Hurt Lovers || Ashton Irwin

Capítulo 34 - De volta ao início

Hannah´s POV

- Não vale a pena eu tentar perguntar pela milésima vez hoje onde vamos pois não? - perguntei instalando-me no assento do carro ao mesmo tempo que ia colocando o cinto de segurança.

- Vejo que finalmente percebeste que eu não te vou responder a essa pergunta, muito bem Han. - respondeu-me fazendo-me festas no cabelo, iniciando depois o motor do carro para nos levar para onde ele tinha planeado.

- Irwin, caso não tenhas reparado eu não sou nenhum cão. - respondi-lhe soltando uma gargalhada.

- Por falar em cães eu… - comecei por tentar dizer mas fui interrompida rapidamente por um Ashton com uma expressão de horror.

- Oh não, não me digas que queres arranjar um cão. - disse-me com um ar aterrorizado.

- Por acaso era isso que eu ia dizer, desde pequena que sempre me imaginei a ter um cão, contudo a minha mãe nunca achou grande piada à ideia de uma bola de pelo andar por aí a partilhar o mesmo espaço que nós, que devo acrescentar esse espaço era pequeno, outra das razões pelas quais não arranjámos. - expliquei com nostalgia recordando os meus sonhos de infância.

- Isso é muito giro mas eu… - disse tirando uma das mãos do volante e coçando nervosamente o pescoço.

- AI NÃO ACREDITO! - soltei de imediato um grito - Ashton Irwin, tem medo de cães, ai não posso, isto é bom de mais para ser verdade. - comecei a rir-me freneticamente.

- Não tem piada! - respondeu-me indignado.

- Oh Ash, esse teu medo é tão adorável! - disse-lhe agarrando na bochecha com os meus polegares.

- Pára com isso! - pediu soltando uma gargalhada.

- Um dia ainda te vou convencer a arranjar um cão quando formos viver para um casa só nossa. - disse-lhe sorrindo.

- Oh com que então nós vamos arranjar uma casa só nossa? Temos muito que falar menina Hannah o que é que a menina anda para aí a pensar quando eu não estou por perto hum? - perguntou-me fazendo uma voz paternal.

- Eu penso em tudo e não penso em nada. - respondi-lhe de uma forma vaga, não dando pormenores.

- É bom imaginar, eu também penso muito em nós e no que nos irá acontecer. - disse olhando na minha direção com um enorme sorriso.

- O futuro até pode ser bem longe, mas desde que seja contigo qualquer coisa me deixa feliz. - confessei virando a minha cara de modo a que ele não visse as minhas bochechas a corar.

- Vamos ter um futuro juntos? - perguntou-me estendendo o dedo mindinho para que prometessemos um ao outro que tal iria acontecer.

- Um futuro juntos parece-me bem. - respondi-lhe apertando o seu dedo dando-lhe depois um beijo na bochecha.

Passados cerca de 20 minutos o carro parou em frente a local que me era familiar. Nada mais nada menos do que o hotel onde tudo começou.

- O que é que estamos aqui a fazer? - perguntei com um ar curioso franzindo a minha sobrancelha.

- Estamos de volta ao sítio onde tudo começou. - disse saindo do carro, abrindo a minha porta e pegando na minha mão.

- E estamos aqui para fazer exatamente o quê? - perguntei-lhe mordendo o meu lábio inferior.