Sou o Fim...

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Tudo parece estar tão embaçado
Pouco se entende do meu afago
Tudo isso já foi fácil,
e ainda sigo o rastro vil de tudo o que você não viu
Ainda acho que n'um passado você me sentiu...

Meu amor, eu ainda não quero morrer!
Nem que seja por você, por ninguém.
Ainda, por mais que essa vida seja torturante,
eu não quero morrer...
O frio gela as pontas dos meus dedos
E o que me corrói é sempre esse meu medo!
Tolhendo o receio, reconfigurando meus devaneios,
o mundo inteiro me corrompe!
Rompe esse meu laço com a felicidade
Até parece que isso já não é lembrado pelos intelectuais do futuro
Mas tudo aqui é meio que esquecido...

Há de ser tortuoso! e já não é mais tão viável ser bondoso.
Já sou tudo aquilo o que você idealizou.
Pena que isso tudo me tornou
um brinquedo falsificado,
um quadro não mais emoldurado.
E, claramente, eu não sou nada...
Digo! sou muito, sim!
Sou a largada, sou o fim...  

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora