Cuidando

163 10 4
                                    

Alguns meses depois...
Entrando em casa com Lorenza no colo e Rugge logo atrás, Karol diz:
- Baloo você não precisava ficar assim!
- Ela não vai mais tomar vacina, simples assim! - brandou Rugge.
- Rugge, ela precisa das vacinas, você quer que ela fique doente?? - questionou Karol.
- Não quero, mas olha a carinha dela, você acha certo dar 2 injeções de uma vez? - retornou Rugge.
- Olha pra mim! - disse Karol.
- Aham tô olhando. - obedeceu Rugge.
- Ela vai ficar bem, vou fazer aquilo que a sua Nona falou e ela vai ficar bem amor, tranquilo. - esclareceu Karol calmamente.
- Tá - disse ele - mas ela não vai tomar mais nenhuma vacina!
Karol levantou a sobrancelha e seguiu:
- Não vou discutir com você! Segura ela um pouquinho pra eu pegar duas folhas de repolho na horta.
Quando ela foi entregar a filha ao Pai, Lorenza começou a chorar de imediato, Rugge a devolveu a Karol e disse:
- Deixa que eu vou pegar o repolho. - saindo pela porta - E você ainda quer que ela tome mais vacina, hunf!
- Seu pai não entende! - disse Karol para Lorenza enquanto a embalava para ela se acalmar.
Rugge foi até a horta, colheu um repolho e ja que estava ali aprovetou para colher salcinhas e cebolinhas ja pensando no jantar mais tarde. Retornando a casa, encontra Karol sentada na cozinha amamentando a filha, deixa as hortaliças sobre a bancada e indo em direção a elas pergunta:
- Mas já no tete?
- Ela estava muito agitada, assim se acalma! - respondeu Karol.
- É o que acontece quando você toma uma injeção em cada perna... - começou Rugge.
- Aiiii Baloo!! - exclamou Karol em tom irritado.
- Vou buscar o micropore la em cima. - disse Rugge indo em direção a sala.
Caro cruzou com Rugge na porta, ela viu que ele estava meio bravo, e entrando na cozinha foi logo perguntando a filha:
- E então como foi?
- Rugge ficou super nervoso de ver ela tomar as vacinas, disse que não vai deixar ela tomar  mais nenhuma, ele tá possesso que ela tomou duas no mesmo dia! - respondeu Karol.
- Normal, os pais sempre ficam assim, logo ele muda de ideia, mas e ela como está? - seguiu Caro.
- Está bem, um pouco agitada, mas bem, vamos fazer o que a Nona falou pra aliviar. - retornou Karol.
- É bom fazer já antes que incomode! - exclamou Caro.
- Rugge foi buscar o micropore e ja pegou o repolho na horta. - informou Karol.
- Vou lavar e cortar pra adiantar. - disse Caro indo para a bancada. - Ela vai mamar bastante hoje, vai acalma-la e os nutrientes vão ajudar a aliviar também. - concluiu Caro.
Rugge voltou rapidamente para a cozinha e foi logo dizendo:
- Amor tem que comprar mais micropore, só tem esse, me lembra quando formos a farmácia.
- Vou colocar na lista de compras. - disse Karol.
Caro entregou o repolho já cortado em quadrados para Rugge, que com auxílio do micropore colocou sobre os locais das vacinas nas perninhas da filha que seguia se alimentando.
- Espero que funcione. - começou Rugge.
- Vai funcionar Baloo! - exclamou Karol.
- Eu dei uma lida sobre isso, algumas fontes relataram que não dá nem febre e que alivia muito os sintomas. - disse Caro.
- Isso Má, foi o que a Nona do Rugge disse, que aliviava os sintomas de qualquer vacina. - concluiu Karol.
Rugge começa a procurar coisas na geladeira, se vira para Karol e pergunta:
- Amor faço cenoura e batata salsa de papinha pro jantar dela?
- Pode ser papai, ela não comeu batata salsa ainda mas acho que com a cenoura ela vai comer bem. - disse Karol fazendo Lorenza arrotar.
Ele foi preparando os legumes para cozinhar. Caro e Nella se juntaram a ele para preparar o jantar, enquanto Karol deixava a filha com o vovô Bruno, para cuidar das roupas na lavanderia. Montse, Mau e Leo faziam falta, mas tinham seus compromissos próprios para honrar, por isso voltaram pra suas casas.
Mais tarde com o jantar pronto, todos se reuniram na sala de jantar para saborear as delícias feitas pelas vovós. Em meio ao jantar Lorenza que estava dormindo acordou faminta, Rugge foi por ela, passou pela cozinha para pegar a papinha da filha que havia deixado pronta, retornou a sala de jantar, a colocando na cadeira de alimentação, enquanto Karol colocava o babador na filha, Rugge verificava a temperatura da papinha.
- Você vai dar pra ela Baloo? - perguntou Karol.
- Vou sim. - respondeu ele.
Karol voltou a seu lugar e continuo jantando enquanto Rugge dava a papinha a filha.

Karol voltou a seu lugar e continuo jantando enquanto Rugge dava a papinha a filha

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

- Baloo! - risos - olha que babeira! - exclamou Karol.
- Ela tá comendo, parece que gostou, isso é o que importa, eu já limpo a baguncinha né princesa! - retornou Rugge.
- Ela está com umas olheiras bem leve, mas não parece estar incomodada. - disse Caro.
- E até agora não teve febre. - Disse Bruno.
- Sinal de que o repolho está funcionando bem. - completou Antonella.
Rugge brincava com a filha para levar a colher até a boca dela, que ria, aquelas risadas gostosas de bebê, com as caretas que ele fazia, deixando todos a mesa com olhares ternos ao ver a cena.
- Filha temos que começar a organizar o aniversário de 1 aninho dela. - disse Caro.
- É verdade Ka, quando a gente vê o tempo passa voando. - disse Antonella.
- Não pensei sobre isso, ela acabou de fazer 5 meses, nem sei se vamos fazer festa... Nós vamos Baloo? - perguntou Karol
- O que? - retornou ele sem entender.
- Fazer festa de 1 aninho pra ela? - repetiu Karol.
- Ah não sei amor, se fizermos vai ser algo mais pra familia. - respondeu ele
- Temos que começar a organizar então. - disse Caro.
- Vamos fazer aqui mesmo certo, como no chá de bebê? - indagou Antonella
- Creio que sim. - respondeu Rugge dando mais uma colherada de papinha pra filha.
- Que temática poderíamos fazer filha? - questionou Caro.
- Não sei Má, mas algo com jardim e fadas talvez. - respondeu Karol pensativa.
- Poderíamos montar a decoração entre as árvores do jardim, ficaria algo bem especial, assim no salão poderíamos montar algo pro Rugge também. - deu a ideia Bruno.
- Pra mim? - questionou Rugge.
- Sim filho, vocês fazem aniversário no mesmo dia esqueceu? - retornou Antonella.
- Ah é verdade - olha pra filha - fazemos aniversário no mesmo dia não é princesa mais linda do papai! - respondeu Rugge.
- Eu sabia que nosso filho seria um bom pai Nella, mas que ele seria tão babão eu não esperava. - disse Bruno.
- A julgar por como ele é ciumento com a Karol até hoje, era nítido que ele seria um pai coruja amore mio. - falou Antonella.
- E protetor, super protetor! - Exclamou Caro.
- Eu só gosto de cuidar da minha família. - disse Rugge
Karol o sorriu ternamente, movimentou os lábios o dizendo " te amo", ele a retribuiu o sorriso e lhe jogou um beijinho, depois voltou a olhar pra filha e disse:
- Você papou tudo Lolo!!
- Eeeee comeu seu primeiro papa inteiro filha! - Festejou Karol.
Enquanto os dois festejavam a conquista da filha, os avós já estavam anotando todos os planejamentos para a festa de 1 aninho da neta, Bruno continha um pouco as avós, pois se dependesse delas iria ter show de golfinhos na festa e ele sabia que era importante festejar, porém mantendo um orçamento e a simplicidade.

BoomerangWhere stories live. Discover now