carregando o futuro

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Faz dois meses que fui demitida,por meio de uma carta por sinal,seria chique se eu não houvesse sido escrita diretamente pelo homem que amo. Li aquele carta por tantas vezes que já sei as palavras ditas de cor.

"Cara senhorita parrish,queria agradece-lá por sua enorme competência em seu trabalho como guarda-costas ,creio que foi muito competente na minha cama também enquanto te fodia. Creio dizer que já não precisaremos mais de seus trabalhos.
Só queria saber se algumas das vezes que professou me amar foi verdade. Por que uma mulher que foi capaz de matar o próprio pai não é capaz de amar a si mesma.
Espero ter o desprazer de voltar a ver a cara da mulher que traiu minha família, apesar de não ser um crime. Seu único crime foi roubar meu coração.

Ass: Alex Berutti."

E

Chorei e como chorei depois de lê-la. Alex foi curto e grosso. E por essas palavras não ousei mais pisar mais na empresa ,ou na mansão. No final do mês ,lá estava meu pagamento pelo meu tempo de trabalho.

Por muitas vezes corri pra atender o telefone de casa,pra no final ouvir a voz do dona clara,oferecendo plano de saúde, ou ao ouvir sons de batidas na porta, gritar um "eu atendo" na esperança de ser Alex, e encontrar senhor Durval vendendo suas belas verduras.

Jurei não voltar mais nas nas muralhas Berutti's,mais cá estou eu,olhando para o enorme portão do lugar que por 5 meses foi meu lar,olhando para os portões do lugar onde encontrei meus amigos,que se tornaram família,portões do lugar onde encontrei o amor da minha vida todinha.

Meus amigos foram demitidos,assim como eu, só pelo fato de terem envolvimento comigo,Marie também escolheu a nós,como família,pedindo assim demissão de seu emprego.

Como recém desempregados,decidimos abrimos nossa própria empresa de segurança. Sabe com o patrocínio de quem? Lembra daqueles árabes que salvei a vida no coquetel?. Pois então, eles me deviam uma. Sairíamos de nova york na manhã seguinte,indo a nosso novo destino,nosso novo lar,vamos contruir nosso próprio futuro.

Falando em futuro,isso é o que me trás ao lugar onde jurei não voltar, que feio Niah,quebrando juras a si mesma. Emfim,minha menstruação está atrasada a 2 semanas,fiz o teste de gravidez a 3 dias, não uma vez,não duas,fiz cinco só pra ter certeza,e todos deram positivo. Carrego em meu ventre um baby Berutti de 8 semanas e um dia,isso não seria um problema a dois meses atrás quando Alex planejava um futuro há meu lado. Chorei a cada vez que o teste dava positivo, entrei em desespero,geeeente,é um bebê,geralmente futuras mães choram de felicidade,mais eu não soube o que fazer. Até Otávia me encontrar chorando no banheiro,com as calças arriadas,segurando um teste de gravidez,enquanto os outros 4 estavam jogados na pia. Otávia me abraçou, mesmo estando com a periquita de fora,ai choramos mais. Naquela noite reunimos toda família e amigos em um jantar no qual fiz o comunicado, todos ficaram feliz,não falamos sobre o pai do bebê por que a maioria já sábia de quem se tratava.

Naquela mesma noite mamãe e ota foram em meu quarto. Mamãe pra saber quem era o pai,e Otávia querendo saber se eu contaria ao pai ou esconderia a criança. Queria meu filho apenas para mim,não sábia qual seria a reação de Alex, não queria que meu bebê fosse rejeitado pelo pai e família assim como Ana liz,mais entendo a preocupação de Otávia, já pensava no futuro de seu sobrinho ou sobrinha,talvez pudesse ter um pai que a amasse.

Pela vontade delas é que neste momento toco a companhia da mansão. Enquanto espero,olho pra minha barriga,que ainda não possui nenhuma diferença,mais minha pequena framboesa está aqui,está crescendo ,fiz uma pesquisa,de que com 2 meses meu bebê é um mini réptil, sim,por que os olhinhos ficam na lateral da cabeça,e os dedinhos vão se formando,e não posso esquecer do popozinho,que se assemelha a uma calda de girino.
A chegada de meu porteiro preferido me tira de meus devaneios. Fico tensa ao notar seu olhar de "não deveria estar aqui menina". Mais logo da um sorriso acolhedor abrindo o portão me dando passagem.

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