PATRÍCIA🌸
Meu casamento com o Gabriel ia de mal a pior, mas nada iria me separar dele. Não posso perder aquela herança e minha filha tem que ficar com nós dois, porque sei que ele iria fazer de tudo pra tomar a guarda dele.
Contratei a garota nova porque a vida dele é muito bagunçada, a agenda principalmente e quero que ela ache ele na hora que eu mandar, espero que não mande ela embora.
Sai da empresa e fui buscar Pietra na escola, fiquei do lado de fora do carro e ela veio correndo até mim.
Pietra: mamãe, mamãe — peguei a mesma no colo e enchi de beijos —.
Patrícia: Oi minha princesa — fui colocando ela na cadeirinha —.
Pietra: eu já tô grande não preciso disso — cruzou os braços —.
Patrícia: fala isso pro seu papai — dei risada —.
Pietra: tô com saudade dele — fez beicinho —.
Patrícia: hoje ele estará lá pra dormir com a gente tá bom? — sorri e entrei no carro —.
Acelerei pro nosso AP, ele ainda morava comigo mas dormíamos em quarto separado. Sexo só quando Gabriel bebia demais, oh homem pra transar gostoso quando está bêbado. Nilza deixou o almoço pronto, fui dar banho na Pietra por enquanto e desci pra dar comida, ela almoçou tudo e começou a bater o sono de todos os dias à tarde. Fiz a mesma dormir na sua cama e desci, fui até a sala de Gabriel pois precisava encontrar o testamento que o pai dele deixou, minha sogra pediu e era uma ordem, estava entretida até alguém me segurar pela cintura.
Patrícia: Você? Que susto ... — iniciou um beijo me deixando sem fôlego —.
MANUELA🌸
Pulei de alegria e soltei fogos de artifício ao saber que consegui o emprego, Bruna e Letícia se animaram também. Não avisei meu pai ele não precisava saber disso, essa semana ia transferir a minha matrícula para outra faculdade próximo ao serviço, como eu iria pagar? Não sei, mas vai dar certo.
Já estava trabalhando a 1 semana lá, e não encontrei com o tal poderoso chefão, as meninas falaram muito bem dele e sempre babando, era engraçado. Almoçava com a Bru todos os dias praticamente, ela se tornou uma grande amiga. Hoje meu dia foi bem corrido, a Patrícia não me deixava em paz querendo saber se o senhor Gabriel já estava na empresa, mas eu não vi e ela ficou muito brava.
Depois do almoço fiquei atolada em alguns relatórios que eu precisava entregar hoje pra ele, terminei, faltava pouco para o horário da saída dele, o meu já havia passado a tempo. Bati na porta e ouvi uma voz rouca bem gostosa de ouvir.
Gabriel: Entra.
Manu: Oi Senhor Gabriel, boa tarde — encostei a porta atrás de mim e fiquei vermelha ao ver o jeito que ele me olhava —.
Gabriel: Oi — ele sorrio — você é?
Manu: desculpa, Manuela — fui dar a mão para cumprimentar, ele levantou e beijou minha bochecha, corei na hora — prazer — sorri tímida —.
Gabriel: o prazer é meu — ele sorrio e sentou —.
Manu: aqui estão os relatórios — entreguei em suas mãos, ele verificou e me olhou —.
Gabriel: senta, por favor — fez uma pausa — você está atrasada ou precisa ir embora?
Manu: não, não — sorri sem jeito, na verdade iria chegar bem tarde em casa —.
Gabriel: Patrícia não me falou muito sobre você... — fez diversas perguntas principalmente da faculdade —.
Manu: e se vocês puderem me liberar amanhã na parte da manhã, eu preciso ir na faculdade transferir a matrícula pra alguma faculdade próximo daqui, ou trancar a mesma — sorri triste —.
Gabriel: porque? — perguntou curioso —.
Manu: problemas pessoais — estava sem jeito —.
Gabriel: Manuela — ele fez uma pausa — aqui na empresa temos algumas oportunidades para aqueles que têm interesse em faculdade, principalmente da área que atua aqui com a gente. E como você é da área de administração, podemos pagar 50% da sua faculdade.
Manu: não sei nem o que dizer — sorri animada —.
Gabriel: amanhã cedo está dispensada então ok?
Manu: obrigada Senhor Gabriel — me levantei —.
Gabriel: só Gabriel, por favor — ele sorrio —.
Que sorriso lindo era aquele? Eu estava babando e pouco me importando com o horário e que eu iria chegar bem tarde em casa. Bru havia saído mais cedo, fui direto pra casa estava ansiosa pra transferir a minha matrícula e nunca mais ver a cara de Eric, cheguei em casa eram 21h, estava exausta porém feliz.
Quando eu subir pro meu quarto meu pai me parou no início da escada, meu estômago embrulhava em ouvir a voz dele e da Luana. Vivia lá porque não tinha outro lugar pra ir, cruzei os braços e ouvi ele falar.
João: porque está chegando todos os dias nesses horários? E toda arrumada?
Manu: se você não percebeu eu estou trabalhando — sorri bem sínica —.
João: olha só, que bom filha.
Manu: não seja sínico tá? Não finge que está feliz. Nem você nem a nojenta da sua mulher.
João: por favor Manu, sem essa tá.
Manu: e desconsidera qualquer boleto da faculdade se chegar aqui tá? — pisquei e subi —.
Não estava com saco pra isso, precisava de um banho e cama e foi isso que eu fiz. O celular despertou as 7h, meu corpo queria continuar ali dormindo gostoso mas não. Hoje eu iria colocar um fim no meu passado que não gosto nem de lembrar, tomei um banho pra acordar e sai, me vesti, a roupa social que tinha que usar e meu salto de lei, fiz uma make, passei meu perfume peguei minha bolsa e sai, o ônibus parou próximo a faculdade e fui caminhando, eu estava com medo da minha reação em rever ele, nunca mais vi, nem falei, nem procurei saber, exclui minhas redes sociais será que alguém sabia?
Quando entrei notei alguns olhares pra mim, fui rapidamente para a secretaria e fiquei 30 minutos ali resolvendo tudo, ainda bem que foi rápido queria chegar na empresa antes do combinado. Sai com as minhas papeladas e feliz por não ter que pisar mais ali, quando ia passar pelo último portão dou de cara com Eric e teus amigos nojento entrando, ele cheio de marra como sempre, respirei fundo e não consegui olhar pra ele.
Eric: vai me dizer que não sentiu a minha falta? — disse debochando e meu estômago embrulhou —.
XX: fez o que fez e agora está tímida? — disse um dos amigos alto e todos riram —.
Manu: você é escroto, é um lixo de moleque — fiz uma pausa — moleque né, porque homem nunca iria ter a atitude que você tomou.
Eric: Manuel — interrompi —.
Manu: cala essa sua boca nojenta, você é podre. Coitada da garota que cai na sua. Você só tem idade e status mas você é um lixo.
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Quase um casal |
RomanceEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia Capa: sophiadelrey • +16| Manu perdeu a mãe aos 11 anos, o que fez ser forte desde então. Foi criada pelo meu pai e a madrasta, tudo fluía naturalmente até descobrir o real motivo da morte...