GABRIEL💮
O dia foi bem corrido e tive várias reuniões, quando eu pensava que as coisas dariam certo pra mim era em vão, acontecia alguma coisa e me deixava puto. Estava cansado demais, queria deitar e dormir mas não ia adiantar e eu estava com saudade da Manu, tomei um banho e me arrumei, passei meu perfume e quando fui sair Patrícia me barrou.
Patrícia: onde vai? — deu um cheiro no meu pescoço — tá cheiroso assim porque? — arqueou a sobrancelha — pagodinho com o Rafael?
Gabriel: vou dar uma volta — me esquivei e fui pegando minha chave —.
Patrícia: conta outra Gabriel — cruzou os braços — você não me engana mais.
Gabriel: você tem noção de que tudo isso é fachada não tem? Então não fode Patrícia.
Patrícia: tá guardado Gabriel, tá guardado — ela disse vingativa —.
Liguei o foda-se e sai, peguei o carro liguei o som e fui direto pra casa da Manu, sei que ela não gostava de ficar lá então ia tirar ela desse sufoco.
Estacionei e observei sombra na janela, liguei e ela logo desceu e de pijama estava tão linda. Entrou no carro e me olhou surpresa, ainda estava bolada, depois de quase 6 meses eu conhecia aquele olhar.
Manu: o que você quer?
Gabriel: não vai deixar de ser marrenta?
Manu: eu sou? — arqueou a sobrancelha e me olhou sínica —.
Gabriel: qual foi — passei a mão no cabelo dela e a mesma fechou os olhos — eu sei que você quer isso Manu — fomos nos aproximando e já podia sentir a respiração dela —.
Manu: você está enganado — ela continuava de olhos fechados —.
Gabriel: então me pede pra ir embora — fiz uma pausa — pede pra eu nunca mais te procurar. E diz que não quer.
Manu: eu não quero Gabriel.
Gabriel: olhando pra mim.
Manu: Eu — ela abriu os olhos e me beijou —.
Entrelacei minha mão em seu cabelo pela nuca e puxei pra mim, nossos lábios se encaixavam perfeitamente. Sua mão acariciava meu rosto, ela mordia meus lábios suavemente sem machucar, continuamos por mais alguns minutos e as coisas foram esquentando, sua mão deslizou pela minha barriga até meu pau, a mesma apertou e abriu um sorriso entre o beijo sem atrapalhar, quando estava ficando melhor ela parou com selinhos.
Gabriel: vamos sair daqui?
Manu: pra onde? — me olhou surpresa —.
Gabriel: vem comigo, no caminho eu te explico — ela abriu um sorriso lindo —.
Manu: eu acho melhor a gente se ver só amanhã.
Gabriel: qual é Manu — ri e puxei o cabelo dela devagar —.
Manu: amanhã — selamos nossos lábios e ela saiu —.
Essa mulher vai me deixar louca, vi a mesma entrar e continuei no carro, encostei a cabeça no banco e balancei a cabeça, não levou 2 minutos e meu celular vibrou. Era ela.
MANUELA🌸
Entrei rapidamente em casa, eu queria ir com Gabriel ele era meu refúgio, quando estava ao seu lado esquecia o mundo mas não podia. Ele não pode achar que estou em suas mãos, ele ainda tem uma pessoa e não quero dividir ele com mais ninguém.
Assim que entrei em casa Luana começou com piadinha, subi e ela continuou.
Luana: não quero vagabundagem na minha casa não viu Manuela — disse alto e desci —.
Manu: sua casa? — perguntei sínica — a casa da minha mãe que você matou pra poder ficar, não só com a casa né ?
Letícia: o que está acontecendo?
Luana: por isso não quero você com essa garota Letícia, e tu acha que eu sou ruim ainda.
Manu: vai se foder Luana, acho que é isso que está faltando.
João: isso são modos Manuela?
Manu: só abre a boca pra defender a mulherzinha assassina?
Luana veio pra cima de mim mas ele segurou a mesma, ri nervosa e subi peguei meu celular e mandei mensagem pro Gabriel.
📩Me espera, por favor ❤ ️📩️.
Arrumei uma mala pequena e coloquei todo tipo de roupa e me troquei, nem disse nada a Letícia, sai e o carro dele ainda estava lá sorri ao ver, entrei e ele me beijou.
Gabriel: quer conversar sobre?
Manu: só quero ir pra bem longe daqui — sorri e encostei a cabeça em seu braço —.
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Quase um casal |
RomanceEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia Capa: sophiadelrey • +16| Manu perdeu a mãe aos 11 anos, o que fez ser forte desde então. Foi criada pelo meu pai e a madrasta, tudo fluía naturalmente até descobrir o real motivo da morte...