deuses das efemeridades

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Você era um bálsamo de afago efêmero
Chamavam-me de Pequeno Príncipe
Tu eras meu asteroide B-612
Acho que você explodiu
Explodiu n'uma explosão cósmica
Versada de luz e cor
E, ao cheiro das damas-da-noite
Fortifiquei-me n'uma percepção de vida
Fiz do meu café, minha ambrosia
Sou o deus grego da Solidão e da Melancolia
E preciso que me enalteçam
Me adorem
Não é possível ser deus, vivendo de auto-adoração...
(infelizmente, hoje, preciso dos outros para existir) 

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora