Paz, lobo em pele de cordeiro!

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Feito ukulele tocado a beira-mar
Almejo a calmaria dos oceanos de tsunamis
Como quem faz ciranda satânica, findando evocar a imagem
póstuma d'um amor já enterrado,
quando Satã é amor não renovado

Feito café bebido a frente de dia chuvoso
Quieto na varanda, receio fitar olho de tormenta sem saber
O caos assemelha-se com calmaria quando nos falta atenção
Símbolos e velas n'um chão pré-rito pagão
E peço aos deuses-árvores-falantes que me deem anestésicos mais eficientes
Sei que peço, n'uma esquizofrenia exacerbada, calmantes naturais
Procurei nos braços do Oceano a paz
Paz que Poseidon não soube me dar
Vaguei a procura de erva medicinal, rito com ou sem sacrifício animal
... calmante natural era 1... 2... 3... 4... 5...
... calmante natural estava também em você, acho.

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora