Chapter Fifteen | Senhor bonitão?

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   DEPOIS DO SUSTO com a aranha de Alexa no guarda-roupas, ando e mexo nas coisas com todo cuidado possível

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   DEPOIS DO SUSTO com a aranha de Alexa no guarda-roupas, ando e mexo nas coisas com todo cuidado possível. Imagina se eu mato um ratinho achando que não é de ninguém aqui e depois Alixa tá chorando que o rato dela morreu? Ou melhor, e se eu não mato e realmente não é de ninguém? Tá difícil em.
Eu e Elliot iremos buscar essa aranha agora à tarde. Ainda bem que Alexa está na escola e chegará só mais tarde.

   — Vamos, Bela! Alexa já está pra chegar e temos que ir e voltar num pé só.

   — Já estou a ir! Espere, Elliot! — falei calçando meus sapatos.

   — Por um acaso você tem um pé em Portugal? — perguntou-me ele.

   — Por quê?

   — Apenas responda — falou-me balançando as mãos.

   — Você sabe muito bem que meu avô é português

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   — Você sabe muito bem que meu avô é português.

   — Ah, ora pois... havia me esquecido. Você tem um pouco do sotaque de lá.

   — Morei lá até meus quatro anos, depois vim para cá.

   — Sim, já lembrei. Agora vamos, Bela!

   Ao passar pela porta de saída, avistamos Suzane que nos metralha com perguntas.

   — Onde vocês estão indo? Pode trazer um blaser pra mamãe usar amanhã? Todos temos de estar bem arrumados, não? — falou ela olhando para Elliot e em seguida para mim.

   — O que tem amanhã? — perguntei.

   — Elliot não lhe contou? Minha irmã virá pra cá com as crianças e o marido passar uns dias com nós.

   — Eu contei sim Bela, você que deve não lembrar. Estamos atrasados mãe, vou levar Bela para um café. Não temos tempo para o blaser hoje, desculpe — falou Elliot bem grosso e puxou-me pelo braço.

   — E aí senhor Dants, quando iria me contar, de verdade, isso? — perguntei puxando meu braço de sua mão.

   — Agora.

   Fomos para o carro e fomos em direção ao aracnídeos em ação que ficava um pouquinho longe de casa. Elliot estava dirigindo, pois não podíamos chamar o motorista. O que Romulo diria se ele lhe contasse que fomos ao aracnídeos em ação?
   Em um momento, Elliot ficou a me olhar continuamente.

 O que Romulo diria se ele lhe contasse que fomos ao aracnídeos em ação?    Em um momento, Elliot ficou a me olhar continuamente

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   — Elliot! Olhe para a estrada!

   — Fica tranquila, esse carro anda até sozinho.

   — Por que estás a me olhar? — fiquei intrigada.

   — Quem diria, ahn? Elliot e Bela no mesmo carro sem estar se estapeando. Isso seria impossível se não estivéssemos seguindo o plano.

   — É mesmo. Mas lembre-se, estamos apenas seguindo o plano, senão eu já teria te pegado pelo pescoço.

   Andamos mais um pouco, quer dizer, andamos muito. Então, felizmente e finalmente chegamos.

   — Olá, viemos buscar uma tarântula que eu encomendei hoje mais cedo. Está no nome de Elliot Dants.

   — Só um momento, vou verificar — falou o atendente bonitão do outro lado do balcão que usava uma regata cavada, deixando bem à mostra os seus músculos.

   — Veja só que pedaço de mau caminho — sussurro no ouvido de Elliot e ele revira os olhos.

   — Senhor bonitão? — falou Elliot e o atendente o olhou — Essa menina aqui gostaria de te levar para casa — o atendente ri.

   — Ele é louco, não o dê atenção — falei, já parecendo um pimentão e indo em direção ao carro para me esconder.

   — Ei, ei, ei! Onde você pensa que vai? Você é quem vai transportar a aranha até o carro e levá-la em seu colo até chegar em casa. Não esqueça que a morte de Johny é culpa sua — o atendente arregala os olhos — Relaxa amigo, Johny era o nome da aranha que morreu e essa que estou levando é para substituí-la — o atendente parece voltar ao seu estado normal.

   O bonitão entra dentro de um lugar e sai com uma caixa um tanto grande. Suponho eu que a aranha estava ali dentro. Levo-a para o carro e seguimos em direção para casa.
   Elliot para em frente a um lugar que parecia uma padaria e eu o pergunto.

   — O que estamos fazendo aqui?

   — Falei para minha mãe que ia levar você para tomar um café. Eu particularmente não gosto de mentiras, e só o fato de estarmos escondendo esse plano, me agonia. Agora entre e aja como se fosse minha noiva de verdade, pois o dono daquele lugar é o melhor amigo de meu pai e se por um acaso ele nos vir brigando... não vai demorar muito a chegar nos ouvidos de papai. Vamos.

   — Nossa, não conhecia esse seu lado.

   Entramos e sentamos em um lugar interessante com uma ótima vista.
   Elliot pega seu celular e o vira para mim.

   — Sorria, uma foto para mamãe.

   Eu sorri e em seguida Elliot me fotografa.
Tomamos nosso café enquanto conversávamos e as vezes discutíamos baixinho, acho que faz parte de ter um noivo que você odeia.

Um Casamento ArranjadoOnde histórias criam vida. Descubra agora