* * *
O gelo faz a pele dele se arrepiar da coluna até o saco. Primeiro, ela passa a pedra de gelo sobre a cabeça, provocando uma sensação de leve queimadura, um incômodo e um certo adormecimento. Depois ela passa pelo corpo até que se dedica ao saco, deixa o gelo ali até que sente maior adormecimento. O gelo é retirado até que por alguns instantes sinto a língua quente dela pincelando a cabeça do pau apenas com a pontinha da língua. Remexo as pernas.
Ela decide parar e reaplica o gelo sobre a cabeça. Ele se contorce de novo e remexe as pernas. Ela deixa a pedra gelada por cerca de alguns segundos até que ele se remexa de incômodo com o gelo provocando adormecimento e uma sensação de queimadura. Aí ela volta a passar a língua sobre a cabeça reaquecendo-a, o que faz novamente se contorcer e erguer um pouco os joelhos. A pele dele está toda arrepiada, seu coração disparado, o tesão acumulado.
- Você guardou a porra para mim?
- Guardei.
- Não bateu punheta mesmo desde aquela noite?
- Não!
- Adoro homem comportado. Ainda mais porque talvez tenha de acumular ainda mais.
O gelo volta para a base do saco, ela alterna a pedra entre um e outro escroto. Ele se remexe com o movimento dela, que então resolve deixar a pedra parada em uma bola até que ele sinta um adormecimento. Ao se remexer, ela para e ele sente a ponta da língua sobre o saco dele, que remexe o quadril indicando que quer a boca dela inteira sobre o pau. Ela sorri. Gosta da cena, enxerga que ele começa a perder a compostura. Vai para a outra bola e deixa o gelo ali até que ele repita o que fez poucos instantes antes. Ela alterna os movimentos por alguns minutos, vendo que pequenas gotas de baba se formam na cabeça do pau dele e que cada vez mais ele se sente relaxado naquela posição e com o que ela faz. Cada vez mais ele tenta remexer o quadril, erguer joelhos, mexer as pernas, fazendo os movimentos permitidos pelos laços que ela fez e que não permitem muitas mudanças de posição.
Ela tira a pedra de gelo por alguns instantes. Ele fica sem saber se continuará o que ela está fazendo ou se vai mudar, até que a incerteza se esvai quando ela sente a pedra de gelo abaixo do saco na região do períneo, entre o saco e sua bunda. Sua primeira reação é puxar o quadril e evitar que ela faça massagem ali, mas ela não permite com suas mãos. Deixa ali o gelo por alguns instantes até que ele sinta a região quente e meio adormecida, até que a língua dela percorra a região aquecendo-a e aumentando o tesão dele. Ela alterna lambidas entre a base do saco e o períneo. E repete o mesmo que fez anteriormente, ora com o gelo, ora com a língua, até que ela o vê mais relaxado, abrindo as pernas, entregando-se.
Olha e sorri com satisfação. É hora de avançar e invadir.
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A máscara
Ficção GeralEle tinha 41 anos, era empresário bem-sucedido, divorciado, parecia viver para o trabalho. Era o primeiro a chegar, o último a apagar as luzes. Ele parecia perfeito demais. Devia ter um segredo a esconder. Todos usavam máscaras. Talvez naquele bar e...