***
A equação era simples: quanto mais ele chupava, mais Lena pressionava a cabeça dele entre as pernas; quanto mais ele lambia, menos respirava porque ela o puxava; quanto mais mordiscava o grelinho, mais sentia o tremor do corpo dela. Lena gemia baixinho, com as duas mãos na cabeça dele não permitindo que ele se afastasse. Não conseguia nem virar o pescoço e olhar sua dona, que se mantinha com as duas mãos na cintura dele e jogando o quadril para frente e trás. Ele sentia-se preenchido, currado por ela, que não cessava.
Até que por um momento Lena usou todas as forças que tinha para pressionar a cabeça dele contra sua boceta. Soltou um gemido prolongado e um grito.
- Caralhooooooooooo, vou gozarrrrrrrrr!
- Faz ela gozar gostoso, cachorro, chupa a boceta dela, meu puto, sente o gosto dela.
Ele acelerou os movimentos da língua, percorreu cada canto da boceta dela e depois dedicou-se ao grelo: lambendo, chupando, sugando, mordiscando. Ela começou a tremer, sua pele se arrepiou e ela forçou ainda mais a cabeça dele contra seu sexo. O gozo foi intenso e demorado, sem que ela permitisse que ele respirasse até quando relaxou sua boceta. O rosto dele estava suado, babado. Sentiu que o consolo deixou vazio seu cu.
- Gozou gostoso, Lena?
- Gozei bem gostoso.
- Vai tomar um banho, aí eu vou deixar esse cachorro foder você, será a última vez que irá gozar por um tempo, porque vamos colocar o cinto nele.
Ela se levantou e saiu deixando a porta do quarto fechada. Maria foi até um armário onde o abriu e retirou algo de lá. Estava nua, apenas com a cinta e o consolo. Se aproximou dele e mostrou-lhe na palma da mão uma gagball, uma mordaça que se coloca na boca do submisso e impede que ele abra a boca. Ela olhou para ele, um sorriso sarcástico.
- Vou deixar você calado porque tenho uma ideia em mente para apimentar as coisas e colocar você na sua condição...
As palavras dela ecoaram nos ouvidos e no corpo dele. Sentiu-se com um medo que nunca tinha sentido. Ele sempre gostara de dominação psicológica, mas uma coisa era gostar, outra era viver. A incerteza do que ela queria criava apreensão e angústia e medo, em parcelas iguais.
- Senta aqui!
- Ele sentou-se na beirada do recamier. O pau estava babado, duríssimo, apontando para o teto.
- Está ansioso que vai colocar esse pau numa boceta?
- Sim.
- Está com tesão, está?
- Sim.
- Quanto tempo não goza?
- Desde sua última permissão...
- Faz quantos dias?
- Treze.
- Não gozou de verdade?
- Não.
- Agora eu vou ter certeza disso, porque vai usar a cinta.
- Sim, vai ter a chave.
- Bater punheta é coisa do passado.
- Sim.
- Está com tesão?
- Estou.
- Será que você vai conseguir meter bastante na Lena?
- Sim, vou tentar.
- Vai meter gostoso nela?
- Sim.
Os dedos dela começaram a passear pelo pau dele, tocando a cabeça vermelha. Ele sentiu um arrepio, abriu as pernas.
- Não, não, minha dona, estou muito sensível.
- Está, é? – ela disse percorrendo com as pontas das unhas o saco dele, fazendo-o contorcer sentado, tentando controlar o tesão.
- Sim, faz muito tempo que não gozo e estou com tesão.
- Está, é? Mas não quer gozar assim, né?
- Não, quero gozar colocando ele.
- Colocando ele? – ela começou a mexer com os dedos na cabeça do pau, afastando o prepúcio bem devagar, provocando um arrepio nele e uma gota de porra na cabeça.
- Sim, transando, não faz assim, minha dona...
- Assim? – ela com a ponta do dedo começou a percorrer de cima a baixo o corpo do pau dela e com a ponta do dedo circundar a cabeça.
Ele se contorcia, tentando controlar, evitar o gozo. Ela não parou, fez mais alguns movimentos até perceber que o gozo seria iminente. Quando sentiu que ele iria esporrar, parou. Ele olhou para ela com um misto de incompreensão, de fragilidade. Começou a mexer seus quadris no alto, levou a mão esquerda dele até a dela para que ela continuasse o toque, mas ela se afastou. Ele tentou colocar as mãos pra bater a punheta, mas ela não deixou. Ele mexia os quadris freneticamente para que o gozo fosse satisfatório, mas não conseguiu prolongar o prazer. O gozo veio, os jatos vieram na mão dela. Ele sentiu o gozo, mas estava insatisfeito, era como se a porra tivesse saído, mas o gozo não tivesse vindo.
- Um orgasmo arruinado sempre permite um servo obediente. Hahahahaha. Gozou depois de 13 dias, mas sem nenhum prazer....
Ela se aproximou dele, pegou a mão cheia de porra e levou algumas gotas à boca dela e outras à boca dele.
- Limpou, sujou – disse ajustando a mordaça e a colocando na boca dele. Ele não teria mais como falar, nem explicar nada para Lena.
Ela olhou para ele e riu da cena. Ele estava nu, com a mordaça na boca, o pau agora pequeno, depois do uso, tão pequeno que contrastava com aquele pau duro de poucos minutos.
- Que minhoquinha, minhoquinha que agora não vai dar conta de comer a Lena. Imagino a cara dela de decepção quando vir você com essa minhoquinha que nem levantar, levanta. Ela só vai poder é colocar o cinto e experimentar meu consolo. Porque você nem comer vai. E não vai poder explicar o que aconteceu...
A porta se abriu alguns instantes depois. Lena entrou nua, depois do banho tomado, com os cabelos pretos longos molhados. Ele estava no centro do quarto. Ela olhou para ele nu, com a mordaça e com o pau mínimo entre as pernas.
- Que houve?
- Na hora H, broxou, Lena.
- Sério?
- Sim, sério. Olha a minhoquinha que ele tem. Só funciona quando é pra servir, quando é pra comer, broxa.
- E agora?
- Por isso que temos de selecionar paus de verdade, né?
Ele estremeceu com as palavras, olhou o chão, o rosto ardeu. Sentia-se inferior, baixo, submisso, objeto. Seu estômago ardia. Ele queria que o pau subisse, mas o gozo recente não permitia. Estava ainda mais envergonhado.
- Eu vou te comer com minha cinta, mas antes pega o cinto e vamos colocar nele. Não adianta, tem os comedores e tem os submissos, esse aí só serve para servir. Hahahaha.
Lena trouxe o cinto. Maria o pegou na mão e o levou aos olhos dele.
- Seu novo presente, agora não vai mijar mais em pé e não vai mais bater punheta. Perdeu, playboy. Hahahahaha.
O rosto dele ardeu ainda mais. Suas mãos pinicavam, sua visão ficou escura por alguns instantes. O pau continuava inerte. O cinto foi colocado em segundos. O clique da chave foi rápido. Ela olhou para ele e sentenciou:
- Meu reino por uma chave.
Pela primeira vez em sua vida, ele sentia um cinto de castidade em seu sexo. Não sabia quando iria gozar de novo, nem como e com quem. Sabia apenas que sua rainha tinha cada vez mais poderes e que a mente dela era perversa e insana.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A máscara
General FictionEle tinha 41 anos, era empresário bem-sucedido, divorciado, parecia viver para o trabalho. Era o primeiro a chegar, o último a apagar as luzes. Ele parecia perfeito demais. Devia ter um segredo a esconder. Todos usavam máscaras. Talvez naquele bar e...