Nas costas do vento eu me aventuro
Pois o vento fazia com que me eu sentisse na brisa dos teus suspiros
Fazia-me lembrar também, das geadas e
tufões que sentia na barriga e nas costas
E por algum motivo, o vento fez questão de me derrubar
Eu caí no meio d'uma floresta de árvores velhas
Suas folhas me diziam:
não procure a tua vitalidade e a tua vida no vento dos outros
não faça o teu pulmão depender do oxigênio alheio
Mas, ainda sim, quando voltei aos céus
Me senti grande!
Estava eu, voando com as mariposas...
E caí! Novamente havia caído no meio da mesma floresta
Mas, desta vez, as folhas fecharam suas caras para mim
Implorei! Implorei aos céus e aos ventos que
levassem-me novamente às alturas...
E o fizeram!
Voei feito mariposa, flutuei feito balão murcho
Por cinco minutos!
Desta vez, não caí no meio da floresta
Desta vez, tiraram- me o ar
Desta vez, caí morto, no meio da floresta
E, eu sei... sei simEscutemos mais as folhas...
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Uma flor rompe o meu crânio
Şiir"(...) que no portal da alma não possa ser vista mais a tristeza que a tristeza apenas seja vista em meus olhos, nada mais..." - O Teu Olhar _________________________________________ Cada poema neste livro é um pedaço do meu (in)consciente. Cada po...