Dos baloeiros.

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Àquilo o que todos
almejam: empatia!
À todas as saudades
do mundo: poesia!
Há quem se negue a voar
Viva de pés pesados
De angústias e devaneios
pesados
E nega-se a voar
Pois diga a um poeta para voar
Ele, sem sombra de dúvidas, irá ajeitar-se
n'um semblante magoado, e lhe dirá:
Ora, como hei de voar com todas as
coisas pensando-me o voo?
Queria ser balão: leve e vazio por dentro. O choro.

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora