Desacordada

329 18 6
                                    

O jantar estava muito bom, depois da sobremesa, fizeram um revezamento de piadas, riram tanto que foi como se tivessem feito 1 hora de academia. Caro começou a bocejar e logo disse: 
- Humm acho que vou subir, estou cansada andamos demais pelos outlets hoje.
- Sim Mamá também estou cansado vou subir contigo. -  disse Mauricio
Caro olhou para Karol e Ruggero e orientou:
- E vocês dois vejam se não se demoram aqui, vão descansar também.
Ela se levantou junto ao filho que antes de acompanha-la advertiu baixinho seguindo para o hall  em seguida:
- Estou de olho em vocês dois.
Ruggero olhou pra Karol e perguntou:
- Vamos subir?
- Sim, sim! Mas eu vou levar a torta. - respondeu ela 
- Karol você já comeu dois pedaços... - retornou ele.
- Mas é com Nutella. -  interrompeu ela.
- Juro que não sei como cabe tanta comida aí dentro. -  disse ele.
Ela riu, chamou o garçom e pediu pra embalarem a torta. 
- Você vai levar mesmo!? - indagou afirmativamente ele.
Ela fez cara de sarcasmo e exclamou:
- Mas é óbvio!  
Riram juntos até que o garçom trouxe o pacote com o resto da torta, os dois se levantaram, foram pro hall pegar o elevador, que chegou rapidamente, ao entrarem ficaram tentando apertar o andar um na frente do outro, até que ele a segurou e apertou o número, a porta fechou e a cabine começou a subir.
- Segurar o pacote da torta te deu desvantagem! - soltou ele.
- Você me segurar me deu desvantagem! -  falou ela  ainda rindo. 
- O que vamos fazer agora, jogar alguma coisa?? -  Perguntou ele.
- Humm talvez ... -  respondeu ela.
Chegaram no andar respectivo, saíram do elevador, caminharam até o quarto ele abriu a porta colocou o cartão no painel e ligou o ar condicionado, porque o calor seguia intenso, ela entrou logo atrás fechando a porta, colocou a torta no frigo bar, depois pegou a bolsa que notoriamente Caro havia deixado ali para ela e o informou:
- Vou ao banheiro trocar de roupa já volto.
- Tá bom. - consentiu ele. 
Enquanto ela estava no banheiro, ele se sentou na cama encostado na cabeceira e ligou a tv, ficou rodando pelos canais a procura de algo pra ver, ela saiu do banheiro e colocou a bolsa em cima da mesinha ao lado da cama, virou pra ele e perguntou:
- O que você quer fazer?
Quando ele a notou ficou possesso, ela tinha colocado o bendito colant de novo, o que o fez questionar:
- Você tá de brincadeira comigo né?
- Não, porque? - Respondeu ela com uma voz mais grossa e mordendo o lábio inferior.
Antes de respondê-la ele olhou pra cima e respirou soltando o ar pela boca sonoramente:
- Esse troço não sei como chama, colant, body sei-la, ele ... me deixa... com pensamentos ... distintos, digamos assim....
Rindo ela o esclarece:
-  É um colant seu bobo!
Ela vai para janela abre um pouco a cortina e fica apoiada no guarda-corpo olhando pra fora, ele desliga a tv, se levanta da cama, vai em direção a ela, a abraçando pelas costas, os dois ficam admirando as luzes da cidade por um tempo, até ele começar a dar beijinhos do ombro até o pescoço dela que vira o rosto pra ele, que subia por seu queixo até chegar a boca, trocando beijos que aos poucos foram ficando mais intensos.

[PROIBIDO PARA MENORES]

Ele foi deslizando as mãos delicadamente desde a cintura dela até chegar onde queria as fendas nas laterais do colant, colocou as mãos por dentro, sentiu o corpo dela se arrepiar, tirou uma das mãos de dentro, sem deixar de beija-la, desce com uma  das mãos contornando toda silhueta dela até chegar nos botões lá em baixo e solta-los, volta levantando o colant, quando chega na altura do peito, ele a solta e tira a peça de roupa, ela vira de frente pra ele e o ajuda a tirar a camiseta,  se entrelaça ao pescoço dele voltando a beija-lo, ele acaricia toda as costas dela descendo até chegar às nádegas e aperta-las levemente, volta a abraça-la pela cintura, a tira do chão,  deitando-a na cama, tira o resto da roupa se juntando a ela, começando a beijar cada centímetro das pernas dela, até chegar na parte interna da coxa e começar com a tortura que por vezes a fazia se contorcer e segurar o lençol com força, inebriado, começou a subir beijando cada cantinho, até chegar na boca dela de outra vez a beijando fortemente, ele ergueu aos mãos dela mais acima da cabeça e as entrelaçou com as dele, se encaixando nela, como podiam se encaixar tão perfeitamente, pensava ele, começou um ritmo calmo e prazeroso, só desviando da boca dela para respirar. Depois de um tempo a soltou, ela ficou meio sem entender, mas ele a virou de lado e se deitou atrás dela a abraçando por trás, ela virou o rosto pra ele, voltando a beija-lo fugazmente, ele ergueu uma das pernas dela e se encaixaram novamente, seguiram no mesmo ritmo, ele acariciava seu ventre e seios ao mesmo tempo, por vezes ela parava de beija-lo, tentando achar um ritmo para a respiração e fechava os olhos apertado. O suor começou a escorrer pelos dois, ele não dava trégua pra ela, quando ele sentiu ela se enrijecer, acelerou fazendo ela se contorcer, o que a fez apertar com força sua nádega, mas ele seguia implacável, ela se soltou dos beijos segurou a mão dele sobre o umbigo dela começando a repetir o nome dele várias vezes até começar a tremer muito, os dois chegaram ao Olimpo juntos, muitas sensações ao mesmo tempo, porém ela continuou tremendo, ele a abraçou, mas ela demorou muito tempo pra diminuir a reação ao ponto dele ficar preocupado, mas aos poucos foi diminuindo, ele desligou o ar condicionado a cobriu, ele só conseguiu pegar no sono quando a sentiu em sono profundo.

[FIM DA PARTE PROIBIDA]

De manhã, ele acordou primeiro, deu beijinhos no pescoço dela, mas ela não se mexeu, ele se soltou levantando, foi ao banheiro cumpriu com seu asseio matinal, colocou um shorts, voltou para o quarto pegou o telefone ligou na recepção e pediu para que o café da manhã fosse servido ali, sem faltar croissants, leite, frutas, geleias e doces.
Após ligou a tv bem baixinho, não queria acorda-la, não demorou muito, bateram na porta, ele foi atender era o rapaz do serviço de café da manhã. Rugge montou o café na mesa na antesala do quarto, tudo bem organizado, com pratos, talheres, xícaras, as jarras, cestinhas de pães e tudo mais, quando terminou chegou o momento de acorda-la, foi até a janela primeiro abrindo-a, pois novamente estava muito calor, parecia mais quente que o dia anterior, não só parecia como a previsão o tempo na tv confirmava, deu a volta na cama e foi chamá-la carinhosamente pegando na mão dela chamando:
-  Ka, tá na hora de acordar minha dorminhoca, pedi pra trazerem o café no quarto.
Mas ela não se mexeu, ele tentou de novo e nada, deu um beijo na testa dela, ela estava absurdamente quente,  não se mexeu, ele resolveu chacoalhar ela um pouquinho, mas ela não se mexia, tirou a coberta de cima dela, a puxou no colo dele, mas ela estava mole, ele começou a ficar desesperado:
-  Karol, fala comigo!! - ele repetia.
Mas nada, ela continuava como se estivesse sem vida, porém estava muito quente, ele checou o pulso dela, estava fraquinho, o que lhe gerou um desespero maior, puxou o travesseiro apoiou a cabeça dela,  foi na mesa buscar um sachê de sal, voltou correndo se sentou na cama, abriu a boca dela e tentou colocar o máximo de sal em baixo da língua que pode, a segurou no seu colo, começando a chorar:
- Por favor fala comigo, me responde!!! - seguia repetindo.
Ele a sentiu respirar mais fundo, mas ainda estava muito quente, a carregou até o banheiro, toda amolecida, abriu o box com o pé, a virou colocando os braços e a cabeça dela por cima do ombro, ligou o chuveiro na água gelada e a colocou em baixo d'água com ela ainda no colo, aos poucos a febre foi baixando, ela abraçou o pescoço dele, disse baixinho e meio sem ar:
- Ruggerito.
- Shhh eu tô aqui, você vai ficar bem. -  a tranquilizou ele.
Quando percebeu que ela já conseguia ficar de pé, a ajudou a se secar, e a colocar a roupa, colocou a camiseta do pijama dele, que era suficientemente longa, embora ela conseguisse ficar de pé com ajuda, não conseguia manter os olhos muito abertos, a temperatura dela havia baixado mas não completamente. 
-  Vem você precisa comer alguma coisa. -  disse ele a pegando no colo.
Ele foi carregando-a abraçada ao seu pescoço até a antesala, ele se sentou na cadeira e a colocou sentada no colo em seu colo, serviu o leite em um copo e deu pra ela, que tomou de golinho, comeu um pedacinho de queijo e um pedacinho de croissant, os olhos dela estavam mais abertos mais ainda caídos, ela respirava fundo, ele a olhava preocupado e com muita atenção, ela encostou a cabeça no ombro dele e lhe contou:
- Tenho sono.
Ele levanta com ela no colo, a leva pra cama, a coloca deitadinha, a cobre bem, ela olha pra ele até fechar os olhos e adormecer. Ele a deixa no quarto e sai pela porta janela pra sacada, olha no horizonte, se encosta na parede e desliza pro chão sem conseguir conter o pranto.

BoomerangWhere stories live. Discover now