a líder

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Vou caminhando sem pressa,passo pelo portão que um senhor gentil abriu pra mim. E sigo andando com o objetivo de ir até um ponto de Táxi. Não conseguirei pilotar minha chorona com essas malas. Volto depois para busca-las.

Caminho de cabeça baixa,derrepente sinto um pingo em meus braço. Levanto meu rosto procurando por chuva. Mais o sol estava ali,e de companhia o céu azul...sem nenhuma nuvem. Quando sinto um vento em minha pele, eu pequeno frio em minha bochechas. Percebo que esse pingo veio dê...mim,são minhas lágrimas  minhas lágrimas.

Esse choro é de pura frustração, por não ter conseguido cumprir meu único dever e honrar o nome de papai,a única oportunidade que tive deixei escapar entre meus dedos . Meu choro só  aumenta ao pensar em mamãe, Ota, Johnny,e liz. Minha sobrinha linda.
Caramba Niah, sua burra,ele era seu patrão, você sempre estraga tudo. Minha mente me condena.

Meus soluços saem descontrolavél por minha garganta, já não seguro mais minhas lágrimas,nem faço questão.

-NIAH.- ouço aquela voz, e me arrepio. Apenas paro,não me viro. - NIAH POR FAVOR NÃO VÁ  EMBORA. Sinto urgência nesse pedido.

Largo minhas malas e me viro devagar.

-Meu Deus Niah. O que houve?.- ele corre até mim com o semblante preocupado.
Se aproxima e arregala os olhos

- olha o que ele fez a você. Meu Deus Niah.- diz tocando em meu ferimentos, contraio meu rosto em uma careta com dor.- não se preocupe, vou cuidar de você. Alex me abraça, e continuo a chorar em seu ombro.

Ele me ergue em seu colo e senta em um rocha que estava por perto

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Ele me ergue em seu colo e senta em um rocha que estava por perto. Me senta com a perna abraçando seu quadril. E alisa minhas costas sem maldade tentando me acalmar.

-xiiiiii minha morena. Vou cuidar de você .- sinto vontade de rir desse apelido tosco.

Ficamos a um bom tempo até que eu me acalmasse. Me afasto aos poucos de seu abraço,sinto sua barba por fazer arranhando meu rosto. E minha frustração é substituída por outra coisa. Só agora noto a maneira que estou em seu colo e tenho ciência de minha feminilidade.

-ooooo delícia, não me olha com essa carinha pedindo pra ser fodida. Você está sensível e não quero abusar desse seu momento de fragilidade. Minha linda se não fechar essa boquinha te jogo nesse mato e te ferro aqui mesmo. Foda-se se meus seguranças vão presenciar porno ao vivo. -só então que noto que não estamos sozinhos.

-você está bem Niah?.- ooo meu Deus como esse cafajeste consegue ser esse deliciosamente devasso e tão carinhoso ao mesmo tempo. É bipolaridade só pode.
Aceno com a cabeça respondendo sua pergunta.

- e então,vai voltar pra casa comigo?.- nesse momento me lembro de seu pedido assim que me encontrou.

- eu não posso. Você viu o que fiz com seu irmão. -digo secando minhas lágrimas e nada ciente do movimento que estava fazendo em seu colo.

A guarda costas Onde histórias criam vida. Descubra agora