CAPITULO 17 - Pouca paz

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Levanto da cama e caminho até a lavanderia, seminu. Sara havia viajado e eu estava a sós com Will e Alex, sem apagões ou crises há dias.
-Sabia que você fica lindo assim.
Vejo Will apoiado no batente da porta me olhando, sorrio.
-Assim como?
-Despreocupado.  
Ele vem em minha direção e me da um beijo nos lábios virando-se rápido para a maquina e a olhando
– o que quer de café?
Pergunta de costas e eu sorrio vendo sua cueca de doces natalinos e acho aquilo tudo muito divertido, termino por entrar na brincadeira.
-Algo bem quente.
Sinto seu corpo arrepiar quando o abraço ainda de costas para mim, ele gira em meus braços me olhando nos olhos.
-Vai comer o que essa manhã?
Ele diz quase como um sussurro e eu o beijo com vontade lhe prensando contra a máquina. A energia era palpável no ar, nossos corpos colados se conectando mais uma vez, a sincronia de movimentos.
-Não quero nada aqui em baixo.
O respondo quando o afasto um pouco, respirações entrecortadas e corações acelerados. Lhe seguro nos curtos cabelos iniciando outro frenético beijo enquanto sinto suas mãos percorrerem meu peito, ouço baixos gemidos do fundo de sua garganta, esfrego minha ereção na sua e sinto seu corpo amolecer ao meu. O seguro ainda contra a maquina e o olho no fundo dos olhos com um sorriso malicioso no rosto, com uma mão livre deslizo pela lateral do seu corpo, aperto seu mamilo o excitando mais e então continuo a descida ate a borda de sua cueca natalina.
-O-o que vai fazer?
Ele murmura sem folego e eu continuo o olhando, ele morde o lábio e seu rosto cora quando puxo sua cueca liberando sua ereção. Um alivio toma conta de seu rosto e eu sorrio de volta agarrando seu membro com minha mão e o estimulando devagar.
-Acho que um lanche antes do café pode cair bem.
Sorrio e o agarro pelas pernas colocando-o sobre o balcão da cozinha.
-Você tem certeza?
Will pergunta meio assustado e eu o ignoro lambendo a ponta do seu pênis, seus olhos se fecham e seu corpo fica um pouco rígido, mas logo ele relaxa e eu me delicio vendo as varias expressões de prazer que ele tinha.
-ahh, droga!
Ele diz alto quando intensifico os movimentos, com uma mão ele tentava afastar meu corpo, mas eu me mantinha no mesmo lugar admirando seu prazer com aquela minha ação. Não demorando muito ele gozou enchendo minha boca a qual me deliciei com o sabor.
-Melhor lanche. -Murmurei e me levantei o deixando estático sobre o balcão. - Quer ajuda?
Sorrio e ele concorda devagar com a cabeça, o pego no colo sem muita dificuldade e caminho para o quarto.
-Tedy, eu quero você!
Sorrio e o coloco na cama me deitando a seu lado.
-Mas você já me tem!
Ele nega com a cabeça devagar e me olha no fundo dos olhos.
-Te quero por completo.
Vejo um sorriso malicioso tomar seu rosto e sinto sua mão subindo pelo meu corpo, sorrio envergonhado.
-Melhor não... Quer dizer...
O olho fixo e sinto sua mão deslizar para dentro da minha cueca e meu corpo se arrepia.
-Você anda muito indeciso.
Ele acaricia meu corpo e com uma rapidez imensa remove minha cueca e começa a deixar pequenos beijos em minhas pernas, fecho meus olhos e sinto seus beijos se intensificarem.
-uhhh, merda.
Urro de prazer sentindo seus lábios e sua língua habilidosa deslizar devagar pela extensão do meu membro ereto, Will então beija a cabeça do meu pênis e eu a essa altura implorava para que o mesmo chupasse.
-O que você quer Tedy?
Nunca havia me imaginado naquela situação e me surpreendia com o quão bom era. Minha boca treme e eu o respondo.
-Q- Quero Fuder você Will.
Quando sua boca volta a meu pênis passo a mão em seus cabelos.
-Podia ter o deixado longo, Will.
Murmuro arfando e o puxo sobre mim.
-O que vai fazer Tedy?
Will pergunta me olhando com uma cara pidona e mordendo o lábio inferior, o viro ficando sobre ele. Estendo minha mão ate uma gaveta próxima e pego um lubrificante, ele arregala os olhos e sorri por fim.
-Há quanto tempo tem isso ai?
Dou de ombros e despejo um pouco em minha mão mantendo um sorriso malicioso nos lábios, guardo o tubo e desço minha mão livre esparramando o gel sobre seu orifício com um toque cuidadoso sentindo Will arquear as costas.
-Vamos colocar uma regrinha.
Murmuro enquanto insiro meu dedo devagar.
-S-Sim.
Ele diz tremendo os lábios e os mordendo com mais força.
-Se você se mover eu paro.
Vejo sua expressão mudar e um ar escapar pelo seus lábios quando coloco outro dedo, ele concorda fechando os olhos e eu sorrio.
-Confio em você.
Ouço-o murmurar e me sinto mais confiante começando a movimentar os dedos devagar enquanto com a outra mão lubrifico meu próprio pênis. Ele abre os olhos e morde o lábio então me sinto totalmente no controle, removo meus dedos e o viro rapidamente.
-Preparado?
Sussurro com a boca próxima a seu ouvido e meu penis pulsando acima de sua bunda redonda, antes de ouvir uma resposta concreta o penetro escutando um urro maravilhoso de sua boca.
-Quão perfeito você consegue ser, Will?
Ele geme baixo e eu aumento a intensidade, o contato entre nossos corpos era tão perfeito, tão intenso, tão excitante e sedutor que eu mal conseguia me controlar.
-Will, eu te amo!
Digo alto quando enfim gozo caindo sobre Will.
-Eu também te amo Tedy.
Ele me empurra devagar e rola para meu lado na cama.
-Nada poderia ser mais perfeito que isso.
Digo sorrindo e termino por dormir abraçado com Will sobre a cama bagunçada.

Acordo com Tedy abraçado a mim, isso era tão bom, mas eu estava com a boca seca. Havia sido uma manhã um tanto intensa, me desvencilho dele, pego uma camisa e uma bermuda no chão então caminho devagar ate as escadas descendo cada degrau cantarolando uma musica da infância. Vou em direção a cozinha, bebo um grande copo de água e analiso a bagunça que havíamos feito, sinto meu rosto queimar, mas não sabia o motivo. "Vergonha talvez?"
A campainha toca me tirando dos meus breves devaneios, caminho ate a porta abrindo-a imediatamente e não havia ninguém lá, nem em toda extensão da rua. Coço a cabeça confuso e olho ao redor dando passos para trás sem virar-me de costas quando vejo uma carta endereçada a mim, a pego imediatamente e volto para dentro trancando a porta.
-Para mim?
Olho a frente da carta e noto o endereço todo escrito a mão, mas aquele não era meu endereço.
-Isso não está certo...
Ouço um barulho vindo de cima e corro ate lá e vejo Tedy jogado no chão, sorrio me perdendo breve do momento de tenção, mas logo me preocupo. Caminho ate o closet e leio a carta.

Vocês me enojam.
Se você soubesse como ele esquece de você quando esta no trabalho não ficaria tão feliz ao te-lo como companheiro.
A assistente dele deve amar como ele a trata.
Uma amiga.

Eu me recusava a acreditar no que estava escrito na carta, estava estático e paralisado no lugar. Vejo Tedy se levantar do chão e puxo correndo uma caixa e guardo a carta em seu fundo.
-Will, volta pra cama...
Ele murmurou após voltar para a mesma.
"Quem poderia estar fazendo isso?"
Volto devagar para a cama vendo Tedy todo relaxado e me deito a seu lado ainda desconfortável e desconfiado, mas seu rosto pleno me distraía das coisas. Quando cheguei próximo, ele pegou minha cintura e me puxou para junto.
-Eu te amo!
Disse a voz sonolenta, seu cheiro misturado ao de sexo era completamente extasiante, mas nesse momento eu tinha serias duvidas de suas palavras.
-Somente a mim?
Ele pegou no sono antes de sequer ouvir minha duvida ainda agarrado a mim. Não havia mais o que fazer naquele momento então voltei a dormir.

Amor para dois... ou mais.Onde histórias criam vida. Descubra agora