Cabana de Cobertas

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Faço uma cabana de cobertas no tapete da sala,
Aprendo a ter como religião, a tua ausência.
Vazio de quem já foi-se embora pra outro coração,
Minha tristeza inda insiste em rodear minha cabeça.
Pois é...

A palidez e o frio em minha coluna, dão jus às minhas lágrimas de medo,
Que ainda vago por aí,
O céu prateado só me traz a certeza que meu choro não é em vão,
Pois todos acreditam em alguns sorrisos que eu já esbocei...

Posterguei algumas torturas mentais,
E me vi triste, e tudo isso não é raridade,
Prosperei ao meu amor,
Me despi de algumas alegrias internas que ontem me foram dadas,
Choro ao relento como uma árvore produz oxigênio...
A todo o momento...

E se não der tempo, guarde na memória o meu último eu te amo,
Eu não quero ter de ir sem isso,
Meu amor, ouça tudo o que eu já te disse,
Por favor, seja real...!
No meu caso, nem pra guardar na memória o teu amor, deu tempo... 

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora