No tom dela, havia uma autoridade que o fazia sentir medo e tesão. Aquele encontro tinha tudo de diferente: ela se divertindo em vê-lo se despindo como a vida inteira as mulheres tinham feito. Ceder lugar para a estranha e ter incerteza do que vinha pela frente, mas os gestos firmes dela não permitiam que a dúvida o paralisasse. Estava enredado.
Havia no olhar e nos gestos comedidos dele um receio, o que dava a convicção a ela do que ele gostava e de que sua ida àquele bar não era aleatória. Inverter a cena dava tesão, mas ela ficava ensopada quando sua cabeça planejava o que ela poderia fazer se ele caísse mesmo no plano dela. Ficaria à mercê dela em um jogo perigoso e excitante. Teria nas suas mãos um homem mais velho, bem-sucedido, pronto a atender seus caprichos e seus desejos, como, quando e com quem quisesse.
Ele se aproxima e chupa os três dedos, sentindo pela primeira vez o gosto dela, se lambuzando com o mel da buceta. Tira quando os seca. Ela sorri e os enfia de novo na buceta. Tira-os e oferece de novo a ele, que os põe na boca e suga cada um dos três dedos. Ela não deixa que ele se aproxime e a beije. Com o dedo indicador direito, toca no seu queixo e dispara:
- Quero sentar no seu rosto! – ela se levanta do sofá, fica na mesma altura dele e beija sua boca, um beijo longo, molhado, cheio de língua, enquanto mão esquerda alisa bem de leve a cabeça do pau dele.
Quando ele ameaça abraçá-la e jogá-la de volta ao sofá, ela se afasta dele, o encara e é direta:
- Deita no sofá, gostoso, vou sentar na sua cara, estou com vontade de ser chupada como mereço! – diz ela, alisando de novo só a cabeça do pau em um rápido movimento.
Ele deita sobre o sofá de quatro lugares. O pau aponta para o teto. Baba se forma na cabeça. Ela sobe ao sofá e se ajeita. Coloca os joelhos ao redor do peito dele e depois se ajusta, colocando a buceta no rosto dele e se ajeitando nessa posição. Ele mal consegue falar e respirar, mas sabe que tem uma tarefa: chupar ela. Enfia a língua nos grandes lábios. Ela sente um arrepio na espinha e solta um gemido. A boceta se encharca.
- Caralho, me deixa louca com essa boca! Adoro sentar!
Ele não responde, não consegue, é todo boca e língua na buceta e no grelo dela.
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A máscara
General FictionEle tinha 41 anos, era empresário bem-sucedido, divorciado, parecia viver para o trabalho. Era o primeiro a chegar, o último a apagar as luzes. Ele parecia perfeito demais. Devia ter um segredo a esconder. Todos usavam máscaras. Talvez naquele bar e...