Sujou, limpou

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Sem resistência, ele estava relaxado na cadência do ritmo que ela impunha. Havia ainda medo do incerto, mas o tesão tinha vencido. O dedo dela ia e vinha no cuzinho dele, ele se contorcia nos movimentos que ela impunha. Ao vê-lo assim, ela parou de usar a língua nele, apenas aproximava de vez em quando a boca do pau e assoprava, o que provocava um arrepio nele. Por instantes, resolveu tirar o dedo. Deixou-o sem nada. Ele ergueu o quadril, remexeu-se. Mas ela não queria a resposta corporal. Queria as palavras.

- Está gostando?

Ele não respondeu. Havia vergonha ainda.

- Você não acha que já é homem adulto pra dizer o que sente? Se é pra ser assim, vou parar e a gente termina com isso, odeio essa frescura.

- Mas...

- Mas nada. Você está gostando?

- Tô...

- Quer o dedo de novo?

- Sim – ele sussurra baixinho.

- Pede então direito! – diz ela com a ponta do dedo alisando a cabeça do pau dele, que forma uma baba.

- Põe um dedo – falou ele ainda sussurrando.

- Só um dedo?

- É.

- Onde ponho esse dedo?

- No meu cuzinho, respondeu ainda baixinho, tateando o desconhecido.

Ela riu.

- Melhor que nada pruma primeira vez, nas próximas vai ser mais fácil me pedir pra comer esse cuzinho e ainda pode pedir mais que dedo...

Ele se contorceu, sentiu um arrepio pela espinha e suor na testa. As palavras dela davam medo, mas também proporcionavam tesão. Jogar-se de um avião de para quedas. O medo foi deixado de lado quando ele sentiu o dedo médio dela invadindo seu cuzinho, os movimentos eram ritmados, em instantes, ele gemia e rebolava no dedo dela. O gozo foi rápido e intenso.

- Já? Precisamos adestrar mais esse pau, hein, esse cuzinho está muito sensível.

Sentiu os dedos dela recolhendo a porra que tinha se espalhado pela barriga.

- Não gosto de sujeira, nem você, e sempre aplico uma máxima: sujou, tem de limpar -disse ela, levando o dedo médio lambuzado de porra à boca e sentindo o gosto dele pela primeira vez. Em instantes, ele sentiu os dedos dela nos lábios pincelando-os com o gozo, em seguida a língua dela invadiu a boca dele, sentindo a fusão do gosto dela e da porra dele. Não teve tempo de fugir, de dizer que tinha nojo. Ela tinha vencido de novo. O que ainda viria?

- Sentiu sua porra e meu gosto? Assim que eu gosto e quero que aprenda.

Ele sentiu um frio e um arrepio diante do desconhecido. Ela sentiu-se ainda mais ensopada, os bicos mais duros e um tesão irrefreável sobre as possibilidades abertas. 

A máscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora