CAPITULO 23 - resolução

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Após o encontro com Cíndi eu sabia que deveria começar a contar certas verdades a Will.
-Precisamos conversar Will.
Nego com a cabeça.
-Preciso te contar alguns acontecimentos, Will.
Dou de ombros.
-Will, eu te trai.
Bato a cabeça no volante, por que era tão difícil contar verdades a quem se ama?
Saio do carro olhando a porta de casa, não sabia como, mas eu deveria contar. Entro e vejo Will ainda na cozinha, me sento a seu lado.
-Onde esta Sara?
-Foi para casa... você esta bem?
Passo a mão nos cabelos.
-Não, aconteceu algumas coisas que não te contei e que estão me incomodando.
Ele se vira me olhando fixo então eu começo a falar, lhe contar tudo o que aconteceu, mas eu não conseguia dar nomes aos indivíduos.
Quando terminamos eu estava com medo dele querer me matar ou não me ver jamais, medo de ter que parar de planejar meu futuro ao lado dele e ter de esquece-lo. Mas foi tudo tão calmo que eu me surpreendi.
-Vamos dormir?
Will perguntou quando depois de um longo tempo calado.
-Vamos sim.
Me levanto o seguindo ainda um tanto desconfiado.
-Você gostou?
Me assusto com a pergunta.
- Eu... eu.
-Não minta pra mim, por favor.
-Sim, eu gostei.
Ele volta a caminhar para o quarto e eu fico parado, ainda pensando em tudo.
-Venha logo dormir.
Ele murmura do quarto e então volto a caminhar.
- Olha Will, eu te amo e...
-Não precisa ficar explicando as coisas Tedy, eu já entendi tudo com uma explicação. Só tenho algumas perguntas.
-Certo... responderei todas.
Ele nega com a cabeça e sorri mordendo os lábios.
-Não agora.
Ele deita sobre a cama e bate a mão a seu lado me chamando.
-Te certeza disso?
Caminho devagar e paro aos pés da cama.
- Eu não vou te matar Tedy, só te quero aqui.
Ele bate novamente a mão e então eu me sento a seu lado, ele imediatamente remove minha roupa com a destreza de sempre e fica me olhando.
-Me conte algo que eu ainda não saiba.
Ele pede é eu penso por um tempo chegando a conclusão que ele mal sabia da minha vida.
- Quando eu tinha 16 anos fingi ter um ataque somente para cair sobre os peitos da menina mais linda da escola.
-Que danado!
Ele ria e estimulava meu membro com as mãos.
-Ela nunca teria falado comigo então eu me aproveitei um pouco... mas foi só dessa vez... que eu... lembre.
Estava excitado e minhas palavras saiam entrecortadas por um respiro profundo de concentração.
-O que mais eu não sei?
Ele me lambeu e senti o controle sumir.
- Eu já fugi de casa pra poder assistir ao balé.
-Interessante...
Will disse e então começou a chupar meu pau com intensidade.
-É... Eu... Eu tinha uma amiga... da escola que... Ela... Era do balé e meu pai não me deixava ir assistir... Meu Deus... Ele falava que não era coisa pra homem... uuhh
Ele para me olhando.
-Mas há vários bailarinos.
-Sim, mas você mesmo viu como é meu pai...
Ele concorda e volta a me torturar, seguro em seus cabelos, que agora voltavam a um tamanho aceitável, e o ajudo flexionando sua cabeça sobre meu membro que latejava. Solto seus cabelos e término de falar.
-Então quando meu pai descobriu que fugi ele me deu um castigo gigante me deixando mais preso dentro de casa.
-Por que ele te prendia afinal?
Will senta sobre minhas pernas deixando sua ereção colada com a minha divididas apenas por um fino tecido.
-Dizia que era para meu bem, que eu poderia ter um ataque a qualquer momento... essa era a desculpa dele para tudo.
Ele sorri e eu fico sem entender, então ele fala.
- Eu nunca vou te prender a lugar nenhum. Não sei como explicar, mas você ter me contado o que aconteceu entre você e sua chefe me deixou um tanto excitado.
Fico confuso.
-Então você gostou?
Ele sorri e volta a morder o lábio.
-Sim.
Ele volta a me chupar e eu já não conseguia assimilar as coisas, pensei que ele me odiaria,  mas ele havia gostado.
Eu estava completamente confuso.

Amor para dois... ou mais.Onde histórias criam vida. Descubra agora