao seu redor,
cresceu um vasto e grandioso jardim de fortes carvalhos
e de roseiras com afiados espinhos...
- sua digna proteção!

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora