Solidão Personificada

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Sobre ser o poeta enrestecido
Ainda sobra-me a dor do nunca ter tido
E às vezes a gente deseja nunca ter existido
E acaba por existir n’uns corações
Que nem sabíamos que batiam...

Me perco nas linhas brandas d’um caderno simples e singelo
D’onde as linhas brancas já estão alagadas
E do que me é interno
Guardo os versos empobrecidos da tua simples poesia no peito

Este é o meu jeito...

Acho que sempre fará parte de minha estória
Fingir e ser fingido
Não esquecer e ser esquecido
Bem sei que tu eras o meu caderno
E cada uma de minhas poesias é uma parte minha que vive em você
É uma parte tua que vive em mim
(...)

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora