Vovós aprontando

233 16 5
                                    

Próximo da uma da manhã, todos chegam em casa, deixam bolsas e casacos na cozinha, Caro percebe o que tinha na pia e sai correndo em direção a sala pra subir as escadas com Antonella e Montse nos seus calcanhares quando percebem luz na sala de tv e vão direto pra lá, encontram Rugge sentado com a cabeça encostada no espaldar do sofá, com Karol no colo, cobertos com uma manta ambos dormindo, Antonella se aproxima e fazendo carinho no rosto do filho o acorda com cuidado, ele desperta meio desorientado, olha pra Karol vê que está dormindo e então olha pra mãe que o pergunta:
- O que houve filho?
- Ela passou mal em todo o trajeto pra casa, quando chegamos aqui só deu tempo de eu abrir a porta e ela chegar na pia e vomitar o jantar, quase desmaiou, mas a trouxe pra cá até ela se acalmar e pegar no sono, mas pelo jeito também dormi. - respondeu Rugge com voz de sono.
- Tudo bem filho, eu vou subir encher meia banheira de água quente, pra você por ela, porque ela está com um pouco de febre. - disse Antonella sentindo a temperatura de Karol.
- Eu vou esquentar um pouco de leite pra ela Rugge. - disse Caro se fazendo notar.
- Eu vou separar o pijama pra ela - disse Montse subindo as escadas.
- Mano quer ajuda pra subir com ela? - perguntou Léo
A essa altura já estavam todos na sala de tv preocupados e se organizando.
- Não Léo eu levo ela fica tranquilo. - respondeu Rugge segurando Karol e se levantando do sofá.
Miguel o ajudou tirando a manta, pra que Rugge não pisasse pra subir a escada.
Já no andar superior, Rugge pousa Karol sentada sobre a cama sonolenta mas desperta, a ajuda a tirar o vestido e a leva pro banheiro, a perguntando se está melhor, ela diz que sim mas que está com sono, ele a ajuda a tirar o resto da roupa e a sentar na banheira com a água bem quentinha, ela respira fundo, segura forte uma das mãos dele, que pega um banquinho pra se sentar ao lado da banheira pra lhe fazer companhia. Mais tarde vendo que a temperatura da água estava baixando Rugge solta da mão dela, pega uma toalha, coloca sobre o ombro, a ajuda a se levantar a enrola com a toalha e a tira da banheira, ela se enxuga, com ele a ajudando, vai em direção ao quarto colocar o pijama que Montse havia separado, ele a ajuda a colocar as meias, a se acomodar na cama e a cobre, lhe da um beijinho, pega outra toalha e volta ao banheiro pra tomar um banho rápido, em poucos minutos já estava de volta, de pijama, encontra Caro conversando com a filha enquanto Karol tomava um copo de leite morno.
- Filha só volto pro México segunda se você estiver bem! - exclamou Caro.
- Eu vou ficar bem Mamá, só comi mais do que precisava. - retornou Karol tomando mais um gole de leite.
Rugge pendurou a toalha no secador de toalha do closet, depois contornou a cama e se sentou ao lado de Karol cobrindo as pernas, seguiu observando Karol e sua sogra conversando, até Caro se dirigir a ele se levantando da cama:
- Rugge eu sei que você vai cuidar dela, mas qualquer coisa me chame!
- Pode deixar Caro, chamo sim! - disse ele.
Caro saiu do quarto acenando para eles até fechar a porta, Rugge então se pois mais próximo de Karol fazendo carinho na barriga, até dizer:
- Melhor você deitar pra descansar meu amor.
- Não vou conseguir ainda estou com um pouco de falta de ar - disse Karol sonolenta.
Em um piscar de olhos e a puxou para colo, a deixando recostada sobre seu peito, enquanto os dois afagavam a filha, em um dado momento Karol o perguntou:
- Baloo, você acha que vamos ser bons pra ela?
- A única coisa que sei meu Moglito, é que vamos encontrar um equilíbrio entre o que vamos ensinar a ela e ela vai nos ensinar, se estivermos juntos tudo vai dar certo! - respondeu Rugge.
Aos poucos ela foi relaxando e ele também, mais tarde acabaram se deitando, Rugge tratou de deixá-la bem acomodada deitada de lado, com travesseiros para dar mais conforto, em seguida se pois junto a ela a abraçando, na intenção de que ela se sentisse segura e protegida.
Na manhã seguinte, Karol acordou primeiro, se soltou de Rugge com calma para não acorda-lo, se levantou e foi até o banheiro para ver como estava o dia pela clarabóia de vidro e fazia um lindo dia de sol sem nuvens, pelo menos daquele ângulo, ela então escovou os dentes, lavou o rosto, prendeu o cabelo em um meio coque, se olhou no espelho analisando quanto Lorenza havia crescido, era estranho em um passado recente ela nunca imaginou estar casada e nessa condição com essa idade, no entanto nesse momento ela estava feliz em estar carregando uma nova pessoa e alimentar sonhos que antes eram dedicados somente a ela e sua realização pessoal, a essa nova vida, como ela seria, como se desenvolveria, sonhos que ela jamais pensou que iria ter, em meio a esses pensamentos ela fazia movimentos com as pontas dos dedos sobre a barriga, por vezes os pressionando e aguardava as respostas da bebê.
- Nunca pensei que fosse possível amar alguém como amo você minha princesa, desculpe se eu andei ocupada e não consegui parar para conversamos, mas quero que você saiba que eu amo você demais, - falando baixinho - vou confessar que estou começando a ficar ansiosa pra você chegar, tivemos alguns momentos dificieis, mas no fim deu tudo certo, o papai sempre nos ajudou mesmo quando tinha que ficar longe...
- conversava Karol com Lorenza.
Caro foi até o quarto deles bateu na porta e a abriu, entrou e viu que sua filha não estava na cama, deixou os cabides que estava trazendo sobre a ponta da cama, vendo que Rugge estava dormindo, virou e viu a filha em frente ao espelho do closet olhando pra baixo e falando baixinho enquanto fazia carinho na barriga, Caro se aproximou e ficou a observando e ouvindo as palavras fofas que ela dizia a bebê, logo ela a interrompeu:
- Sem dúvida você vai ser uma boa mãe filha.
- Mamá! Me assustou! - exclamou Karol contendo o volume da voz.
- Me perdoe. - disse Caro se aproximando e sentindo a neta - Não achei que estaria acordada abelhinha!
- Lolo me acordou na realidade e... Bom eu não ando conseguindo ficar muito tempo deitada, me falta um pouco de ar, fico um pouco agoniada, durmo melhor de lado, mas ela não gosta muito. - disse Karol acarinhando a bebê.
- É assim mesmo filha! Bom eu vou descer pra ajudar com as coisas lá em baixo, antes de descerem coloquem as roupas que deixei sobre a cama certo e se arrumem bem lindos! - disse Caro indo a caminho da porta do quarto.
- Porque colocar a roupa que deixou sobre a cama e nos arrumarmos? Mama o que vocês estão aprontando?? - perguntou Karol desconfiada.
- Quando descerem vão descobrir. - disse Caro enquanto saia rapidamente do quarto.
Karol ficou curiosa, mas precisava muito ir ao banheiro, então foi por sua necessidade. Rugge por sua vez começou a ficar incomodado com a luz do closet ligada, acabou acordado, sem abrir os olhos virou de barriga pra cima, se esticou, ao colocar o braço para o lado e não a sentir, estalou os olhos a procura dela, levantou em um salto, foi correndo ao banheiro, quando a encontrou lavando as mãos na pia a abraçou forte pelas costas lhe dizendo:
- Por favor não me assunta assim! Achei que tivesse acontecido algo quando não te vi na cama.
- Lolo acordou se mexendo bastante, ai não consegui ficar na cama, mas está tudo bem meu Baloo fica tranquilo! - disse Karol se abraçando aos braços dele.
- Ka você passou mal ontem, falta pouco pra ela chegar como você quer que eu fique tranquilo? - perguntou ele meio desesperado.
Ela virou de frente pra ele, o olhou nos olhos, lhe fez um cafuné breve e disse:
- Ruggerito...
- hum! - interrompeu ele a abraçando novamente e retribuindo o olhar.
- Está tudo bem, só comi demais ontem. Te prometo que se eu não estiver bem, ou sentir que chegou a hora você vai ser o primeiro a saber. Não quero que você fique nervoso, eu sei que é difícil, mas tenta não sofrer por antecipação, ela vai chegar na hora que ela quiser, nós duas vamos ficar bem porque temos você, seu bobo!
Ele sorriu pra ela, lhe deu um beijo na testa carinhosamente, se olharam como se continuassem a conversa lendo os olhos um do outro, então trocaram alguns beijos, até Rugge ser nocauteado pela filha.
- hummm ela quer atenção papai! - disse Karol.
- Papai tá aqui minha princesa - disse ele afagando a barriga de Karol.
- Ah! Minha mãe veio aqui, deixou roupas para colocarmos, disse pra nos arrumarmos e descermos, perguntei o que era, ela disse que iríamos saber quando descessemos, aí ela saiu do quarto e disse que iria ajudar a sua mãe em alguma coisa, ou seja... - disse Karol pensativa.
- As vovós estão aprontando alguma! - exclamou Rugge ainda sentido a bebê mexer.
- Devem estar, vamos nos trocar então pra descobrir? - perguntou Karol
- Vamos! Mas antes quero ... - disse Rugge voltando a trocar beijos com ela.
Depois se abraçaram, ele a soltou um pouquinho e fez bico pra ela, que lhe disse:
- Hei! Eu que faço bico! Que foi?
- Não posso carregar você abraçada comigo snif, mas é por uma boa causa. - respondeu Rugge.
- Onti! - ela fez bico pra ele - também sinto falta meu bombom! - disse Karol.
- Amor - ele coloca a mão no rosto tapando os olhos - bombom não, melhor não... - disse Rugge tentando pensar em outra coisa.
- Hajajajajajajaja - riu ela.
- Ela ri ainda, eu não falo nada mais - pensou ele em voz alta.
- Vou trocar de roupa! - exclamou ela indo em direção a cama.
Rugge foi logo atrás dela, também pegou a roupa que haviam separado pra ele, despojada, um calça jeans, uma camiseta com uma estampa e um tênis, bem confortável. Para Karol um vestido de alça larga cinza bem soltinho em baixo com bolsos, meias 2/4 cinzas e sapato boneca preto. Ela fez uma maquiagem suave, deu uma leve ondulada no cabelo, já ele estava arrumando o cabelo para cima em frente o espelho quando percebeu o que estava escrito na camiseta "Papai Baloo", soltou a escova sobre a pia, deu uma boa olhada em si mesmo, deu um sorriso contido, quando Karol o viu o analisou de cima em baixo e lhe perguntou:
- Se perdeu da caixa?
Ele virou pra ela, quando a viu lhe deu um sorriso de orelha a orelha, estava tão linda, quando reparou ela mordendo o lábio inferior e o olhando com intensidade, logo ele lembrou da pergunta que ela havia feito e retornou estranhando:
- Que caixa?
- Um bombom desse só pode ter se perdido da caixa - respondeu ela com aquele olhar.
- Lá vem você de novo com essa história de bombom - ele se aproximou dela e a puxou bem pra perto dele pela cintura - mas eu não me perdi da minha caixa não eu tô segurando ela firme pra não me perder.
- Humm - disse ela levantando as sobrancelhas.
- Você é terrivel sabia? - perguntou ele lhe dando um selinho.
- Ah como se você não fosse não é? - retornou ela o segurando pelo pescoço.
- Ka sério, sabemos bem onde isso e vai dar, mas temos um impedimento, melhor não abusar. - respondeu ele afagando a barriga dela.
Ela olhou nos olhos dele com firmeza e disse:
- Como você mesmo me disse, temos a vida inteira pra isso.
- Exato! - concordou ele.
Trocaram alguns beijos, abriram as persianas e a janela e foram rumo a cozinha tomar o café da manhã.
Ao chegarem lá estranharam muito, pois estava tudo vazio, as salas estavam vazias, não havia café da manhã na sala de jantar e tão pouco na cozinha, Karol ficou com um mix de sensações até Rugge a abraçar pelas costas e lhe dizer apontando pra área da churrasqueira pela janela:
- Acabei de descobrir o que estão aprontando!
Ele a solta e puxa pela mão até a saída pela lavandeira, atravessam o jardim e chegam a área da churrasqueira que estava toda decorada e repleta de convidados que ao os verem gritam em uníssono:
- SURPRESA!!
Karol quando viu vários presentes, uma mesa decorada com doces e muitos pacotes de fraldas entendeu do que se tratava, Rugge cochichou pra ela:
- O que tá acontecendo?
- Nossas mães organizaram um chá de bebê pra nós. - respondeu Karol baixinho e rindo.
Haviam muitos convidados, Dario e a família, Katija, Chiara, Águs e Agustina, Maxi, Ceci, Estela, Juampy, Martin, Dra Marta, o pessoal da produtora, muitas pessoas mesmo, Karol e Rugge foram cumprimentando todos, quando se depararam com Lino e Gio:
- Vocês não iam pra Lua de Mel?? - perguntou Karol.
- Nós vamos amanhã! Faz um tempinho que a Caro e a Nella estão organizando essa festa, então nos organizamos também para estarmos aqui nesse momento tão lindo da vida de vocês, ainda mais agora que somos Padrinhos Lolo. - respondeu Lino.
- Ka soube que você não passou bem... - começou Gio.
- Estou bem Gio fica tranquila. - interrompeu Karol.
Karol e Rugge seguiram conversando com todos os presentes, até Alê os puxar para que tirassem fotos com os convidados e depois sozinhos no jardim.
Depois de várias fotos lindas, Alê ficou mostrando as fotos para Rugge e Karol foi atrás da sua mãe, que estava ajudando a terminar o almoço para servir em breve, logo Karol se sentou na banqueta em frente a bancada, quando Caro a notou, Karol lhe disse:
- Mamá estou com fome!
- Aqui filha - disse colocando um copo e um prato sobre o balcão - leite e biscoitos, enquanto não fica pronto o almoço. - disse Caro.
Rugge deixou Ale tirando fotos da mesa de doces, e foi de encontro a Karol e roubando um biscoito do seu prato disse:
- Humm Madelaines adoro. Mamma você que as fez? - perguntou Rugge se dirigindo a sua mãe.
- Si, figlio mio, lá ricetta de tua nonna! - disse Antonella
- Sono più caldi che mai Mamma! - elogiou Rugge.
Karol se virou de frente pra ele, lhe dando mais um biscoito na boca, ele atônito ele começou:
- Ué, você não gosta que eu tire comida do seu prato...
- De fato, mas tem duas formas cheias ali atrás, e você vive falando que eu tenho que aprender a compartilhar, melhor que seja com você! - o interrompeu Karol.
- Itizitery foi dá uma volta hoje é isso mesmo? - perguntou ele rindo e comendo mais um biscoito.
- Hahaha acho que foi - disse ela lhe dando um selinho.
- Sendo assim você poderia me dar um golinho desse leite né? - perguntou ele rindo.
Antes que ela pudesse responder ele mudou totalmente de feição, ao ver a filha se mexendo e a sentir, sua expressão mudou de exultante para preocupado, Karol ia brandar com ele, mas ao observa-lo entendendo o que estava passando na cabeça dele, o fez olhar para ela, em seguida ela lhe ofereceu o copo de leite, ele a sorriu com o canto da boca, pegou o copo colocou sobre a bancada e a abraçou lhe dando um beijinho na testa, ela o fez carinho nas costas como se dissesse que estava tudo bem, que iria ficar tudo bem. Logo eles foram interrompidos pela Dra Marta, que perguntou:
- Oi, desculpe atrapalhar o abraço de vocês, mas como vocês estão?
- Elas estão bem. - disse Rugge.
- Lorenza eu sei que está bem, eu me refiro a vocês dois, como vocês se sentem? - retornou Marta.
- Estamos bem, um pouco apreensivos conforme a hora mas bem! - respondeu Karol.
- Ruggero? - seguiu Marta.
- Eu? Estou bem eu acho. - responde ele.
- Se precisar conversar sabe que é só me contactar e conversamos, tudo bem? - disse Marta.
- Tudo bem, obrigado. - respondeu Rugge.
- Nos vemos sexta que vem certo, qualquer coisa me liguem! - disse Marta.
- Pode deixar! - os dois responderam.
Finalmente o almoço ficou pronto, os convidados juntaram todas as mesas formando uma mesa só, Karol e Rugge se sentaram no meio, assim podiam conversar com todos. Montse comeu feito um jato só pra ficar agarrada a sobrinha.
Depois do almoço Karol foi se sentar na poltrona que haviam levado pra lá, Montse e agora Isa também seguiram grudadas nela enquanto as vovós faziam brincadeiras com os convidados, o interessante é que cada vez que um convidado acertava quem era "maquiado" era Rugge, o que fez Karol cair na gargalhada várias vezes, após várias brincadeiras ele já estava bem "lindo" então Karol o disse:
- Ruggerita quanto tempo?
- Aí amiga muito tempo que saudade senti, como você está?? - disse Rugge fazendo voz fina e rindo.
Todos riram muito, tiraram fotos com ele, foi muita folia, por fim chegou a hora de abrir todos os presentes, Bruno e Miguel estenderam um tapete no chão para colocar os presentes, enquanto os colocavam Rugge sentou sobre o tapete meio que organizando por tamanho, quando Karol sentou no chão também, ele acabou puxando ela para o colo dele pra que ela ficasse com as costas apoiadas, então começaram a abrir os pacotes, tinha de tudo, fraldas roupinhas, mamadeiras, sapatinhos, faixas de cabelo, lenços, pomadas, fraldas, quando abriram o presente da Katija foi aquele alvoroço, uma camiseta vermelha de golinha de babado e uma jardineira jeans com bolsinho com babados:
- Olha isso que pequeno awww.... Ruggerita! - disse Karol mostrando pra Rugge.
- Ah essa tia Katija hunf! - disse Rugge com a voz fina novamente.
Por um segundo eles acharam que aquele era o último pacote, até Montse trazer o presente da Tia Ana, vindo direto do México, Karol abre cuidadosamente o pacote ao revelar o conteúdo se pois emocionada de imediato, era um quadrinho de porta escrito "Lorenza", com o papai, a mamãe e a bebê ursinhos como se fosse um quarto de bebê, ao fundo havia uma prateleira com pequenos portas retratos, com fotos dos avós paternos e maternos, dos padrinhos, e da Mamá Bertha, era minúsculo mas Karol notou, Rugge a abraçou firme, apoiou o queixo sobre o ombro direito dela, lhe dando um beijinho da bochecha.
- Muito lindo! Digam a ela que eu fiquei muito feliz com o presente, vou colocar ele na porta da Lolo amanhã mesmo! - disse Karol enxugando as lágrimas.
- Bom filha, esse era o presente da Tia Ana, lá em cima no quarto da Lolo está o nosso presente, meu, do Miguel, da Montse e tia Eli, da Nella, Bruno e Léo, são as coisas que vocês comentaram outro dia que estavam faltando, depois vocês sobem pra ver! - disse Caro.
- Vocês são incríveis sabiam? - disse Rugge.
- Vocês que são, são nossos amores ... - começou Antonella.
O telefone do Bruno tocou, rapidamente ele passando o telefone a Antonella disse:
- Nella sua mãe, parece urgente!
Antonella se afastou e foi atender o telefone, enquanto isso Montse, Léo e Miguel foram levando os presentes pra dentro da casa, Caro e Eli liberaram a mesa de doces para deleite dos convidados. Gio e Lino se sentaram no tapete para conversar com Rugge e Karol, mas Rugge estava prestando a atenção na aflição de sua mãe ao telefone, depois que Antonella desligou, contou algo para Bruno desesperada o abraçando em seguida, os dois foram direto pra dentro da casa bem aflitos.
Aos poucos os convidados foram indo embora, em cada despedida votos de que muita felicidade para Karol e Rugge e que Lorenza viesse com saúde. Por fim Rugge se levantou ajudando Karol a ficar de pé, ela tentou ajudar sua mãe a arrumar as coisas, mas logo Caro disse pra Rugge levar ela pra dentro porque estava ficando frio. A contragosto ela o seguiu até a casa, chegando na sala encontraram a mãe de Rugge ainda muito abalada e seu pai procurando passagens aéreas no notebook. Karol se sentou ao lado de Antonella a abraçando e pergunta do o que tinha acontecido, Rugge se pois sentando no puff em frente infatizando a pergunta de Karol, então Antonella respondeu:
- Seu nono filho está internado com insuficiência respiratória, tenho que ir ficar com ele, seu pai está procurando uma passagem no mesmo voo dele amanhã... Vou ter que deixar vocês sozinhos, eu não queria...
- Mamma vai tranquila o nono precisa de você lá, nós vamos ficar bem eu te prometo! - exclamou Rugge.
-  Mas eu disse que ficaria aqui até questa bambina chegar... - seguiu Antonella.
- Nella vai tranquila, cuida do seu pai, a Lolo não vai chegar agora. - tentou consolar Karol.
- Tudo bem... Filho me prometa que você vai cuidar bem delas, que não vai deixá-las sozinhas por muito tempo...- começou Antonella.
- Vou sim mãe, vou sim, te prometo! - respondeu Rugge abraçando a mãe.
Por fim Bruno conseguiu uma passagem no mesmo vôo, a família se reuniu na cozinha para jantar o quê sobrou do almoço, depois do jantar, Bruno disse a Karol e Rugge:
- Deixem que vamos terminar aqui, vocês tem que subir e ver nossos presentes no quarto da Lolo, vão logo!
Rugge e Karol se levantam das cadeiras da península e sobem as escadas devagar para Karol não se esforçar muito, chegando lá em cima vão direto até o quarto da Lorenza, ao abrir a porta encontraram o presente, mas os presentes: carrinho, bebê conforto e cadeira de carro, tudo cor de rosa antigo com bolinhas um charme, com a letra L bordada.
- Eles foram maravilhosos com a festa e com esses presentes, não podemos pedir mais que isso. - disse Karol.
- Não mesmo Moglito! - disse Rugge.

BoomerangWhere stories live. Discover now