MANUELA🌸
Me senti um pouco estranha depois de beber do copo de Eric, mas continuei dançando só que não no meu normal, algo tomou conta do meu corpo. Eric me agarrou por trás e mordeu meu pescoço, senti arrepiar e sorri.
Ele foi andando comigo até o banheiro das mulheres que nessa hora não havia ninguém, entrou rápido em uma cabine e fechou a porta, trancou a mesma e avançou pra cima de mim, não estava no meu estado e retribui tudo que ele fazia. Eric me pegou no colo e entrelacei as pernas em sua cintura, ele segurou em minha bunda apertando, meu vestido já estava levantado e seu dedo acariciando meu grelo, arrepiava com aquilo, continuei beijando o mesmo com vontade, ele me colocou no chão e quase cai, estava muito mal. Fora de si! Vi ele abrindo a calça e me olhou safado.
Eric: vira — falou firme —.
Manu: não, isso não — me afastei encostando na parede — vamos voltar pra lá — fui sair e ele deu um tapa fechando a porta —.
Eric: vira caralho — segurou em meu cabelo forçando —.
Manu: não quero porra — me virei mas ele era mais forte que eu —.
Eric: eu sei que você quer Manuzinha — sussurrou em meu ouvido e lambeu o mesmo, senti nojo —.
Me debati mas foi em vão, ele era o dobro de mim e muito mais forte. Eu não estava bem, não havia só bebida naquele copo tudo que senti de prazer não existia mais, se transformou em nojo dele. Apenas colocou minha calcinha pro lado e penetrou, senti uma dor horrível, senti rasgando.
Sim, eu ainda era virgem e me orgulhava disso, aos 19 anos, porque hoje em dia era difícil isso. Mas ele acabou com tudo, ele conseguiu.
1h mais tarde, eu estava jogada no chão no banheiro praticamente desmaiada, quando abri os olhos uma loira estava agachada falando comigo, não conseguia entender ou responder. Apaguei de novo.
Abri os olhos com dificuldade, estava em um quarto gigante e não era o meu. Peguei meu celular e era 10h da manhã, o sol invadia o quarto, me sentei na cama e passei a mão no rosto, onde eu estava? Me levantei e caminhei até a janela era um apartamento, a porta se abriu e não sabia onde enfiar a cara.
XX: acordou — disse uma mulher loira sorrindo e com uma bandeja de café da manhã —.
Manu: É — fiz uma pausa — me desculpa, eu tô confusa. O que estou fazendo aqui?
XX: desculpa não me apresentar e trazer você pra cá. Te encontrei no chão do banheiro da balada hoje mais cedo, você não estava nada bem.
Manu: não consigo — respirei fundo — o que aconteceu?
XX: primeiro prazer me chamo Bruna — ela sorriu — senta aqui, toma um café reforçado.
Manu: tu é maluca sabia? Como leva alguém que tu nem conhece pra casa? — dei risada e me sentei —.
Bruna: você não tem cara de nenhuma psicopata — ela riu — e precisava de ajuda, não lembra de nada?
Manu: eu estava com o... — fiz uma pausa e comecei a forçar a memória — não não — coloquei a mão na cabeça — ele não fez isso.
Bruna: Ei calma — ela se aproximou — quer que eu te leve pra casa?
Manu: eu pago um Uber, por favor não se preocupe você já fez demais por mim — me levantei —.
Bruna: toma essas roupas — ela me entregou — não se preocupa, pode ficar contigo — deu uma pausa — to lá fora te esperando.
Fiz minha higiene matinal, e graças a Deus minha necessaire havia escova de dente, me troquei e sai. Eu estava confusa, com uma vontade de sair correndo e me jogar da ponte. Porque Eric fez isso comigo? Como ele teve coragem? Que ódio, que otária eu fui.
Sai do quarto e ela estava do lado de fora, a garota era bem bonita e a casa dela era gigante um luxo puro. Descemos juntas e fomos conversando, tentei ser simpática o máximo que consegui, mas estava prendendo o choro.
Bruna: a gente se vê Manu,e fica bem tá bom? Não sei o que houve mas — respirou fundo — vai ficar tudo bem.
Manu: obrigada maluca — disse rindo e entrei no Uber —.
Cheguei em casa por volta das 11h50, nunca cheguei nesse horário, confesso que estava com receio mas eu precisava do meu quarto, da minha cama, me isolar de tudo. Abri a porta e ouvi gritos vindo do quarto do meu pai, comecei a subir as escadas e Letícia saiu do quarto dele e me olhou assustada.
Letícia: Manu, você está bem?
Manu: sim — fiz uma pausa — o que está acontecendo?
Letícia: estão em pé de guerra — coçou a cabeça — desde mais cedo.
Luana: não fico mais aqui nessa casa com essa sua filha.
João: não fala assim Luana — repreendeu a mesma —.
Luana: ELA É IGUAL A MÃE — gritou mais alto — olha a hora e ela não chegou. Não quero esse tipo de coisa na minha casa.
João: nossa casa — disse firme —.
Luana: pelo jeito vou ter que acabar com a vida dela também.
João: cala a porra da boca Luana, isso não é assunto pra conversar dentro dessa casa com as meninas aqui.
Manu: porque não? O que você quis dizer com isso Luana? — encarei ela —.
João: filha — se aproximou e me afastei —.
Manu: eu quero saber.
Letícia: sua mãe não sofreu um acidente Manu — ela entrou no quarto —.
Manu: o que? Como você sabe disso Letícia?
Letícia: minha mãe me contou esse tempo atrás — olhou pra Luana e voltou a me olhar —.
Manu: o que aconteceu? De verdade? — engoli a seco e todos ficaram me olhando — FALA! EU QUERO SABER.
Letícia: sua mãe descobriu da traição do João, e brigou com a minha mãe. E ela se matou — ela se encolheu e continuou me olhando — eu não disse nada, porque — interrompi —.
Manu: você era como uma irmã pra mim Letícia. Como mentiu pra mim assim?
Luana: ela é sua irmã!
João: Luana, por favor.
Luana: já que é pra colocar as cartas na mesa, vamos lá então João — olhou pra ele e sorrio sínica, voltou a me olhar — ela é sua irmã Manu, de sangue. É filha do seu paizinho, fruto de uma traição — fez uma pausa — comigo.
![](https://img.wattpad.com/cover/175447067-288-k699034.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Quase um casal |
RomanceEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia Capa: sophiadelrey • +16| Manu perdeu a mãe aos 11 anos, o que fez ser forte desde então. Foi criada pelo meu pai e a madrasta, tudo fluía naturalmente até descobrir o real motivo da morte...