Verão!

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Já me foram feitos quantos cafés?
Se eu já perdi a conta,
E você parou de contar quando comecei
A tacar minhas xícaras em você...
Bem sei que foram mais insônias do que pude contar,
Bem sabemos: eu nunca fui o melhor em fazê-las...
... contei só estórias...

A minha chuva imaginária tagarela seus pingos,
Porque, se a chuva está em minha cabeça,
A minha tormenta está em meu miocárdio,
Até os exames toxicológicos reconhecem
a minha insônia crônica...

Mas, eu demorei muito pra perceber,
Que, eu posso tomar baldes e baldes de cafeína,
Se eu tiver você na cabeça, hei de ficar acordado,
E aí é fácil fazer minha insônia crônica, de crônica
E culpar o café,
Mas, todos sabem, quando enfim tirarem e abrirem meu
Coração, para pesquisa,

               Verão você!

E tá aí, duas coisas que eu detesto,
Juntas ou separadas... 

Uma flor rompe o meu crânio Onde histórias criam vida. Descubra agora