São 10 da manhã e na mansão Berutti me despedindo de Alex. Vou passar um tempo com minha família.
Ele me enche de beijos tentando mudar minha decisão sobre ir.-já mudou de ideia.- me pergunta depois de um beijo.
-não.
-e agora.-
-não Alex. Tenho que ir pra casa.
- Sábia que tenho curiosidade de conhecer sua família? De saber de quem puxou esse olhos verdes,ou o furinho no queixo.
- sou a única lá de casa com os olhos verdes,sou a unica do cabelo castanho escuro,a única da pele parda,já o furinho no queixo divido com minha irmã,agora ambos meus irmãos são loiros dos olhos azuis.
-sério? A quem você puxou?
-ao papai.
-ele tem uma ótima genética.
-tinha. Papai está. Morto.
-sinto muito Niah.- escutar essas palavras me fazem sentir raiva.
-não sinta Alex.
Subo em minha chorona, e antes e colocar meu capacete o escuto dizer
-eu amo voce mais.-
Acelero e logo estou na estrada, há neve por todo lado,provavelmente vai fazer com que uma viajem de 40min dure bem mais.
Logo estou em minha cidade,ver rostos conhecidos me fazem sentir me casa. Comprimento a todos,que mesmo estando bem fria pelo inverno não impede que pessoas deem sorrisos calorosos em comprimento e eu retribuo. Toda a raiva que sentia de Alex esvaiu-se.
Logo paro na porta de casa,desço da minha chorona e corro tocando o sino da entrada incessantemente assim como quando criança.
A porta abre em um rompante e logo aparece o Johnny de sempre, super doido e animado me carregando em seu colo,Otávia também aparece e me abraça, Johnny perde o controle e nos derruba no chão coberto de neve.-são uns moleques mesmo, mamãe diz aparecendo na porta.
Me levanto rápido,subo as escadas e a abraço,enchendo seu rosto de beijos.
-que saudade mamãe.
-também senti meu amor. Agora vamos sair desse frio e você vai nos contar de como anda deu trabalho como administradora.
Olho pra meus irmãos e eles olham pra mim.
-claro mamãe ,contarei tudinho.
Mais antes que eu possa passar pela porta,um enorme Ronan em suas quatro patas,pula em mim,se não ouvesse projetado uma perna pra tráse dando apoio,com toda certeza estaria no chão de novo. Mais dessa vez,não seria em um chão coberto de neve,mais em uma varanda de madeira.
-oi meu garoto. Você é um bom garoto,é sim,é o Nenê da mamãe. -digo balançando suas enormes bochechas.
Ronan fica tão eufórico por minha chegada que começa correr pra todo lado,incluindo na neve.
-vem garoto.- ou chamo batendo em minha perna,e ele prontamente obedece.
O calor da lareira abraça todo meu corpo,aquecendo minhas mãos, nariz e bochechas,que já estavam rosadas pelo frio.
-onde está a Liz?
- estamos em semana de aula Niah,ela está na escola.- diz Ota.
Sentamos no sofá da sala e sou atualizada pelas fofocas da região,Mamãe trás uma imensa bandeja com xícaras de chá fumegante e biscoitos que ela mesma preparou.
Era disso que eu precisava,estar em familia,eu precisava de colo de mãe.
*................... ALEX
Depois de revelar meu amor a Niah,e de passarmos horas juntos fazendo amor,ela vestiu sua capa de rainha do gelo novamente,se tornando fria,distante e inabalavel. Niah é uma incognita,uma incognita que não faz nem um pouco de questão de ser decifrada.
Eu entendo que sentir isso por uma pessoas é confuso. O amor em si é confuso,mais é preciso que as duas pessoas trabalhem junto pra fazer dar certo,pra fazer valer a pena. O que tanto a deixa imqueita?o que tanto lhe ompõe medo e incertezas? Será a fama que tanto carrego e que por muito tempo fiz jus a ela? Ou será outra coisa?. Notei sua mudança brusca de humor ao falar sobre seu pai,por um instante transpassava em seus olhos orgulho e saudades,por outro ódio e ressentimento.
Gostaria de poder ajuda-la, de poder fazer mais por ela. Mais antes preciso de derrubar essa barreira que ela faz questão de erguer toda vez que estou quase chegando até ela,e irei conseguir,e não se enganem,caso não lembrem,sou Alex Berutti,e os Berutti's nunca desistem.*.....................NIAH
Mamãe está na cozinha preparando meu bolo preferido,bolo com nozes. E nesse meio tempo Johnny chama a mim para ir na garagem tocar algo, aprendi tocar bateria aos 16 anos,aliás,há música habita em mim,tenho uma voz que não é nada mal também.
A garagem é toda revestida de um acabamento para impedir muito barulho. Papai colocou pra mim quando soube que havia entrado em uma banda,ficamos a tarde toda colocando o anti-som nas paredes. Lembrar disso arranca um sorriso meu. Meu pai foi um cara incrivél pra pessoas simplismente fazerem o qie fizeram a ele,exigir a vida dele como se ele fosse um João ninguém,como se não tivesse uma família. Como meu coração pode estar com alguém que fez parte de tudo isso?
-Heey,irmãzinha,tá tudo bem?.- Johnny pergunta.
-Esta sim,só sinto falta do papai.- Johnny libera um suspiro pesado,e se abaixa em minha frente. Une nossas mãos e diz.
-eu sei Niah,eu também sinto. Todos os dias,o papai está presente em cada canto da casa. Mais não se esqueça,você vai vinga-lo por nós,o papai não foi morto em vão. Se lembra de nossas ultimas férias juntos nas bahamas? Em uma ilha ,você e o papai fizeram amizades com os nativos,aprenderam seu idioma,vocês se tornaram familia. Aprendeu que onde seu coração estiver,ali será seu lar,e aprenderam também Jus dreim jus Daun,sangue se paga com sangue Niah. Você fará o que é certo,por que eu confio em você.
Apenas encaro meus irmão,não há melhores palavras para me motivar,não há melhores palavras que me fazem lutar contra esse sentimento que cresce a cada dia pelo Alex.
- eu não os desapontarei.-digo a meu irmão.
-eu tenho certeza que não Niah. Agora vamos,toque nessa prataria pra liberar tudo o que tá guardado ai dentro. Liberte-se Niah Parrish.
Ele pega sua guitarra e fazemos muuuuito barulho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A guarda costas
ActionGeralmente quando se diz guarda costas,vocês pensam em um brutamontes,com enormes braços e costas largas. Provavelmente um homem de cara fechada e braços cruzados, que daria sua vida em prol de seu trabalho. Mais não aqui, Niah parrish chegou na fa...