Capitulo 15

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O despertador tocou.

Abri os olhos com um grande esforço e desliguei-o. Eu não me estava a sentir nada bem.

A minha mãe entrou no quarto.

-Ileana, já são horas de te levantares.-disse.

-Não me estou a sentir muito bem mãe.-respondo sincera. - Estou mal disposta, com dores de cabeça e tonturas.

-Não queres ir à escola?- perguntou.

Eu ia adorar um dia inteiro em casa sem ninguém, mas decidi ir.

-Quero, eu vou na mesma.-digo mentindo.

-Está bem, então despacha-te.

-Sim mãe...-respondo revirando os olhos.

Passados 10 minutos levantei-me da cama e comecei a despachar-me.

Quando já estava quase despachada recebi uma mensagem de André.

-bom dia princesa. Já estou aqui.

-bom dia, vou agora.- respondo.

Peguei na mochila metendo-a nos dois ombros, no capacete, nas chaves da mota e de casa e desci para a cozinha.

O Martim, o meu irmão mais novo, já estava na cozinha com a minha mãe.

Cheguei ao pé dele e dei-lhe um beijo na bochecha.

-Bom dia Martim.- digo com um sorriso.

Ele retribuí-me com outra beijinho, um sorriso e um bom dia Nini.

Ele não sabe dizer o meu nome, então diz Nini.

Ele é uma das razões que me faz ficar viva ainda. Eu quero-o ver a crescer, quero ver o que ele vai ser, quero estar ao seu lado sempre que precisar, quero ser uma irmã presente.

Vou até ao frigorífico, pego no iogurte e bebo.

Depois de beber o iogurte despeço-me da minha mãe e do Martim que ainda estavam a tomar o pequeno almoço.

Estava quase a chegar a porta de entrada quando a minha mãe me chamou.

-Diz mãe.- disse-lhe indo até a cozinha.

-Estás melhor?- perguntou assim que entrei na cozinha.

-Estou mãe.-menti- até logo.

-Até logo.- respondeu.

-Ate logo Nini.- disse Martim logo a seguir.

-Até logo Martim.-respondi antes de sair de casa bem alto para ele ouvir.

Ponho o capacete e arranco.

Estava trânsito, mas ainda era sedo. Despachei-me rápido naquela manhã.

Passei entre os carros que estavam parados.

Silêncio Profundo.Onde histórias criam vida. Descubra agora